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Avante Palestra

Foto: Nelson Almeira - AFP

Confesso que não assisti a partida do Palmeiras ontem contra o Tijuana. Achei que não precisaria, que já sabia o resultado e que hoje fosse abrir os sites esportivos e ler sobre a classificação alviverde. Mas o futebol é travesso e gosta de surpreender. Uma das características que o torna maravilhoso para uns e revoltante para outros.

Aos torcedores palmeirenses, não vejo motivo de revolta pela eliminação em si. Seria muito compreensível uma queda diante do Atlético-MG, que hoje considero o melhor time da América do Sul. Mas contra o Tijuana? Bom, dá pra explicar. Bruno falhou, é verdade, mas não foi a falha que determinou o resultado, afinal, até o pênalti que originou o gol do Palmeiras foi bem polêmico. O que se pode dizer é que ontem não foi a noite do Verdão. 

E é interessante como caiu justamente quando era considerado favorito. No único momento em que todos acreditavam numa vitória, suada ou não, já que todos os fatores giravam a seu favor, o Palmeiras sofreu um golpe do destino. Frango do Bruno, bola na trave, gol mal anulado, enfim, fatalidades que resultaram no adeus à Copa Libertadores da América. Já nos momentos em que entrou como 'azarão' calou a boca de muitos críticos.

Vontade, raça e garra não faltaram. Tanto que isso foi muito exaltado em diversos sites esportivos. Esses são alguns trechos que destacaram a luta palmeirense contra a desconfiança:

  • "O Palmeiras lutou até o último minuto, brigou por cada espaço em campo, mas precisava de mais atributos para avançar na Copa Libertadores" - LANCENET
  • "O Palmeiras chegou até as oitavas de final da Taça Libertadores no embalo de sua torcida. Jogando sem muito requinte, mas com garra, raça." - GLOBOESPORTE
  • "Agora fora da Copa Libertadores da América, o Palmeiras contava com a impressionante raça demonstrada na fase de grupos para ir além das oitavas de final do torneio." - PLACAR


E eles não chegaram tão longe sozinhos. A forma como a torcida palmeirense abraçou a equipe e se uniu em um único objetivo foi sensacional. Digna de aplausos, até porque sabemos que a fase que o clube enfrenta já há alguns anos não é agradável. E mesmo assim, nunca o abandonaram. Agora é o momento de resgatar toda a história e tradição do Verdão. 



A disputa não foi em vão e serviu para mostrar, tanto para aqueles que não acreditavam na capacidade da equipe palmeirense, quanto para os torcedores e jogadores, que eles são capazes. E por muito pouco não foram mais longe, mas tinham totais condições. As mudanças são necessários se tratando de elenco, a equipe precisa de reforços. Mas a atitude deve ser preservada. A torcida está  fechada com o time, tanto é que ovacionaram o nome do Bruno na volta para o segundo tempo, deram apoio, ou seja, estão fazendo sua parte e sabem que os que estão defendendo as cores do seu time precisam disso.

A realidade do Palmeiras agora é a Copa do Brasil e a Série B. Não tenho dúvidas de que, se continuarem com esse espírito, voltarão a Série A e também vão dar o que falar nessa Copa do Brasil.

Avente Palestra!

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A que ponto vamos chegar?

A partida do Santos contra o Palmeiras pelas quartas de final do Paulistão poderia reservar muitas coisas, afinal se tratava de um clássico. Um ponto me chamou a atenção já nas cobranças de pênaltis.

Era a terceira cobrança da equipe palmeirense. Wesley na bola, cobrança com uma leve paradinha, resultado: goleiro de um lado e bola no outro. Na comemoração, Wesley levou as duas mãos às orelhas em sinal provocativo á torcida Santista, como se estivesse dizendo, "Podem vaiar, gritar, não faz diferença" ou até mesmo "Cadê a torcida agora?". Qualquer tipo de interpretação leva ao ato provocativo. Esse até leve e bem comum no futebol. Do repúdio a essas provocações conseguiram trazer para o futebol o que pode ser considerado uma das coisas mais nojentas dessa fase moderna do esporte: a maldita frescura!

O volante do Palmeiras foi punido com cartão amarelo. O lance passou batido, não levantou nenhum questionamento, o narrador e comentarista da partida concordaram com a punição, nem o próprio Wesley reclamou. Mas me deixou revoltado.

O jogador está no direito dele. Pra onde estamos indo? O cara não não pode mais comemorar um gol de forma exaltada, pulando nos alambrados, tirando a camisa, fazendo gestos simples pra torcida adversária, que também provoca o jogo inteiro. Tudo leva à punição. Cara, daqui a pouco os atletas vão pedir desculpas depois de marcar um gol.

Vejam bem, não estou defendendo atos provocativos que geram a violência. Pelo contrário, a provocação tem limite. Porém atos como o do Wesley são comuns e não ferem ninguém, ou algum torcedor santista ficou ofendido? Pô, se ficou, na boa, vai se tratar! Os torcedores não xingam e provocam? O jogador tem o direito de dar a resposta quando for comemorar o gol ou a vitória de sua equipe. Volto a dizer, desde que tudo não passe das quatro linhas. Futebol é um esporte e a provocação faz parte dele. É uma coisa natural.

Alguns dos caras que foram geniais em suas provocações e te fizeram rir em algum momento.
Obvio que existe meio mundo de babacas que não sabem lidar com isso e querem resolver tudo na porrada. Não falo apenas de torcedores, porque a violência dentro dos gramados, por parte de jogadores e membros da comissão técnica, também contribuiu muito para chegarmos a esse ponto. É por causa dessa mentalidade fraca do ser humano que nada vai pra frente.

Mas o que não pode é deixar que isso cresça de forma desnecessária. Pô, hoje em dia, um jogador não pode dar um drible desconcertante que já começa a ladainha: "Esse cara tá querendo aparecer"; "Isso não se faz, tem que respeitar"; "Dá uma porrada nele, que daí quero ver ele fazer isso de novo". O espírito esportivo não é esse. O drible é a coisa mais bonita do futebol, mostra a habilidade que poucos têm com a bola nos pés e deve ser, cada vez mais, exaltado por todos. Não é falta de respeito.

Os jogadores que estão começando agora vão chegar com essa mentalidade de que tudo é proibido. Não, não é isso, tudo tem seu limite, e o respeito vem à frente de tudo, mas coisas como essas não devem ser punidas, muito menos proibidas. Tenho certeza que muitos dão risada de tantas provocações que vários jogadores já fizeram na história do futebol.

Esse é o caminho, dê risada. Aprenda a viver com essas provocações, afinal, todos conhecemos o velho ditado 'um dia da caça e outro do caçador', é muito melhor quando não ligamos e participamos de forma saudável. No futebol o mundo gira e quando você menos espera as coisas que vinham bem, desabam. E vice-versa.

Temo muito pelo futuro do futebol...

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Só depende deles


A vitória do Palmeiras não deve ser considerada uma surpresa. Jogando em casa, com grande apoio da sua torcida, a equipe foi superior. Venceu com méritos. Mesmo apresentando falhas, o que é natural, pois a equipe possui limitações.

O momento conturbado do Palmeiras gera muitas desconfianças sobre o desempenho que a equipe terá na competição. A grande maioria pensa que pode ser o maior fiasco da história do clube. Não estão loucos, apenas seguem a lógica.

Na partida não vimos um Palmeiras diferente do que já estamos acostumados. Instável, com falhas defensivas e muita insegurança. Porém, a vontade de vencer e contrariar todo o país foi muito maior. As dificuldades apareceram, a equipe se abalou depois de sofrer o empate, mas não deixou de procurar a vitória. Foram premiados por isso. De tanto insistiram, o gol apareceu. Sofreram até o último minuto, mas saíram com a vitória. E o mais importante, o alívio depois da pior estreia de Taça Libertadores da América para o Palmeiras.

Digo pior, pois a pressão que envolvia essa partida era imensa. A desconfiança da torcida, a insegurança dos próprios jogadores e a mídia buscando apenas outro motivo para afundar ainda mais o clube.

O Verdão aceitou o desafio. Se o momento não é bom, são considerados ‘zebras’ na competição, deixe da forma que está. A vontade e a garra desse grupo é o que pode fazer a diferença.

Se a derrota ganharia uma grande repercussão, imagine, se esse grupo der uma reviravolta nessa história. Mesmo que não seja campeão. Mas que façam uma campanha digna do clube que defendem.

Já que a técnica não é das melhores. E o fiasco era dado como iminente, os jogadores não tem nada a perder. E o comprometimento do grupo, a vontade de vencer e a raça podem fazer com que esse grupo recupera toda a tradição da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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Passou da hora


(Foto: globoesporte.com)

Incrível como um clube de tamanha expressão como o Palmeiras se tornou motivo de piadas. Como uma diretoria teve a capacidade de levar um clube de grandes histórias para a lama. Não vem de hoje, lógico. Desde que a equipe caiu para a segunda divisão pela primeira vez, as mudanças que deveriam ser feitas, não ocorreram e os erros se repetiram.

Ontem, mais uma marca negativa na história do Verdão. Jogando diante de sua torcida, contra o estreante na elite do Paulistão, Penapolense, foi vítima de sua própria desorganização. Óbvio que seus adversários tiveram méritos, e muitos. Com um a menos em campo, jogando fora de casa e enfrentando pela primeira vez uma equipe grande de São Paulo, venceu a partida.

No papel a superioridade dos alviverdes é indiscutível. Porém, ontem, os palmeirenses não viram isso dentro de campo.

(Foto: lancenet.com.br)
É verdade que o ano está começando, os jogadores ainda estão ganhando ritmo de jogo. Mas para uma equipe como o Palmeiras, que busca mais que tudo este ano, recuperar a paz, perder jogos como esse só pioram a situação. Um novo ano começou e muita coisa precisa mudar. O novo Presidente do clube assumiu recentemente, não teve tempo de mexer em muita coisa. Mas o tempo joga contra o Verdão neste momento.

Sem grandes reforços, um início de temporada regular, problemas internos a serem resolvidos, quanto mais o tempo passa, mais a paciência do torcedor vai se esgotando. Paciência é a palavra chave para o Palmeirense neste momento. A cobrança deve existir sim. Mas que venha acompanhada também do apoio, que, diga-se, nunca faltou. As vaias ontem foram merecidas. Alguns jogadores não concordaram, mas é uma reação natural de todo torcedor que vê seu time perdendo para outra equipe infinitamente inferior.

Se alguns vaiaram, também houve quem aplaudisse. Aplaudiram o que? A garra? O futebol apresentado? Acho que não. Esses que incentivaram sua equipe, sabem que seu apoio é fundamental para esses jogadores que representam seu clube. O clima já não é favorável, e se seus torcedores ficarem contra, de onde virá a força para reverter a situação tão incomoda no Palmeiras?

(Foto: lancenet.com.br)
Hoje, mais do que nunca, o torcedor palmeirense deve ir aos treinos e jogos. Para cobrar, reivindicar tudo o que tem direito e exigir muito da sua diretoria. E deve fazer o dobro na hora de apoiar, aplaudir e incentivar sua equipe. Esse é o papel do torcedor.

Agora todos do clube também possuem o seu papel, e toda a diretoria, como também os jogadores e membros da comissão técnica tem obrigação de buscar fazer o melhor e até o impossível em benefício do clube.

Os erros foram cometidos de todas as formas possíveis nesses últimos anos.

O Palmeiras merece respeito e já passou da hora de começar a modificar toda a situação e recolocar a Sociedade Esportiva Palmeiras entre os grandes clubes do Brasil.

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As 5 falhas do Palmeiras



Divulgação



















Sites e programas esportivos costumam proferir aqueles mesmos velhos ditos, como: “os erros de um time para explicar uma possível queda”, ou “os acertos de x time no caminho até o título” para assinalarem erros e acertos na estrada rumo ao título ou rebaixamento para determinada equipe. Seguindo esta premissa, resolvi elaborar de acordo com minhas poucas análises, as 5 falhas que podem ocasionar o rebaixamento da Sociedade Esportiva Palmeiras.

1ª Falha: Deixar o Campeonato Brasileiro de lado e ocupar-se exclusivamente na Copa do Brasil.

Obviamente o elenco alviverde era limitadíssimo, logo, para uma competição tão difícil como o Brasileirão, seriam imprescindíveis as mudanças no time, tanto em contratações como as dispensas. Nada aconteceu e hoje o time paga bem caro por não ter peças de reposição para Barcos, Valdívia e Assunção.

2ª Falha: Apostar em jogadores “duvidosos”

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Grande parte do elenco não tem a mínima condição e qualidade para vestir a camisa desse grande clube brasileiro. Jogadores como: Obina, Betinho, Mazinho, Patrick, João Victor e Leandro Amaro, nitidamente sentem a imensa pressão da diretoria e torcedores.

Valdívia não deu uma assistência sequer, muito menos fez gols no campeonato, e quando o time mais precisava, ele se machucava, agora está alheio a toda reta final do Brasileirão. Já Daniel Carvalho trouxe grandes expectativas, mas claramente fora de forma, é outro que nada colaborou para o time.

3ª Falha: Apostar demais em Scolari

Felipão só foi demitido em Setembro, quando o time já estava numa zona decadente, e com apenas 20 pontos no campeonato foi embora e deixou a equipe afundada na lama. Se não me falha a memória, a diretoria palmeirense sempre deu a carta branca para Felipão, sobretudo nas contratações e grande parte dos atletas que citei acima como incompetentes - foi ele quem trouxe as figuras. Desde que regressou ao clube em 2010, o time realizou uma enorme coleção de fracassos e o técnico tão prestigiado e adorado, só obteve o título da Copa do Brasil.

4ª Falha: Diretoria problemática

No panorama político, o clube sempre foi mestre de uma grande desordem, logicamente isto atrapalha os atletas. Essa guerra que por sinal, nunca termina e desde o tempo do pôster preto e branco, ela persiste em surgir mais do que o próprio futebol do clube.

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5ª Falha: Dependência extrema em Barcos e Assunção.

Hoje em dia, falar em Palmeiras é falar nestes dois jogadores, e não é pra menos! Quase todos os gols saem das ótimas cobranças de faltas de Assunção, ou das boas jogadas do Barcos. Beleza! Você pode dizer pra mim que o Santos também é dependente de Neymar, blá, blá, blá. Entretanto, no Santos, os demais jogadores tem um bom nível técnico - não deixando cair em tamanha proporção o desempenho do time a ponto da preocupar-se com a Série B.

Essas foram as 5 falhas que em minha opinião, o Palmeiras cometeu ao longo de todo o ano. Acredito que o time será rebaixado sim, precisando então, tomar essa eminente queda como aprendizado, refazendo inteiramente o clube como fizeram magnificamente: Corinthians e Grêmio.

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Reciclagem para ontem

Para um país que vai sediar uma copa do mundo daqui a menos de 2 anos, nós estamos péssimos em um dos quesitos mais importantes do futebol, que é a arbitragem. Erros absurdos e em sequencia, ocorridos na última rodada do Brasileirão, que criam uma verdadeira mancha na qualidade dos nossos campeonatos, e na credibilidade do esporte que é a maior paixão nacional.

Primeiro foi aquela PRESEPADA que fez o Chicão, no jogo entre Inter e Palmeiras. A cobrança do polêmico escanteio foi NA FRENTE dele, mas ele não conseguiu ver. Como se não bastasse, ainda tivemos que presenciar quase cinco minutos de total indecisão da turma do apito, todos eles sem saber o que fazer, ou quem acusar.

Não vou entrar no mérito da ajuda do delegado, nem nada. Se ele viu o erro, fez o certo ao avisar. Como ele soube, eu não sei. Só sei que o Chicão, além de cego, é ruim pra caramba.

Abrindo um parenteses no assunto, é realmente triste um clube com a grandeza do Palmeiras está fazendo para tentar se manter na primeira divisão. É preciso jogar bola, e não procurar se apoiar em galhos podres para ficar de pé, por mais que eles digam que estão com a regra a seu favor.

O gol do Barcos foi MUITO roubado, foi escandaloso! Qual é o exemplo que a Sociedade Esportiva Palmeiras está dando, principalmente para aquele moleque que está começando a entender de futebol, quando recorre junto a CBF a anulação do jogo? O crime compensa, é isso?

A atitude da CBF suspendendo a pontuação do jogo é compreensível, mas espero que ela use o bom senso no dia do julgamento.

Voltando ao assunto arbitragem, ontem no jogo entre Atlético MG x Flamengo, em Minas, assistimos a outra atuação vergonhosa dos caras de amarelo.

O árbitro da partida, Sandro Meira Ricci, velho conhecido do futebol brasileiro por sempre estar avacalhando o espetáculo, aprontou mais uma das suas. 


E olha que o lance nem foi tão difícil de interpretar. Aposto que qualquer flamenguista que viu o jogo ontem deve ter pensado na mesma hora:

"Pô Ibson, seu filho da mãe, que idiotice!"

Mas aí o juizão resolveu colaborar muito com a nação rubro-negra. Não estou dizendo que ele quis favorecer o Flamengo, apesar de o clube indiretamente ter sido. Estou dizendo que o juiz errou, e de maneira bizarra. E não só sou eu digo que digo isso.


Quanto as expulsões, acho que foram corretas, mas o lance do pênalti foi capital. Como bem disse o Ronaldinho, "poderia ter mudado a história do jogo". Concordo.

Olha, nós sabemos que arbitragem ruim não é um problema só nosso. Semana passada a Inglaterra foi protagonista de outro absurdo, mas o nosso problema é a recorrência. Vira e mexe tem críticas, falatórios e muito mimimi. O Atlético se diz perseguido, o Fluminense marcado, o Palmeiras injustiçado.

E olha que eu nem falei do pênalti do Renato Silva no Romarinho, domingo passado.

Todos tem suas razões, só que não.



O que é certo é que isso precisa melhorar urgentemente.


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"La mano de...?"

Internacional e Palmeiras vivenciaram em seu ultimo confronto uma situação inusitada. Inspirado em “Maradona”, o também argentino Barcos utilizou sua mão para marcar um gol e tentar iludir quem viu o lance, para que acreditassem que ele tivesse arrematado a bola com a cabeça. A atitude antiética do jogador palmeirense resultou em uma tentativa de anular o jogo, iniciada pelo clube paulista. Ocorre que a FIFA proíbe a adequação de instrumentos eletrônicos como forma de validar ou anular lances nos jogos, e o gol de Hernán Barcos só foi anulado porque o delegado da partida consultou jornalistas sobre o lance e informou a irregularidade ao quarto arbitro.
A partida acabou em empate por 1 a 1. Poderia ter sido vitória do Palmeiras, por 2 a 1, caso o gol não fosse anulado. A partida não foi anulada, mas alargou uma brecha para discursões sobre a polêmica relação entre o futebol e tecnologia. Até onde a tecnoligia pode ser benéfica ao esporte, uma vez que a principal entidade responsável por administrar (FIFA) esse porte no mundo todo, considera o erro parte do jogo.

O que mais parece ser uma visão conservadora, na verdade é uma estratégia atualíssima de “mercado”. A relação direta com o erro humano, com o esporte, apenas desmerece sua credibilidade do jogo. Mas quem não se frustra com um gol mal anulado ou comemora quando seu time sai do aperto, mesmo que o gol anotado seja irregular? Quem não vê um erro de julgamento provocar uma falta na entrada da área e fica apreensivo se o time vai marcar o gol que lhe dará a vitória, ou fica apreensivo por que o outro time pode marcar o gol em um lance que não deveria ter ocorrido? A relação indireta do erro com o esporte, nesse caso o futebol, acentua os sentimentos gerados pelo esporte e cadencia uma plateia ainda maior para o show. Além, é claro, de favorecer inúmeros outros programas que anseiam por lances deste modo para comentar e aumentar sua própria audiência.

O recurso mais avançado que penetrou nas partidas de futebol foi a chamada “bola inteligente”. Uma bola com um microchip dentro que ao atravessar um campo magnético gerado atrás do gol, na distância exata que a pelota levaria para ser anotado, enviaria a informação para um “relógio” no pulso do arbitro. Hoje, isto já não é permitido no futebol. Porém foram adotados dois árbitros que margeiam a linha de fundo próximo das traves, atentos a posição da bola no instante máximo do futebol (o gol), para confirmarem, ou não, o lance. Estratégia que pode reduzir os erros da partida, ou pode acentuar novos... 

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A dureza do velho não tarda



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Rema, Barcos!

Se a posição do Palmeiras no Campeonato Brasileiro é desesperadora, com o time em 18º lugar, a quatro pontos de sair da zona de rebaixamento, pode-se dizer o contrário em relação à Copa Sul-Americana. Contudo, apesar da folga com o placar de 3 a 1 estabelecido no Pacaembu durante o jogo de ida, o Verdão não quer dar mais brecha ao “contratempo”. O time joga às 21h40 de hoje, contra o Millonarios, no estádio El Campín, em Bogotá, e pode perder por até um gol de diferença.

Resultado de 2 a 0 dá a classificação às quartas de final para a equipe colombiana,
mesmo 3 a 1 leva a decisão para os pênaltis. O técnico Gilson Kleina não poderá contar com Henrique, Marcos Assunção e Maurício Ramos, inicialmente relacionados, mas cortados de última hora pelo departamento médico. No lugar deles, Román, Wellington e Betinho viajaram com o time.

O Palmeiras deve ir a campo com a seguinte escalação: Bruno; Artur, Román, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, Tiago Real, Patrick e Daniel Carvalho; Hernán Barcos e Luan.

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TUDO VERDE!




Palmeiras é o mais recente campeão da Copa do Brasil, o empate com o Coritiba no Couto Pereira (1x1) deu ao verdão o bi-campeonato, agora já são 11 conquistas, contra 9 do Santos.
Muito contestado pelos críticos, o time palmeirense cala a boca de muitos, os que pronunciaram a impossibilidade de conquista, e outros que já cravavam o Coritiba como campeão, justificando o vice-campeonato do ano passado. Não! Palmeiras com seu  time limitadíssimo mostrou que se ganha dentro de campo, e o Couto Pereira ontem ficou pequeno para a torcida alviverde.

A PREVISÃO:
Como já era prometido, o Coritiba iniciou a decisão tentando abafar o time paulista e criou no começo da partida, aos 3 e aos 6 minutos, as duas primeiras chances do jogo, a primeira com Everton Costa e outra com Everton Ribeiro.
Para mostrar que não ficaria atrás todo o tempo, o Palmeiras foi ao ataque e quase abriu o placar com Juninho aos 12 minutos.

Aos 19, outra possibilidade, dessa vez com bola parada. Marcos Assunção cobrou falta e PASMEM! Betinho, livre, sozinho e em posição legal, perdeu um gol feito!

Aos 26 minutos, Thiago Heleno cometeu falta perto da área, mas Everton Ribeiro parou na barreira. 28 minutos e Heleno erra novamente ao esperar o quique da bola, Everton Costa o desarmou e rolou para Rafinha finalizar com muito perigo, mas a o chute foi para fora.

37 minutos de jogo e Thiago Heleno sentiu uma contusão muscular na coxa esquerda e teve de ser substituído por Leandro Amaro, que não teve nenhuma peleja no resto do primeiro tempo, já que a única ofensiva do Coritiba foi um chute ruim, de Roberto.

Segundo tempo da final, o Coritiba passou a atacar mais, reprimindo o Palmeiras em seu campo de defesa. Aos 6 minutos Everton Costa ousou de muito longe, a bola desviou em Leandro Amaro e saiu de campo.
Tentando segurar a bola no ataque, aos 6 minutos Felipão Scolari trocou Daniel Carvalho por Luan, mas o Coritiba não deu nenhuma lacuna para a tática dar certo. 

CORITIBA SAI NA FRENTE:


Gol! Aos 17 minutos o ótimo Lincoln sofreu falta na entrada da área depois de driblar todo mundo. Ayrton cobrou muito bem abrindo o placar: 1 a 0 no Couto Pereira!

Gol! Palmeiras só precisava disso para levar o título, o Coritiba mal comemorou o primeiro gol, pois aos 20 minutos Mazinho foi derrubado perto da área numa falta polêmica; Marcos Assunção não tinha nada a ver com isso, cobrou extraordinariamente e o fraco Betinho desviou de cabeça: 1 a 1, a torcida do verdão silenciou o estádio.


MAS QUE NADA!
Com o gol de empate, o Coritiba precisaria marcar mais 3 gols para ser campeão, e os jogadores paranaenses tremeram nas bases, e não conseguiriam passar pelo eficiente sistema defensivo da equipe paulista.

No final do jogo a equipe alviverde ainda arrancou de sua torcida gritos de olé, enquanto que o bi-vice Coritiba, apelava para a violência, tendo Pereira expulso numa falta violenta. 4 minutos de acréscimo, tudo verde, torcida cantando, o árbitro encerrou a partida e os jogadores iniciaram a festa do 11º título nacional do Palmeiras, que aumenta sua preeminência no futebol brasileiro; já são 11 canecos.

É CAMPEÃO!
Podem comemorar, torcedores palmeirenses, o título foi merecido e a festa só está começando!






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Rola a bola

O campeonato mais disputado e mais emocionante do mundo começou! O Brasileirão 2012 teve início neste sábado (19/05) e três jogos abriram a primeira rodada:


  • Palmeiras 1 x 1 Portuguesa;



No Pacaembu, um clássico paulista foi disputado. Apesar de se tratar de um clássico, a partida não foi muito badalada, até porque Palmeiras e Portuguesa não fizeram uma boa campanha no Campeonato Paulista e decepcionaram seus torcedores.

O Palmeiras iniciou a partida melhor, trocava passes, envolvia bem a equipe da Lusa, mas faltava acertar o último passe. Já que o último passe não encaixava, o jeito foi arriscar de fora da área. Foi o que Daniel Carvalho tentou, mas sem sucesso. Patrick tabelou com Barcos, invadiu a área e chutou em cima do Weverton. Barcos também teve boa chance ao puxar para perna direita e finalizar, obrigando o goleiro da Portuguesa a fazer uma grande defesa. A Lusa pouco ameaçava. Depois de uma boa troca de passes, Luan chutou de fora da área e fez o primeiro gol do Verdão e o primeiro do Campeonato Brasileiro de 2012.

Na segunda etapa o jogo caiu tecnicamente e as chances de gols foram raras. O Palmeiras assustou com Mazinho, que obrigou o goleiro Weverton a trabalhar mais uma vez. A partir dos 30 minutos, a Lusa se lançou ao ataque em busca do empate. Léo Silva mandou uma bomba que balançou as redes do lado de fora. Raí chutou cruzado e Bruno fez ótima defesa. Weverton estava inspirado e salvou novamente a Portuguesa depois de chute de Patrick. E aos 41’, o empate da Portuguesa. Depois de cruzamento da direita, Rodriguinho subiu sozinho e cabeceou para o fundo das redes deixando tudo igual no Pacaembu. No finzinho da partida o Verdão ainda mandou uma bola no travessão com Maikon Leite.

  • Sport 1 x 1 Flamengo;



O retorno do Sport à elite do futebol nacional não foi como os torcedores esperavam, ao menos o placar, pois este não resumiu o que foi a partida, em especial a primeira etapa. Os torcedores lotaram a Ilha do Retiro e viram um bom futebol apresentado pelo time da casa.

Apesar do primeiro ‘susto’ ter sido da equipe flamenguista depois de uma boa cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho que passou perto do gol defendido por Magrão. O destaque do primeiro tempo foi o goleiro rubro-negro Paulo Victor, teve uma atuação fantástica com grandes defesas. O primeiro lance que exigiu uma boa participação do goleiro, foi depois de uma boa jogada de Moacir que tocou para Marquinhos ajeitar e finalizar forte para boa defesa de Paulo Victor, espalmando para linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Edcarlos cabeceou firme e o goleiro do Flamengo fez uma brilhante defesa. Depois de uma cobrança de falta errada feita por Ronaldinho, o Sport armou um rápido contra ataque, Thiaguinho avançou e chutou para mais uma boa defesa de Paulo Victor. O Flamengo assustou depois de uma cobrança rápida de falta que deixou Kleberson de frente para Magrão, mas o volante finalizou em cima do goleiro.

No segundo tempo, Paulo Victor foi novamente exigido, logo aos 9’, depois de uma cobrança de falta de Marquinhos. Aos 12’, Moacir cruzou para Marquinhos que dominou, dentro da área, e colocou no ângulo de Paulo Victor que dessa vez nada pode fazer, 1 a 0 Sport. A esperança do Mengão era o Love. E o atacante levou perigo, depois de receber um passe de Deivid, Love tocou por cima na saída do goleiro e a bola acabou indo para fora. Mas não se pode dar espaço duas vezes para o artilheiro, na segunda oportunidade, recebeu um belo passe de Kleberson, e tocou rasteiro na saída de Magrão, 1 a 1. Aos 44’, Renê cruzou e a bola chegou a Moacir, o lateral, dentro da área, cruzou para o meio da área, a bola bateu no joelho do zagueiro Wellinton e bateu no travessão, na sequencia a zaga afastou, quase gol contra. 

  • Figueirense 2 x 1 Náutico

Figueirense e Náutico fecharam a rodada. Um confronto que não acontecia pela série A desde 2008. No último encontro dessas duas equipes, pela série A, deu Figueira, 4x3 no Orlando Scarpelli. Nesse ano o Figueirense decepcionou na final do Catarinense ao perder o titulo para o rival Avaí. Já o Náutico não conseguiu chegar à final do Pernambucano.

Os donos da casa fizeram um ótimo primeiro tempo. A proposta do Náutico de se defender e jogar nos contra-ataques era clara. Por muito pouco, em diversos lances, o Figueirense não abriu o placar da partida. Aos 3', Guilherme cruza, a bola vai direto para o gol e Gideão, goleiro do Timbu, manda pra escanteio. Roni também assustou, depois de boa jogada individual, o atacante invadiu a área e bateu cruzado mandando a bola pela linha de fundo. Guilherme apareceu novamente e finalizou de fora da área, levando perigo ao gol defendido por Gideão. O Náutico chegou em uma cobrança de falta feita por Souza que levantou direto para o gol e Wilson mandou para escanteio. Aos 35', a primeira finalização da equipe visitante. Saiu dos pés de Auremir, que arriscou de fora da área, jogando a bola à direta do gol de Wilson. Logo em seguida o Figueira respondeu com finalização de Luiz Fernando, a bola subiu e foi por cima do gol.

Na segunda etapa a partida esquentou e o Timbu assustou com 1' de jogo, Araújo invadiu a área e de frente para o gol, bateu cruzado e mandou para fora, melhor chance do Timbu até então. O Figueirense não deixou barato e aos 3' Toró puxou um contra golpe e deixou Túlio na cara do gol, o volante bateu forte e Gideão fez grande defesa. Aos 18', Roni fez outra boa jogada individual, passou por dois marcadores e finalizou de longe, mandando a bola para fora. Depois de uma cobrança de escanteio, o zagueiro Yuri do Figueirense cabeceou com perigo ao gol do Náutico, logo em seguida o Timbu respondeu,  Araújo foi lançado dentro da área e quase sem ângulo chutou forte, Wilson fez uma boa defesa. Araújo estava dando trabalho e aos 28' recebeu um lançamento, deixou a zaga para trás, na hora de finalizar se atrapalhou e a zaga do Figueirense se recuperou. Aos 31' Fernandes ajeitou para perna direita na entrada da área e mandou a bola no cantinho abrindo o placar no Orlando Scarpelli. O Náutico não deu tempo para os donos da casa comemorarem e logo após sofrer o gol, depois de uma cobrança de falta o árbitro marcou pênalti de Sandro em Ronaldo Alves. Araujo cobrou e deixou tudo igual. Aos 38' foi mostrado o primeiro cartão vermelho do Brasileirão 2012, Marcio Rosário cortou passe de Toró com o braço e como já tinha amarelo recebeu o segundo e foi para o chuveiro mais cedo. Aos 48', escanteio para o Figueirense e até o goleiro Wilson foi para área, depois do cruzamento Canuto desviou para o meio, Caio finalizou e obrigou Gideão a fazer uma linda defesa, mas no rebote o próprio Caio mandou para o fundo das redes, 2 x 1 para o Figueira, líder provisório do Brasileirão.

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Mais rápido que preparar miojo



3 minutos. Esse foi o tempo que o Corinthians precisou para virar o jogo e bater o rival Palmeiras e se tornar segundo colocado do Paulistão. Corinthians e Palmeiras se enfrentaram no Pacaembu, com recorde de público, até o momento, no Campeonato Paulista. Equilíbrio é a palavra que marcou a partida.

Desde o primeiro minuto de jogo, as duas equipes fizeram uma partida muito movimentada e com grandes chances de gol. O Palmeiras saiu na frente, com um belo gol de Marcos Assunção. E o Corinthians virou na segunda etapa, em apenas três minutos, com gols de Paulinho e Marcio Araújo (contra).

Com a vitória o Corinthians quebrou uma invencibilidade da equipe do Palestra Itália de 21 jogos e chegou aos 34 pontos. Já a equipe do Verdão caiu para a terceira colocação com 32 pontos.

HOMENAGEM


O humorista Chico Anysio, que faleceu nesta última sexta-feira (23/03/2012), tinha um grande carinho pelos clubes Vasco da Gama e Palmeiras. Ambos os clubes prestaram uma bonita homenagem ao humorista. Os jogadores entraram em campo com o nome de vários personagens de Chico escrito nas camisas. 

Marcos Assunção também prestou sua homenagem ao comemorar seu gol com um gesto que ficou famoso pelo personagem criado por Chico Anysio, o Professor Raimundo.


O JOGO:

A partida começou com bastante movimentação das duas equipes. E a equipe palmeirense teve a primeira chance da partida logo aos 40 segundos de jogo, em cobrança de falta de Marcos Assunção. O meia, em sua especialidade, chutou de longe e forte, obrigando o goleiro Julio César a dar um tapinha na bola para escanteio.

Um dos nomes mais comentados antes do clássico foi do artilheiro Hernán Barcos. Mas o atacante não rendeu o que a torcida esperava. Barcos teve sua melhor chance aos 9', quando recebeu um cruzamento de João Vitor, livre de marcação, o atacante cabeceou para fora. Aos 11', em outra cobrança de falta de Marcos Assunção, o meia voltou a assustar a torcida alvinegra, quase colocando a bola no ângulo direito do gol defendido por Julio César.

M. ASSUNÇÃO ABRE O PLACAR

O Corinthians pecava na marcação pelo meio, dando muita liberdade para os jogadores adversários. E surgiu dessa falha de marcação o gol do Palmeiras. Aos 17', Marcos Assunção recebeu livre, arriscou de fora da área e a bola contou com um desvio nas costas de Leandro Castán e 'morreu' no fundo das redes.

Depois de abrir o placar, os palmeirenses não se acomodaram e o jogo permaneceu aberto. O Corinthians passou a ter mais posse de bola e sair em busca do empate. Uma pequena confusão em campo surgiu depois de um choque entre Liédson e o goleiro Deola. O atacante, em posição irregular, recebeu um cruzamento de Fábio Santos, não teve o domínio da bola e acabou deixando o pé na trombada com o goleiro. A confusão foi logo resolvida pelo árbitro.

Apesar de possuir mais posse de bola o Corinthians sentia falta de um criador no meio-campo, e não conseguia transformar essa vantagem de ter a bola mais em seu domínio em chances de gol. O Palmeiras poderia ter ampliado aos 32', quando Barcos lançou Valdívia dentro da área, o meia driblou o goleiro do Timão, mas perdeu ângulo para o chute e mandou para fora.

VIRADA RELÂMPAGO - DOMÍNIO CORINTIANO

O segundo tempo começou de forma diferente. O Corinthians tomou a iniciativa e precisou apenas de dois lances para virar a partida. Os lances surgiram de bolas paradas, em duas cobranças de falta. Lances que são característicos do time palmeirense, mas que hoje sofreu do próprio veneno. Aos 3', Jorge Henrique cobrou falta para o meio da área, a bola desviou na mão de Marcio Araújo e sobrou para Paulinho mandar um foguete para o fundo do gol. Aos 6', em outra cobrança de falta de Jorge Henrique a bola viajou por toda a área e Marcio Araújo, tentando afastar, marcou contra. 

A fiel torcida explodiu no Pacaembu. A equipe palmeirense sentiu muito a virada e se abateu em campo. Por muito pouco o Corinthians não ampliou, aos 15 minutos, Emerson fez boa jogada individual, pedalou para cima de Leandro Amaro, deu o drible, invadiu a área e, na saída de Deola, cruzou para Jorge Henrique chutar em cima do zagueiro Juninho, que salvou o Palmeiras. Aos 19', foi a vez de Deola salvar o Verdão, depois de uma boa troca de passes da equipe alvinegra, Edenilson chutou da entrada da área e obrigou o goleiro a fazer uma defesa espetacular. 

O Palmeiras só chegou com perigo aos 23 minutos, quando Cicinho arriscou, a bola bateu no zagueiro do Corinthians e sobrou para Valdívia que pegou de primeira, jogando a bola por cima do gol, assustando o goleiro Julio César. A partir daí, o ritmo do Corinthians reduziu e o foi a vez do Verdão ir buscar o empate. Mas as jogadas não apareciam devido a forte marcação de seu adversário e aos constantes passes errados.

SOFRIMENTO ATÉ O FIM

A partida se encaminhava para o final, mas todos sabem que na escrita do Corinthians tem que ter sofrimento. E os últimos minutos foram os mais dramáticos para a fiel torcida. Aos 43', Marcos Assunção cobrou falta e Henrique, em condição legal, cabeceou com categoria, a bola tirou tinta da trave e foi para fora. Quase o empate do Palmeiras. 

Aos 46 e 47', duas faltas para Marcos Assunção cobrar, ambas contaram com a participação do goleiro Julio César, na primeira o goleiro tirou a bola de soco e na última segurou firme. 

A partida terminou assim, Corinthians 2 x 1 Palmeiras. Fim de uma invencibilidade que durou 21 jogos e se manteve um tabu: o Corinthians não perde uma partida para o Palmeiras, no estádio do Pacaembu, desde 1995.

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Palmeiras "preguiçoso" em maceió

Quarta feira, dia 14 de março. Depois de dez anos o Palmeiras voltou à Maceió. Dessa vez pra enfrentar o Coruripe pela Copa do Brasil. O ultimo confronto, que sempre é lembrado por torcedores e rivais, foi a derrota para o ASA por 1 x , também na Copa do Brasil. No jogo da volta o Palmeiras foi eliminado em casa depois de vencer por 2 x 1.

Voltando ao presente, na noite de Quarta, o que se via eram as ruas que cercavam o estádio Rei Pelé pitadas de verde, torcedores, órfãos de jogos do time paulista, animados e ansiosos. Animação ainda aumentada pela serie de invencibilidade de 19 jogos e a ultima vitória contra o Botafogo-SP por 6 x 2. O Palmeiras jogou em casa.

Como tudo no futebol é discutível, foi visto mais um episodio da rivalidade entre torcedores que torcem para o time do seu Estado e os que torcem para o time de fora. Um torcedor não pode tirar a razão de outro, paixão por um time é uma questão subjetiva. Não existem regras. Porem, não existe razão o torcedor do Palmeiras vaiar a torcida e o time do seu Estado. Principalmente um time que deixou sua torcida para vir jogar na capital.

O jogo

O Coruripe entrou com força máxima. O técnico Elenilson Santos armou o time com Juninho; Rogério Rios, Jacó Renato Melo e Rogerinho; Jota, Jair, Geninho e Adrianinho; Ivan e Washington. A intenção era levar o confronto para o segundo jogo.

O Palmeiras, que não contava com o lateral João Victor nem com Valdivia, ambos suspensos por exppulsão na ultima rodada do campeonato brasileiro passado, foi escalado com Deola; Artur, Henrique, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araujo, Marcos Assunção, Patrick e Daniel Carvalho; Maikon Leite e Barcos.

O time Paulista começou o jogo arrasador, trocando passes, sufocando o Coruripe. Logo Hernan Barcos abriu o placar, depois de uma troca de passes entre Henrique, o atacante e Daniel Carvalho. Parecia que ia ser fácil, mas o Palmeiras relaxou e o jogo esfriou. O Coruripe não se abalou com o gol sofrido. Felipão gesticulava, gritava, mas a impressão era de que ninguém o escutava.

Quando o segundo tempo começou a esperança era a do time acorda pós “carão” de Felipão, o Palmeiras até tentou matar o jogo, mas continuava frio. O Coruripe aproveitava para atacar, quase empatando aos 9 minutos, Henrique, bem no jogo, foi quem salvou em cima da linha.

Daniel carvalho, que errava muitos passes, saiu para a entrada de Carmona. Esse que pouco fez, quase não tocou na bola. O técnico penta campeão também tentou com Ricardo Bueno, mas o problema não era o ataque. A  ultima tentativa foi com Chico, que, logo que entrou, tentou rodar um pouco a bola, o que não é a função de um volante.

A torcida que fazia a festa era a do Coruripe. O time do interior se matava dentro de campo para manter o resultado. Alguns jogadores demonstravam claramente cansaço. Podia até ter empatado, seria um resultado mais justo. Já a torcida Palmeirense perdeu a paciência, e soltou gritos de “timinho”.

O jogo acabou, o Palmeiras preguiçoso parecia dizer “Já era tempo”, O Coruripe conseguiu fazer o que pretendia antes. O time paulista, se não ocorrer uma catástrofe, deve passar de fase. Mas deixou de ganhar uma folga e na próxima quarta. Faltou um pouco mais de empenho. 

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Será que tem ‘Zebra’ desta vez?

Em 2002 pela Copa do Brasil o ASA/AL eliminou o Palmeiras em pleno Estádio Palestra Itália. Em 2008 o Corinthians/AL suprimiu o Atlético/PR na Arena da Baixada. Já em 2009 com gol de Júnior Amorim o CSA venceu o Santos por 1 a 0 na Vila Belmiro e eliminou o peixe. Isso sem se falar de outras Zebras da Copa do Brasil – inclusive com equipes alagoanas.

Amanhã (14) no estádio Rei Pelé jogam Coruripe x Palmeiras, pela primeira fase da Copa do Brasil 2012. Será Zebra se o Coruripe eliminar o Palmeiras... No mais qualquer outro resultado poderá ser considerado normal.

Mais uma vez veremos o estádio Rei Pelé lotado. Lotados de alagoanos? Sim! Mas com o propósito de torcer pela equipe Paulista: o Palmeiras.

Ano passado testemunhamos Alagoas vestida de vermelho e preto com o Flamengo que veio jogar contra o Murici e ganhou por 3 a 0 – também pela Copa do Brasil.

Espero que amanhã o jogo seja qualificado tecnicamente. Que o Coruripe honre o estado de Alagoas e possa mostrar que nesta terra não tem ‘Zebras’ à toa.

Se zombar a Zebra vai rolar!

                                                 Em caso de eliminação do Palmeiras:



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