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Ê, Ponte Preta... Ê, Brasil...

(Foto: Daniel Garcia/LanceNet)
113 anos. Nem um único título de expressão. Rebaixado para segunda divisão em 2013. A chance de coroar o ano com o título da Sul-Americana. Todos os motivos para lutar até o último segundo de partida e... infelizmente, os pontepretanos terão que esperar mais um pouco para soltar o grito de campeão.

A campanha merece ser exaltada, afinal, tirar Vélez e São Paulo de qualquer competição não é para qualquer um. Porém, sempre condenei a covardia. Entendo toda a pressão envolvida, e também sei que jogar contra Argentinos, na terra deles, não é uma missão fácil. Mas, faltou colocar o discurso em prática, faltou acreditar, faltaram alternativas.

A Ponte Preta começou me surpreendendo, tirando os espaços no seu campo de defesa e procurando sair em velocidade, durante os primeiros dez minutos. O Lanús parecia nervoso, errava muitos passes na defesa. Aos poucos, a situação foi se invertendo, e apenas um time se manteve em campo.

A Macaca não conseguia ficar dez segundos com a bola nos pés, o que é abominável para qualquer equipe de futebol profissional. Para piorar, a bola parecia queimar nos pés dos alas da equipe alvinegra, forçando os volantes a saírem pelo meio, o que facilitou na ação dos defensores ‘hermanos’.

Após um momento irreconhecível, o Lanús foi para a guerra, e a Ponte começou a ceder. Os brasileiros não eram capazes de ganhar uma dividida sequer. Já os argentinos demonstravam espírito de campeão, e com facilidade chegaram aos dois gols do título ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa a Ponte até tentou, mas quando você desperta depois de 45 minutos em uma guerra, inverter a situação é praticamente impossível.

Engraçado que para os brasileiros é complicado jogar na Argentina. Só que vejo equipes argentinas se sentindo em casa no Brasil, até impondo medo. Por que o inverso não acontece? Simplesmente por falta de personalidade.


Enquanto perdemos tempo com medo da pressão Argentina, eles tiram onda. Mais um título, extremamente merecido, na conta deles. Na Sul-Americana: Argentina 6 x 2 Brasil.

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Será, produção???

Até agora não esta claro de Rogério Ceni permanecerá atuando pelo São Paulo em 2014. Seguem-se as indecisões, e várias especulações sobre os motivos que poderiam fazê-lo continuar atuando ou pendurar as chuteiras. De fato mesmo, nada!

Então vejamos pelo lado do ídolo, o que representa jogar mais um ano? É Rogério, pelo visto teria sido perfeito se aposentar em 2012. O goleiro virou mito, para os sãopaulinos, mas viu parte de seus fãs questionarem sua presença no elenco titular. Oscilou entre jogos memoráveis e partidas lamentáveis. Individualmente, perdeu seu grande tabu: cobrador de bolas paradas.
 

Mais um ano de contrato parece uma grande aposta. Com um bom time e boas atuações, poderia Rogério se redimir para com a torcida, mas também estaria se arriscando a repetir os feitos lamentáveis deste ano, e perder, também, credibilidade política dentro do clube. Eita “jogo de comadre”!

Devo lembrar, que quando demitido, Ney Franco chamou atenção para algo interessante. Segundo ele, Rogério questionava e se posicionava contra a presença do ex-treinador e de Paulo Henrique Ganso. Até o momento desta declaração, Ney poderia estar explicando porque foi demitido e porque Ganso amargurava a reserva. Exemplificando, portanto, porque qualquer presidente do clube do Morumbi quer ser visto perto do goleiro e ganhar, midiaticamente, seu apoio.

O que Ney Franco poderia estar ganhando com tais declarações? Já não estava mais no SPFC, conduzia um novo clube a novos números expressivos, dignos de outros trabalhos do treinador. Paulo Autuori veio e saio rapidamente, sem deixar saudades. Foi então que chegou Muricy Ramalho. Estranho é lembrar que em declarações do próprio Juvenal Juvêncio -ainda presidente do São Paulo- durante a ultima passagem de Muricy pelo tricolor paulista, que não gosta do modo como este treinador trabalha. Que não gosta do seu relacionamento com a imprensa. Que não Blá, blá, blá... E o treinador foi demitido um ano após ganhar por três vezes consecutivas o brasileirão com a equipe do Morumbi.


A situação do São Paulo não vinha digna de seu tamanho, e o clube relutou em contratar de novo Muricy. Vários treinadores passaram pelo São Paulo. Juvenal estava em baixa, e talvez não se reelegesse como presidente do São Paulo, mas convenientemente Rogério voltou a fazer grandes atuações. O mandatário engoliu seu orgulho e recontratou Muricy Ramalho, de forma provisória. Agora, a atenção dos são paulinos está voltada para quarta feira, quando Muricy deverá assinar novo contrato, e para o namoro, mais emblemático, de Rogério com sua renovação. E Juvenal? Convenientemente estranho... Eleições no São Paulo chegando, correto?

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Futebol é visto almoçando com política

Quando me falaram de empresas que são grandes de mais para fechar, acreditei que fossem, em sua grande parte, os bancos. Não os times de futebol. As empresas bancária têm renda fixa, literalmente. As pessoas depositam seu dinheiro, seus investimentos, e lá os deixam. Os times dependem da torcida, que varia conforme a situação do time nos campeonatos que disputa, e de seus patrocinadores, que não raramente descumprem os acordos firmados.

Lembro-me da crise de 2008. Mas que crise? Lembro-me que bancos faliram, empresas fecharam, países tiveram suas economias afetadas. Mas que países? Não o meu. Bem, aqui no Brasil a crise quase não foi sentida, mas onde ela foi?

Na Espanha, em pleno 2008, começo da crise, Florentino Peres renova a ideologia dos “galáticos” no Real Madrid e contrata os dois melhores atletas do mundo. Cristiano Ronaldo, por 92 milhões de euros, transferência mais cara da história até então, e o brasileiro Kaká, por 60 e tantos milhões de euros.

A crise, então, eclode; decola. Nesta mesma Espanha, seguem-se os anos com pessoas adulterando seus currículos, escondendo capacitações para não serem consideradas qualificadas demais para uma vaga abaixo de seu nível profissional e terem no final do mês um, baixo, salário. Mas o futebol segue crescendo... Real Madrid e Barcelona gastam como loucos em competição. Ozil, Di Maria, Khedhira, entre tantos outros do lado merengue e David Villa, Fábregas e alguns outros do lado catalão.

Mas espera, o clube de futebol F.C. Barcelona faz parte do grupo Barcelona e, portanto, do banco “Barcelona”. Será que a economia não estava tão fragilizada assim? Uma empresa pertencente a um grupo bancário, em um momento de crise na economia, podendo gastar tanto assim? Acontece que o Barcelona -clube de futebol- não podia perder torcedores para o momento político que ocorrerá na Espanha em 2014, então gastou tantos milhões em contratações pontuais e de “peso”, mas em contrapartida se aprofundou na loucura de aproveitamento da base, chegando a entrar em campo apenas com jogadores de suas fundações.

Agora entendamos um momento político diferente: O plebiscito para independência da Catalunha, marcado para 2014. Como sabemos -ou deveríamos saber-, a Espanha pode ser subdividida geopoliticamente em 4 porções, cada uma referente a um reino. Mas concentremo-nos na Catalunha. Essa poderá se tornar independente do território espanhol através de um plebiscito em 2014. Agora entendamos o que o clube de futebol Barcelona fez:

  1.  Acentuou os ideais de nacionalismo, “enlouquecendo” com o aproveitamento dos jogadores da própria base (jogadores e técnico);
  2. Manteve forte sua torcida, rivalizando com o arqui-“inimigo” Real Madrid na contratação de atletas de renome, como David Villa (maior artilheiro da história em jogos oficiais pela seleção espanhola) e Francesc Fabrégas (principal jogador do Arsenal e um dos principais entre os atuantes na Inglaterra, além de ser jogador da seleção e ter se formado nas categorias de base do F.C. Barcelona;
  3. Acentuou os ideais de nacionalismo, confeccionando uma camisa com as cores da Catalunha (mais vendida da história entre os segundos uniformes do “Barça”) para seu plantel.


O Real Madrid, entretanto, vendo a popularidade alcançada pelo seu arqui-rival, voltou a investir pesado e ganhar midialidade pelos números gastos. Quando, em 2008, o clube de Madrid trazia para seu elenco o português Cristiano Ronaldo, por 92 milhões de euros, ele não era aposta. Era o melhor jogador do mundo daquele ano, e a crise imobiliária (econômica) acabará de ter começado. Agora, em 2013, o mesmo clube de Madrid adicionou o Galês G. Bale a seu plantel, ao gastar nada menos que 100 milhões de euros, a transferência mais cara da história do futebol. Mas é aposta. Bale não é o atual melhor jogador do mundo. Não é o mais cotado para ser. Está atrás de Messi, Ribéry, Neymar, e do próprio Cristiano Ronaldo na atual cotação dos melhores do mundo. O Barcelona logo trouxe Neymar, oferecendo a seus torcedores a possível melhor dupla de jogadores da atualidade: Neymar e Messi. Além, é claro, de intensificar midiaticamente na promoção do brasileiro.

Para quem não sabe, na Espanha existe uma operação policial chamada de “operação pokemom”. Surpresos? Acontece que políticos desonestos não são exclusividade do Brasil. E na Espanha existe essa operação para identificá-los e prendê-los. Para isso, os policiais adotaram a frase “gotta catch them” como lema da operação. Mas, não me aprofundando neste caso, mesmo já tendo me aprofundado, imagino este cenário propício e essas relações duvidosas entre o mundo da bola e o mercado financeiro. Será que estão tão longe assim do mundo da política, também?


A Espanha foi escolhida nesta matéria apenas por causa do plebiscito do próximo ano. Existem outros bons exemplos no mundo da bola, como o caso do dono do Milan, da Itália, ser o atual ex-primeiro ministro italiano. Ou ainda aqui mesmo, no Brasil, com os diversos casos acerca da CBF, ou com o envolvimento específico de José Maria Marin com Sandro Rossell (presidente do Barcelona –que surpresa, não?!), ou até mesmo a questão do patrocínio da Caixa para com o Corinthians. Existem casos ainda como Romário, ex-futebolista que atualmente é deputado. Exemplos não faltam...
http://falepraquemquerouvir.blogspot.com.br/2013/12/futebol-e-visto-almocando-com-politica.html

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NO CONJUNTO DA OBRA, DEU A LÓGICA

(Foto: Getty)

Na pré-decisão comentei que a lógica e o conjunto colocava o Atlético-PR como favorito ao título da Copa do Brasil. A lógica por viver melhor momento, especialmente no Brasileiro, e o conjunto pela equipe ter importantes peças em diversos setores do campo. Porém também destaquei o risco que o Furacão estava correndo em decidir em pleno Maracanã.
Pois bem, em uma final em pleno Maracanã, lotado por rubro-negros cariocas, a lógica não poderia ser outra.

Quase ninguém acreditava - e me incluo nesta lista - a não ser os quase quarenta milhões de rubro-negros. Esses sim. Tinham certeza. Tanto que a equipe, envolvida por essa massa, pareceu encarnar o espírito aguerrido do Flamengo. O espírito vencedor.

Em nenhum momento, pude ver o nervosismo nos olhos dos torcedores, tampouco no dos jogadores. Pareciam tranquilos, esperando o momento certo de extravasar e soltar o grito de gol e de campeão. No fundo sabiam que o momento ia chegar, cedo ou tarde. E, diga-se, tinham todos os motivos do mundo para acreditar nisso.

O casamento da torcida com o time é de abrilhantar os olhos, o Flamengo é um dos poucos e privilegiados clubes que não necessitam, verdadeiramente, de uma equipe galáctica. Basta chamar a torcida, basta que os atletas que defendam essa camisa, entendam a canção que ecoa das arquibancadas, basta que eles entendam o mínimo de como é escrita a história do Flamengo.

Me precipitei ao julgar o Atlético como uma equipe mais conjunta, pois não é. Possui bons jogadores, de forma isolada, e só. Já o Mengão, possui apenas quarenta milhões nas arquibancadas somados a um elenco que mais parece uma família.

Dentro das quatro linhas, é difícil saber quem mais se destaca, e será mesmo que existe essa pessoa? Um não é nada sem o outro. Que o diga Wallace, jogador que hoje é a base da defesa rubro-negra, e teve como companheiro o jovem e seguro Samir. Assim como Luiz Antônio e Elias formam uma dupla sólida no meio. E impossível não destacar os ‘irmãos’ Paulinho e Hernane, que possuem tamanha generosidade, que até de frente para o gol, optam pelo passe para o companheiro que está mais bem posicionado.

Esse é o Flamengo de hoje, solidário, acoplado, sólido, constante e campeão. Um conjunto, que pode parecer limitado, porém que esconde uma força inexplicável. Que surge exatamente em momentos como os de hoje.

Tudo transcorreu conforme o roteiro. Afinal, por que o primeiro título de um clube no novo Maracanã ficaria com o Atlético-PR, quando poderia pertencer ao Flamengo? Simplesmente não seria lógico.

Mas é bom que fique claro que essa equipe, e essa torcida, fizeram por merecer. Esse campeonato registrou um grupo que viveu momentos de desacreditado, e que deu a volta por cima para se tornar o Campeão do Brasil.


Parabéns, a todos que são Flamengo. Esse título é de CADA UM de vocês.

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Campeão absoluto

(Foto: Marcos Ribolli)
Contestar a qualidade técnica do Campeonato Brasileiro deste ano não é loucura. Já colocar em xeque o tricampeonato do Cruzeiro, é inadmissível. O Brasileirão começou com muitos favoritos, como: Corinthians, Botafogo, Grêmio, Internacional e Atlético-MG. Outras equipes, como o próprio Cruzeiro, estavam no setor das dúvidas.

No caso da equipe celeste não é difícil de entender os motivos da desconfiança. Começando pelo (grande) técnico Marcelo Oliveira, duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil no comando do Coritiba, o treinador nunca foi figura preferida da mídia ‘modinha’. O restante do elenco havia acabado de chegar e apresentava nomes contestados. A falta de entrosamento, a desconfiança em torno do treinador e de alguns atletas são justificativas aceitáveis. O discurso era que o Cruzeiro seria um time a ser temido em 2014...

De fato deve ser temido, mas a equipe decidiu encurtar um pouco esse período.

E esse trabalhou começou quando a diretoria, ao invés de visar um time de estrelas, passou a buscar um time competitivo. Sem um investimento de saltar aos olhos, a diretoria montou um elenco com jogadores de grande potencial, e o mais importante, com opções em todos os setores do campo. Ou seja, montou um grupo. Fator determinante para uma competição longa e de muita exigência física como é o caso do Brasileirão.

A trajetória da Raposa nesta competição começou com sonoros 5 a 0 diante do Goiás. Seguidos de certa instabilidade. Até que esse grupo decidiu aparecer. Fábio, Dedé, Egídio, Lucas Silva, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Dagoberto, Willian, Júlio Baptista, Borges, enfim, melhor pontuar falando da equipe completa, afinal, todos foram decisivos em diferentes momentos.

Campanha indiscutível, técnico indiscutível, defesa e ataque indiscutíveis. Isso tudo reflete na regularidade, e no futebol bonito que o time mineiro está apresentando e encantando os amantes do futebol.

O título é digno do nome celeste, afinal, o Cruzeiro superou as dificuldades de um time montado em um curto prazo, e as todas as desconfianças para conquistar o Brasil.


Parabéns, Cruzeiro!

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A grande diferença


Foto: Gazeta Press
É fato que o Campeonato Brasileiro de 2013 não proporcionou grandes emoções. Especialmente na busca pelo título. Matematicamente, o Cruzeiro ainda não pode ser considerado o grande campeão brasileiro, mas a matemática que me perdoe. O título já tem dono, há muito tempo. Além dos 13 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, o time mineiro também administrou uma vantagem gritante no planejamento.

O grande diferencial dessa campanha pode ser visto nos números e no planejamento da Raposa. A equipe é a única do Brasileiro que consegue manter uma regularidade, aliando vitórias em casa, a surpresas quando joga fora de Minas. Vou pegar como exemplo da 30ª rodada para cá, quando o Cruzeiro já possuía uma ampla vantagem a seus ‘concorrentes’, se é que um dia realmente foram.

30ª rodada:

·         Cruzeiro: perdeu, fora de casa;
·         Atlético-Pr: perdeu, fora de casa;
·         Grêmio: empatou, fora de casa;
·         Botafogo: empatou, em casa;

31ª rodada:
·         Cruzeiro: venceu, em casa;
·         Atlético-Pr: empatou, fora de casa;
·         Grêmio: perdeu, fora de casa;
·         Botafogo: venceu, em casa;

32ª rodada:

·         Cruzeiro: venceu, fora de casa;
·         Atlético-Pr: venceu, em casa;
·         Grêmio: empatou, em casa;
·         Botafogo: perdeu, fora de casa;

São apenas três rodadas, mas resumem bem a parte decisiva da competição. O que falta de regularidade aos ‘concorrentes’, sobra para o Cruzeiro. Os adversários deixaram transparecer a falta de ambição. Por diversas vezes, Grêmio, Botafogo e Atlético-Pr não atuaram como equipes que visavam o título. Pelo contrário, pareciam focar na Copa do Brasil, ou até mesmo em se manter entre os quatro primeiros, para garantir uma vaga na Libertadores do ano que vem.

Apesar disso, a campanha da Raposa não pode ser colocada em xeque. Até o momento, são 21 VITÓRIAS, em 32 jogos.

Desde 2006, o Brasileirão é disputado com 20 equipes. Até então, o campeão com o maior número de vitórias, foi o São Paulo, em 2007, quando obteve 23 triunfos. É bem provável que o Cruzeiro supere essa marca.

Com um bom planejamento, o Cruzeiro montou uma equipe consciente e que sabia qual era seu objetivo. Diferente dos outros, que pareciam perdidos, a Raposa conseguiu, em apenas um ano, montar um grupo competitivo. Méritos para a diretoria e para o técnico Marcelo Oliveira, que souberam passar para o elenco, a seriedade e os objetivos do clube.


O título será a coroação de um ano muito bem planejado.

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Deixe que digam, que pensem, que falem

Todos já devem estar sabendo de toda a polêmica envolvendo a desconvocação de Diego Costa dos próximos amistosos da Seleção Brasileira. O jogador, após ter se naturalizado espanhol, escolheu vestir a camisa da Fúria, mesmo estando cotado a usar a Amarelinha na Copa do ano que vem.

Atacante do Atlético de Madrid, Diego Costa é o mais novo brasileiro aspirante a popstar em território europeu. Artilheiro do Campeonato Espanhol ao lado de Cristiano Ronaldo, o até então desconhecido em terras canarinhas tem mais gols no nacional do que o próprio melhor do mundo, Lionel Messi.

Desde o início do ano, Diego vem ganhando destaque no velho continente. Em março, Felipão decidiu chamá-lo. Ele se mostrou feliz, jogou, mas não convenceu quase ninguém. Resultado? Caiu no ostracismo. Não foi mais chamado pela seleção, e ficou de fora da Copa das Confederações.

Determinado, Diego não deixou a peteca cair, e iniciou a atual temporada voando. Marcando gols a torto e a direito, ele, que nunca jogou no Brasil, e construiu praticamente toda a carreira em terras castellanas, foi sondado pela Fúria para uma possível naturalização, tendo em vista a sua ausência nas últimas listas de selecionáveis do Felipão.

A CBF soube, decidiu agir e chamou o cara de novo. Mas Diego não quis, e preferiu defender o país que o adotou há muito tempo. Felipão não gostou da atitude, e disse que ele “virou as costas para o sonho de milhões”.

Mas, cá pra nós: estaria mesmo Diego Costa errado em escolher defender a Espanha? Estaria ele “traindo” seu próprio país?

CLARO QUE NÃO

Imagine você, filho adotado, que aprendeu tudo com seus novos tutores, desde os primeiros conceitos, a todo o seu desenvolvimento profissional. Você viraria as costas para eles, só porque seus pais biológicos, que nunca quiseram você de verdade, agora acenam com a possibilidade de tê-lo ao seu lado?

Pois é

Diego fez o que o seu coração mandava, e no meu ver, agiu corretamente. Tenho certeza de que ele faráum certo sucesso vestindo vermelho. Sinceramente, o desejo sorte. E para aqueles que estão o chamam de traidor, e dizem que o Brasil é o maior prejudicado, vai aqui o meu recado:

Diego é bom, mas não nos fará falta

Não vai ser por causa dele que vamos ser campeões, ou quem sabe eliminados. É verdade que vivemos uma crise de centroavantes já tem um tempo, mas acredito piamente no potencial dos nossos camisas nove.

Fred, com toda sua libidinagem, será o nosso titular. Jô tem sido um reserva competente, e sempre vem correspondendo. Damião, promessa, corre por fora. Walter, caso emagreça, seria uma bela surpresa. Hernane, caso tivesse um pouco mais de grife, vide Pato, é outro que poderia sonhar.

Isso tudo se não pintar, daqui pra Copa, outro Diego Costa por aí. Afinal de contas, somos o Brasil. Nascemos para jogar futebol, e não precisamos naturalizar ninguém pra isso.

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Com o futebol não se brinca

(Crédito: Site UOL)
Grêmio e Corinthians disputaram uma vaga na semifinal da Copa do Brasil, aliás, perdão, permita-me começar novamente. O Grêmio disputou uma vaga na semifinal da Copa do Brasil. Afinal, quem viu o Corinthians jogar, eu peço, encarecidamente, que me passe o contato do seu oftalmologista.

Todo esporte possui uma mística, porém a do futebol é tão forte, que o torna diferenciado. Nem sempre a equipe que mais busca, obtém êxito. Nesta partida, os gremistas devem ter pensado que o “deus do futebol” estava de palhaçada. Afinal, o que faltou aos gaúchos para matar o jogo ainda com a bola rolando? O time correu, marcou, se empenhou, buscou o resultado do início ao fim, e mesmo com suas limitações, não deixou de atacar. Olhando por esta ótica, fica difícil responder a pergunta.

Então vieram as penalidades, e a mística desse esporte tão amado resolveu acabar de vez com nossas dúvidas. Até a terceira cobrança, tudo dava a entender que o Walter passaria por uma situação predestinada, assim como aconteceu com o Romarinho em 2012. Substituindo o lesionado Cássio, o goleiro foi bem nas três cobranças, na última acabou não contando com a sorte.

A partir daí, os experientes Elano e Kleber trataram de por ordem na casa. Sobrou para o experiente Alessandro, e para a constante promessa Alexandre Pato. O lateral mostrou por que é um dos líderes do elenco, capitão do time. Goleiro de um lado, bola no outro, em uma cobrança firme e consciente.

Havia chegado a hora da verdade para o Pato provar o primeiro milhão de investimentos feitos em sua pessoa. Felizmente para uns, infelizmente para outros, Pato mostrou por que é uma eterna promessa. Batida displicente, com a desculpa de que: “eu treinei para bater no meio”. Pode até ter treinado, mas jogador de futebol não subestima uma lenda das cobranças de pênaltis, como o Dida, quando ele está bem na sua frente.


Ao fim do jogo, nossas dúvidas foram tiradas, afinal, quis a mística do futebol que o Grêmio passasse por um sufoco, até desnecessário, para mostrar que é preciso ser guerreiro, ter vontade e raça para se superar. Já para o Corinthians o futebol foi cruel, fez questão de mostrar na marra que neste esporte, moleque não tem vez.

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É pra glorificar de pé!

Enfim, a zica saiu. Alexandre Pato marcou. Isso significa que um dos atacantes se redimiu, o Corinthians saiu do zero, e levou os três pontos. Para o torcedor, um alívio. Para os críticos (como eu, no caso), um sopro de esperança.

(Foto: Marcos Ribolli/ GloboEsporte.com)
Não pelo resultado em si, afinal de contas, foi apenas 1 a 0. Mas sim pela forma como foram obtidos. Um jogo lúcido, onde a criatividade finalmente pareceu habitar no meio-campo alvinegro. Várias chances foram criadas, mas o placar denuncia que o aproveitamento foi baixo.

Entretanto, a mudança de postura foi o principal ponto da partida. O time jogou pra frente, querendo ganhar, e conseguiu. Méritos de Tite, que enfim cedeu às críticas feitas ao antigo esquema, e durante o jogo, enfim lançou um segundo meio campista de criação para auxiliar o ataque. Renato Augusto foi o escolhido, em um grande retorno ao time.

Para o torcedor, fica o desejo de que ele seja mantido entre os titulares. É verdade que Renato está voltando de lesão, mas o camisa 8 conseguiu fazer, em alguns minutos do segundo tempo, muito mais do que o Romarinho fez em um ano inteiro. Trocando em miúdos, o corinthiano tem sim razões para querer essa mudança.

Apoiado neste “sopro de esperança”, o Corinthians vai à campo contra o Grêmio nesta quarta (23) pela Copa do Brasil. Lá, o time deve entrar com otimismo. Seu ataque enfim deslanchou, e um simples empate com gols classifica os paulistas para a próxima fase. Mas não se engane, torcedor. Enfrentar os gaúchos em casa nunca foi tarefa fácil. No mata-mata então, nem se fala.

Logo, não se iluda. Foi só um jogo, uma boa melhora, uma vitória. Nada que apague a campanha limitada neste Brasileirão. Um título na Copa do Brasil pode mascarar as coisas, caso o troféu venha fruto daquele futebolzinho burocrático. Caso o comportamento mude, tal qual vimos no último fim de semana, em Itu, vocês podem pensar em um 2014 melhor.

Sim, 2014. Vencer Paulista e Recopa não são nada comparados a apatia mostrada na Libertadores, e do vexame vivido no Nacional.


OBS: O texto foi também está aqui, mas foi veiculado primeiro pelo portal Papo de Universitário, página em que eu, PV e Bruno vamos passar a colaborar a partir deste mês. Confere lá que a conversa é boa!

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Desabafo de um torcedor corinthiano


Com a cabeça mais fria, vamos falar sobre o SC Corinthians Paulista. Ontem, passamos vergonha. Torcedor nenhum gosta de passar por isso. Por isso ele fica indignado, xinga, pede a cabeça de jogador, do técnico, e até da mão do presidente. Aí vem a turma do "antes o cara não era o bam bam bam? Principal responsável por Brasileiro, Libertadores, Mundial e o caramba? E agora tu que ver o cara demitido?!" Bem.

Desde o início do Campeonato Paulista, o Corinthians não joga bem. Faz uma partida razoável aqui, outra enganosa ali. E só. Ganhamos Estadual e Recopa porque nossos adversários conseguiram ser piores que nós. JÁ FAZ TEMPO QUE ESSE TIME NÃO EMPOLGA. Aí vamos buscar "culpados". Vejamos os jogadores. Mantivemos quase todo o elenco campeão dos últimos anos, mas tivemos que vender o Paulinho, e dispensamos bons que fazem uma puta falta no elenco, como Chicão e Jorge Henrique.

Dos que ficaram, a grande maioria hoje faz raiva. Romarinho parece que só joga contra o Palmeiras, e fez aquele gol da bomboneira. Tirando isso, é uma draga. Danilo já poderia ter se aposentado. Lento, às vezes preguiçoso e sem recursos, passou a atrapalhar mais do que ajudar já faz tempo. Sheik está mais preocupado em beijar rapazes e levantar polêmicas, do que jogar bola. E a idade também pesa.

Dos que chegaram, me arrisco a dizer que nenhum deu certo. Pato é uma moça, Renato Augusto é bom, mas é de vidro, Ibson é um ruim que dói, e Maldonado um idoso. Nos menos badalados, ponho fé. Espero que Cléber e Jocinei honrem a camisa que vão vestir.


Ontem, Tite, um cara que eu aprendi a respeitar demais, fez o que eu espero do meu time: pôs pra frente. E digo mais, fez da forma que eu faço, por exemplo, no videogame. Uma pena é ter tido Ibson na meia, com o Edenilson na lateral. Precisamos de um cara do ramo na direita, urgente. Mas, apesar dos pesares, a formação ideal, PRA MIM é aquela, trocando apenas algumas peças.

Mas por que Tite está sendo cobrado? Por que ele merece sair? Porque parece estar desmotivado. Teimoso, veio mudar a porcaria do esquema só agora. Temos um dos melhores camisas nove do campeonato, mas não sabemos utilizá-lo. Temos o segundo pior ataque do Campeonato. Se não fosse o Gil lá atrás, estaríamos em uma situação ainda pior.

A verdade é a seguinte: Muita gente ali tem que sair. Tem muito nego acomodado porque "ganhou tudo". Tem que dar chance a quem quer mesmo. Tite tem que, como ele mesmo já disse em outras vezes, "ralar a bunda no chão" e encontrar alternativas. A diretoria tem que ser mais humilde. Admitir que tem problemas já é um começo. PRECISAMOS CONTRATAR. PRECISAMOS DISPENSAR.

PRECISAMOS AGIR COMO CORINTHIANS. E digo mais: Ou se concentra de vez nesta PACHORRA, e ganha a Copa do Brasil para se chegar na Libertadores, ou a parada vai dar merda. No Brasileirão, já não dá mais. Estamos em queda livre, precisamos de estabilidade.

E eu achando que o ano ia ser tranquilo.

Lamentável.

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