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Bastidores da Loucura

Eu acho que todos nós, apaixonados por futebol, que resolveram dedicar suas vidas ao jornalismo e a esse esporte que move multidões, fomos, e com certeza ainda somos, torcedores.

Cada um de nós já foi criança, e temos um time de coração. Quem me conhece, e também conhece o Bruno Protásio, sabe que nós somos corinthianos desde sempre, mas nunca deixamos de fazer nossos textos sobre os outros clubes com imparcialidade e dedicação.

Hoje, dia 16 de dezembro de 2012, o nosso Corinthians entrava em campo no Estádio Yakohama, no Japão, para disputar a final do Mundial Interclubes, diante do rico, perigoso, mas atualmente não tão badalado Chelsea, da Inglaterra.

Desde o jogo anterior, contra o Al Ahly, nós fomos assistir ao jogo juntos, no reduto da torcida do Corinthians em Maceió, o Telhado Bar, que fica ali no BAIRRO (beleza Luciano Huck?) da Jatiúca, parte baixa da capital alagoana. Lá quem "domina" é o pessoal da Fiel Alagoas, filial da Gaviões no Estado.

Enfim,

Chegamos hoje lá relativamente cedo, umas 6 e meia da manhã (O jogo começava às 7 e meia), mas desde essa hora TODAS as mesas do bar já estavam cheias. Acabamos tendo que ficar o tempo todo em pé, no meio da galera. Galera essa cara, que não parou de gritar em momento nenhum do jogo. É um pedaço do estádio, fora dele. É coisa de louco mesmo. Gritos de "Vai, Corinthians!" e "Sai, Zica!" ecoaram em quase todos os momentos do jogo, a cada troca de passes dos corinthianos e a cada defesa do Cássio. Quando o gol saiu e o jogo acabou... a emoção foi infinita.

Eu e Bruno já vinhamos pensando em fazer uma cobertura com vídeos lá no Bar desde antes das férias. Mas aí tiveram as provas, estágios, confraternizações...acabamos perdendo os prazos para conseguir junto a faculdade os equipamentos. Resolvemos fazer via celular mesmo. O áudio não ia ficar lá essas coisas, o enquadramento da imagem com certeza iria ser mais deficiente ainda, até porque minhas mãos tremem uma barbaridade.

Mas saiu mesmo assim

Nosso primeiro contato foi logo depois que chegamos lá, registrando a chegada do pessoal. O jogo já estava por começar, e o ambiente era fantástico. Colocamos no vídeo nossas impressões, análises e expectativas para o jogo. O que normalmente viria em formato de texto, escrito aqui, virou imagem e fala.



Confesso que os vídeos foram feitos por corinthianos estudantes de jornalismo. A missão era acompanhar o Corinthians, torcer por ele, e mostrar a torcida que acompanhou o jogo aqui em Maceió. Fizemos o possível para cumprir essa missão, e digo que conseguimos nos dois primeiros "boletins". O segundo foi feito durante o intervalo do jogo, do lado de fora do bar.



O último, já depois do gol, foi a partir dos últimos 5 minutos de jogo, no meio da galera mesmo. Peço que perdoem mais uma vez o áudio (muito baixo no terceiro vídeo) e o enquadramento, mas o câmera-man era totalmente calouro na arte de filmar. Mas ali ficaram expressas várias emoções, a angústia, o medo, o pavor em ver o Fernando Torres fazendo aquele gol, mas a vibração grandiosa ao ver que ele tinha sido anulado. O mais legal foi ver a reação da turma quando o jogo acabou.


Não só a da turma, mano. Mas a nossa

Voltamos a ser torcedores, pulamos, cantamos, zoamos.

Mais uma vez fomos corinthianos.

E como é bom ser assim.





Profissionalmente falando, ficou faltando o comentário sobre a parte final da partida. No meu ver, o Corinthians foi muito superior. Se impôs, não teve medo, peitou os ingleses, e os colocou "na roda" como diz a gíria, e o gol do Guerrero só fez comprovar tudo isso. Lógico que o Chelsea chegou, algumas vez até com perigo, mas nada que atrapalhasse a festa da torcida. O time do Tite foi campeão, com todos os méritos possíveis e imagináveis. Essa não foi só a minha opinião, mas a de todos os comentaristas, narradores e até mesmo dos cornetas.

O Corinthians foi um time calmo, consciente, objetivo, e que não se apequenou.

Até porque, não tinha razão em fazer isso.

Eu cansei de dizer, pra quem quisesse ouvir: O Corinthians já fez frente a Santos, São Paulo, Palmeiras, Santos, Fluminense, Atlético-MG, Grêmio...por qual razão deveríamos temer o Chelsea?

Ninguém admite, mas o futebol brasileiro é o mais difícil do mundo.

Eles é que deveriam se preocupar

Mas acharam que não seria preciso

Aí deu no que deu

Azar o deles, mano!

#énóis!

Parabéns ao Corinthians, Campeão Mundial de Clubes pela segunda vez em sua história.






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O confronto do ano

Está chegando a hora. Corinthians e Chelsea vão decidir o título do Mundial de Clubes da Fifa. O confronto já era previsto, mas ambos os lados tiveram cautela para falar sobre o duelo antes das semifinais, já que o futebol sempre reserva algumas surpresas. Com estreias bem diferentes ambos os times deixaram o azar de lado e avançaram para a final.

(Foto: Ari Ferreira / Lancenet)
O Timão sofreu para ganhar do Al Ahly, do Egito. A equipe brasileira dominou o primeiro tempo, jogou com a bola no chão, manteve a posse de bola e abriu o placar com Guerrero. Já na volta do intervalo, os jogadores deixaram o peso da estreia e o nervosismo tomar conta da partida. Os egípcios começaram a pressionar e tiveram boas chances de empatar o jogo. No final tudo como manda o figurino corintiano, vitória magra, com sofrimento e emoção. Atuação atípica do Timão, mas suficiente para derrotar o limitado Al Ahly.

Já os Blues passaram com facilidade pelo Monterrey, do México. A superioridade dos ingleses foi provada dentro de campo desde o primeiro minuto de jogo. No primeiro tempo Juan Mata abriu o placar para o Chelsea. Na segunda etapa, apenas 3 minutos foram necessários para os Blues ‘matarem’ a partida, com gols de Fernando Torres e Darvin Chávez (contra). Nos acréscimos De Nigris fez o de honra dos mexicanos. Sem surpresas e com muita tranquilidade o Chelsea mostrou que não veio para brincadeiras e vai em busca do primeiro título Mundial do clube.

(Foto: Ari Ferreira / Lancenet)
É verdade que o nome da equipe de Londres, a experiência de seus jogadores e de seu técnico são fatores que pesam muito para a decisão. Sua superioridade técnica é inquestionável. Basta analisar seu elenco. Oscar, Mata, David Luiz, Fernando Torres, Ramires, entre outros, são jogadores excepcionais e que podem decidir a partida. O momento conturbado que o Chelsea vive também é um fator que pode complicar a vida do Timão. Com a eliminação precoce na Liga dos Campeões e a queda no Campeonato Inglês, os Blues buscam por dias melhores e eles podem começar com o título Mundial.

O Corinthians pode não ter a mesma qualidade técnica, nem o mesmo número de grandes jogadores, porém possuem, como todo brasileiro sabe, raça e vontade, fatores que já fizeram muita diferença na história do Timão. Falar em Corinthians e não falar em raça é impossível. E vale destacar que esse grupo é diferente de todos os elencos que o Corinthians já teve. Estão fechados, focados e sabem o que querem. Não é uma equipe com um destaque individual. O conjunto é que faz a diferença. Conjunto que ao lado de sua torcida ganha uma força incrível. Eles estão lá. O bando de loucos foi até o Japão e vai procurar ser o décimo segundo jogador do time como sempre fez. Sem dúvidas a principal arma do Corinthians para essa decisão é a junção da força de sua torcida com a famosa raça corintiana. 

(Foto: Fernando Roberto / Lancenet)
O Chelsea vai como favorito, talvez seja melhor assim, mas que entre com a certeza de que não vai ser nada fácil, pois o histórico comprova que quando o Corinthians chega é complicado segurar. 

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Mais futebol e menos vergonha, por favor.


Primeiro jogo da final da Sul-americana. São Paulo x Tigre na Bombonera. Luís Fabiano foi expulso logo no primeiro tempo. 0x0. Uma decepção. 
A decisão no Brasil certamente seria diferente, era a despedida de Lucas, o último jogo antes de ir para o PSG, ele ia querer sair com um título ganho pelo time paulista. Mas bastava o Tigre ganhar e o título seria dos argentinos. E, como todos dizem, "o futebol é uma caixinha de surpresas". O jogo de hoje foi mesmo surpreendente, mas não dentro de campo, e sim fora dele.

O jogo da volta começou diferente, o São Paulo não só se impôs, como fez logo dois gols. Depois começou a administrar o jogo, e o Tigre começou a fazer muitas faltas. A partida começou a ficar violenta, típico dos jogos sulamericanos. Ao final do primeiro tempo, com o placar de 2x0, houve certa confusão entre os times.

Após o intervalo o São Paulo retornou ao campo, mas o Tigre não, afirmando que jogadores e comissão técnica sofreram agressão dos seguranças do clube paulista e/ou PMs. A história não se esclareceu, e pode ser que não seja esclarecida, afinal o futebol sulamericano é muitas vezes marcado por situações assim: vergonhosas. O time argentino disse que entrará na justiça desportiva, e os dois times prestarão depoimentos na delegacia.

O que vem ao caso, no momento, não é o que houve no vestiário, mas o que aconteceu depois: o Tigre se recusou a jogar, assim, o São Paulo foi o campeão da Sul-americana com apenas o primeiro tempo jogado. Foi a primeira vez que eu vi algo assim. O time deveria ser punido por ter se recusado a jogar; a média de público foi enorme, o torcedor brasileiro foi em busca de um espetáculo, e presenciou apenas "meio tempo".

Além disso, a Conmebol deveria tomar providências sérias, para que nenhum jogo pudesse ter fins trágicos, pois a maioria dos jogos importantes, mesmo sem ser finais, são marcados por ações violentas, além de graves falhas de arbitragem, atrasos, catimbas e torcidas vândalas, com um policiamneto que não dá conta de nada. Em um evento tão grande, como a final da Sulamericana, houve um descaso muito grande da Conmebol, que não viu nada do que gerou a confusão, e agora será preciso um procedimento muito maior para tentar desvendar o caso.  Depois desse ocorrido, tão deplorável, deveriam tomar como inspiração a Europa, que já sofreu tanto com os hooligans e hoje é exemplo de bom futebol e boa administração, pela UEFA. 

O assunto aqui é futebol, mas o que menos falei foi sobre a festa tricolor, a despedida de Lucas, e o próprio futebol. Isso porque a partida só durou 45 minutos, e ainda terminará na delegacia. Tem algo errado aí. Já está mais do que na hora de a história dos times da América do Sul  se modificar, e deixar para trás essa tradição negativa. Mas, apesar de tudo, o que São Paulo jogou foi digno de título. 

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Vai deixar saudades



Tá aí.

O cara que hoje se despede definitivamente dos gramados já me proporcionou um misto alucinante de sentimentos.

Mesmo depois de sentir um ódio mortal desse tal Marcos naquela maldita semifinal de Libertadores em 2000, aprendi a gostar dele depois daquele trabalho brilhante que ele fez junto com a Seleção em 2002, quando nos trouxe o penta.

Depois disso, menos criança, mais esperto e entendido mais do futebol, passei a admira-lo.

E muito.

Não por ser um goleiro impecável, mesmo sendo bom demais. Mas sim pelo aquilo que ele representava. Um cara humilde, sincero, trabalhador e sem frescuras. Quando a fase do time era ruim, nunca se escondia das entrevistas, sempre falava o que precisava falar. Quando errava, admitia e ainda conseguia rir do próprio erro. Quando acertava, nunca deixava o elogio subir a cabeça.

Nunca foi de fazer marketing, mas com o seu carisma sensacional conseguia fazer isso mesmo sem querer.

Merecidamente virou santo.

Acredito que Marcos será, em toda a história, o Palmeirense menos odiado pelos Corinthianos.

Porque por mais que ele tenha sido, durante toda a carreira, goleiro do Palmeiras, ele foi o Marcos.

E o Marcos foi, provavelmente, o último dos maiores ídolos de todas as torcidas do Brasil.

É uma pena não termos mais ele em campo, mas assim é o futebol.

 O jogador para, a lenda nasce.

Valeu, Marcos.


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Noite nada fabulosa

(Foto: Globoesporte.com /Agência AFP)
Todos os jogadores do São Paulo deviam saber que haveria provocações por parte dos argentinos, afinal, a melhor arma do Tigre na partida era a velha e famosa catimba argentina. Sendo assim, todos sabiam que  se o São Paulo não entrasse no jogo dos adversários, a partida tinha tudo para ser tranquila. Então entrou em cena Luis Fabiano, o 'Fabuloso".

Não digo que ninguém esperava que o Luis Fabiano tomasse uma atitude daquelas. Sabemos bem como é seu temperamento. Mas um  jogador de nível de Seleção Brasileira, com passagens na Europa, presença em  Copa do Mundo, fazer o papel do conhecido 'juvena' em plena final de Sul-Americana é patético.

 
(Foto: Globoesporte.com / Agência Reutêrs)
Junto com Rogério Ceni, o Fabuloso é peça fundamental na equipe tricolor. Joga ao lado de garotos que acabaram de começar, alguns estão em sua primeira final como profissional. Esses jogadores precisavam de uma referência em campo, mas aos 13 minutos o cara que deveria ser uma das bases de sustentação do time, perde a cabeça em um lance bisonho. Luis Fabiano foi afastar o Lucas de um pequeno desentendimento com o jogador adversário. Atitude digna de um líder, até cair na provocação infantil de Donatti que deu um soco em seu braço, no revide Luis Fabiano não acertou o chute, mas com o árbitro de frente para o lance, era lógico que não ficaria mais em campo. Expulsão justa.

Cara, analisa esse lance e me explica o que faz um jogador tão experiente, chegar numa final de um campeonato tão disputado e jogar tudo pro alto no primeiro jogo da decisão, quando sua equipe é extremamente superior ao adversário? Chegou a uma conclusão? Pois é... nem eu.

Luis Fabiano é craque! Disso não tenho dúvidas. Mas todo craque tem sua responsabilidade dentro de campo, ainda mais quando se tem uma bagagem enorme como ele. São em lances como esse que se complica jogos fáceis. Ontem tudo se encaminhava para uma vitória do tricolor. Porém sem uma referência no ataque ficou muito complicado, principalmente depois que o time passou a entrar no jogo dos argentinos. Reflexo da expulsão. Toloi e Rodolfo levaram cartão amarelo e estavam visivelmente nervosos.

Por 'sorte' do Fabuloso o jogo terminou zero a zero, devido as circunstâncias, um resultado bom para ambos os lados. No Morumbi, Cícero ou Willian José vão fazer a função do camisa 9. Tomara que se inspirem nos gols, nos dribles, nos grandes momentos do Fabuloso, porque a partida de ontem é para se esquecer.

Aos que se perguntavam sobre a ausência do Luis Fabiano nas listas de convocações para a Seleção Brasileira, está aí um dos motivos. 

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E se fosse (parte 1: Cuca)?


Felipão já é o novo técnico da seleção. Esta definido, já foi anunciado, mas o comando da “canarinha” nunca é algo tão simples de se resolver. Imaginemos, nestas matérias, situações hipotéticas, onde outros “candidatos” a este cargo fossem os escolhidos, e especulemos como seria seu trabalho com a seleção.

Digamos que o mal momento apresentado pela seleção, talvez precise de alguém como Cuca, treinador responsável por escolher a dedo bons jogadores para seus times ao menos em duas ocasiões (São Paulo e Botafogo). É inegável afirmar que o Brasil, que se encontra em renovação, ainda não se renovou. Este processo se iniciou com dunga, mas tomou rumos totalmente diferentes com Mano. Acho, sinceramente, que o treinador da seleção na copa de 2010 foi muito mais criticado, porém muito mais sensato. Constantemente chamado de “burro”, a única taça que a seleção participou e o time de Dunga não ergueu foi justamente a copa do mundo. A maior competição do futebol, no entanto, viu o Brasil sair frustrado, por uma derrota não merecida, após uma sequência de erros, no mínimo, “bisonhos”.



Até hoje criticado, Felipe Melo, revelação na época de Dunga, parece ter se reconciliado com o bom futebol e é um dos principais jogadores do Galatasaray. Talvez o melhor volante brasileiro em atuação. Errar todo mundo erra. Felipe Melo errou sim, mas não foi o único a errar, foi apenas o vilão escolhido pela torcida, assim como foi Roberto Carlos em 2006. Apesar de criticar e culpar, alguém aqui vai negar que Roberto Carlos era o melhor lateral esquerdo do mundo naquela época? Possivelmente o melhor que muitos viram até hoje, e a seleção precisou dele depois, que se recusou a ir por causa da insatisfação da torcida brasileira para com ele.

Mas voltemos a especular Cuca, se ao invés do já citado Felipe melo, ele surgisse com uma revelação, como em seus tempos de São Paulo e Botafogo? É difícil precisar o time que ele convocaria, mas é possível sabermos de algumas peças, como os inquestionáveis Neymar, Thiago Silva e Lucas deveriam estar presentes no time de Cuca. Este ultimo desperdiçado pelo treinador passado. Marcelo deveria estar presente na lateral esquerda, mas o outro zagueiro e o lateral direito estariam abertos a qualquer um. Lembrando, não sei porque nem mais falam de Maicon, que ainda esta vivendo boa fase, mas parece ter sido esquecido pelos brasileiros. No meio, Paulinho deveria disputar a vaga de segundo volante com Fernandinho, sendo o único volante, porem com características para auxiliar o ataque.

Recapitulando, goleiro, um dos zagueiros, lateral direita estariam em abertos caso Cuca assumisse a seleção. Os demais seriam T. Silva; Marcelo na lateral esquerda; Fernandinho ou Paulinho como volante; Lucas pela direita e Neymar pela esquerda; Oscar no meio. Mais a frente, um centro avante e um atacante com características de mais velocidade, Podendo ser Luís Fabiano ou Fred e Pato ou Wiliam. (devo lembrar que essa escalação apenas é especulada por mim, após analisar os trabalhos de Cuca pelos clubes onde passou).

Vamos agora a uma rápida análise do treinador e seu currículo:

Cuca foi o primeiro lembrado, pois tem em seu currículo uma série de recuperações de clubes em má fase, até além do esperado, devido as condições ofertadas pelo elenco. A princípio, seu primeiro destaque como treinador foi em 2003, recuperando o Goiás, lanterna do primeiro turno, e o colocando na 9ª posição ao final da temporada, conquistando assim uma vaga para a copa sul-americana.

A luz de sua campanha com o Goiás, foi a vez do tricolor do Morumbi ver “Cuca” com bons olhos. No comando do São Paulo, o treinado foi mais além, chegando a semifinal da libertadores, mas caindo perante um Once Caldas surpreendente. Infelizmente, os atritos com a diretoria foram responsáveis por sua saída do clube paulista no mesmo ano que o assumiu. Porém, sua genialidade ficaria marcada e daria méritos ao treinador seguinte. Que são-paulino não se lembra de Danilo, Grafite, Josué, Mineiro... Jogadores “chave” na libertadores e no mundial de 2005, mas contratados por pedido de Cuca.

Neste ponto, temos a pior marca do treinador. No comando do Grêmio entre setembro e dezembro de 2004, Cuca viu o clube gaúcho ser rebaixado à segunda divisão do campeonato brasileiro. Após este acontecimento, passagens ruins por Flamengo, Curitiba e São Caetano ficaram marcadas negativamente no currículo do treinador. Entretanto, ele logo tratou de se reerguer como um dos melhores treinadores nacionais em 2006, no comando do Botafogo. Novamente mostrando sua genialidade, Cuca foi responsável pelas contratações de Dodô, Zé Roberto, Lúcio Flávio e Jorge Henrique. Este ultimo, em especial, havia deixado sua original função de atacante para ser meia ofensivo pouco antes de ir para o clube da estrela solitária. Mas por pedido de Cuca, voltou a ser atacante e foi peça fundamental para organização do ataque que ficou conhecido como “Carrossel Alvinegro”. O clube era visto, em 2007, como o detentor do futebol mais vistoso no Brasil.


Mas uma má fase estava novamente por vir em 2007. O clube do Rio de Janeiro caiu da primeira colocação da tabela para a nona. E na copa sul-americana, nas oitavas-de-final, contra o River Plate, o Botafogo vencia o confronto com 2 homens a mais em campo, mas se permitiu perder o jogo e ser eliminado, o que provocou o pedido de demissão do treinador. Mas após 3 jogos sem ele, Cuca aceitou um pedido para voltar ao comando do Botafogo, manteve a boa campanha e reeditou a final do campeonato carioca do ano anterior contra o Flamengo.
Em 2009, após sair do Botafogo, Cuca teve passagens desastrosas por Santos e Fluminense. Retornou ao Flamengo, conquistou seu primeiro titulo expressivo, o campeonato carioca –curiosamente, mais uma vez contra o Botafogo, revivendo as duas finais anteriores.

De volta ao fluminense, Cuca lutou em uma expectativa de 98% de chances do clube -que trocou de técnico 4 vezes no ano- cair. Mas agarrou os 2% e fugio do rebaixamento. No mesmo ano ainda foi vice-campeão sul-americano.

Passado o Fluminense, Cuca foi vice-campeão brasileiro pelo cruzeiro, clube pelo qual foi campeão mineiro em 2011. Sua saída do Cruzeiro se deu em 2011, logo para seu maior rival, o Atlético Mineiro. Mais uma vez o treinador enfrentou uma situação próxima de ser rebaixado, e mais uma vez reergueu o clube. Ainda no comando do “Galo” neste primeiro semestre de 2012, Cuca foi campeão mineiro invicto, o que não acontecia há 36 anos.



Seu maior destaque foi no comando do Botafogo, onde organizou o “carrossel alvinegro”. Em 2007 introduziu Wellington Paulista no ataque, junto do rápido Jorge Henrique, completando um ao outro (chutes e força de Wellington e dribles e velocidade de Jorge), amparados pelos meias que ainda recebiam suporte de um volante mais avançado. Sua melhor defesa foi no comando do Cruzeiro, principalmente em seu início no clube mineiro, onde em 6 jogos levou apenas 3 gols. Portanto me baseei nas características ofensivas do Botafogo e nas defensiva do Cruzeiro, ambas sobre o comando de Cuca, para supor quem seriam seus convocados e como ficaria a seleção brasileiro hoje.

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Season Finale





Não vou me ater a datas especiais, apesar deste ser o jogo 1000 da Seleção Brasileira de Futebol.

Os outros que completam o elenco, salvo algumas peças aqui e outras ali, merecem estar lá.O treinador anda escolhendo mal? ou somos nós que estamos cornetando demais?
Eu fico com a segunda opção.
Temos um conjunto legal de bons jogadores, um bom treinador e um fator que pode ser decisivo: 


A vontade de se afirmar.
Esses meninos não querem passar despercebidos, eles tem muitos críticos para calar. Eles sabem o que podem render, e onde podem chegar. E com a ajuda de alguns mais experientes, como é o caso do Kaká, isso pode não demorar a acontecer.
Quem sabe agora, com pressão, sem badalação e com outras seleções "teoricamente" mais fortes pela frente, não seja a nossa hora.

Para mim, o fato mais importante no jogo de hoje, é que ele será o último do ano para o Brasil, e que esse fato merece um texto.

De qualquer forma, parabéns para a nossa seleção.

Hoje, se encerra mais uma "temporada" de trabalho do contestado Mano Menezes, que eu acredito ser um bom técnico.  

O jogo de mais tarde é complicado.   

Já tem um tempo que os Colombianos não são mais aquela "galinha morta" que costumávamos ver. Atualmente eles contam Falcao Garcia, um dos atacantes mais letais do futebol mundial. Eles também tem James Rodriguez, meia muito habilidoso que vem destruído as zagas adversárias, jogando pelo Porto. Vai ser difícil, mas o time do Brasil e o próprio Mano são bem capazes de resolver essa parada.

Defendo o nosso técnico pois não sou do clube que o chama somente de "treinador de clube". Sei que ele tem potencial para dirigir nossa seleção perfeitamente, apesar de ter cometido alguns erros ao longo do tempo. Quem não cometeu? 

Vejo que depois de muitos e muitos testes (alguns deles malucos, confesso) ele tenha encontrado o que nós podemos chamar de "espinha dorsal" do time. 

Nossa defesa enfim está se solidificando, encontramos em Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo, motivos para confiar no nosso sistema defensivo, que é bastante capaz não só na arte de marcar, mas como também consegue apoiar bem o ataque.

Na meia, Paulinho é um cara que se mostrou ser indispensável. Com uma marcação segura, bons passes e um chute mortal, ele é um verdadeiro coringa. Quando chega ao ataque, como elemento surpresa, raramente perde as oportunidades.

O volante do Corinthians hoje conta com a companhia de Ramires, do Chelsea. Gosto muito do futebol dele, mas também acho que o Hernanes merece uma outra chance. Depois que o apoiador da Lazio foi expulso em um jogo da seleção contra a França, ele nunca mais foi chamado por Mano. Seria uma boa opção.

Armando o time, Oscar é incontestável. A mais grata descoberta da nossa seleção ao longo desse ano. Jovem, mas com uma personalidade invejável, ele hoje dita o ritmo do Brasil. E com a ajuda de nada mais, nada menos que Kaká, recuperado e em boa forma, ele pode , e deve, ficar impossível.

Na frente, o que falar de Neymar?

Indiscutivelmente um craque, é mais que a alma do time. Não acho que ele não rende na seleção o que rende no Santos. Ele sempre joga bem quando nos serve. É um moleque maluco, mas é exemplar. É nosso novo ídolo e nosso novo ícone.

Pois bem, o que falar de um time desses?

E não sei a razão, mas algo me diz que ela já chegou. E que na partida de hoje, no último capítulo da atual temporada, eles vão provar.

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'Mitando' aos 40



Créditos: Wander Roberto/VIPCOMM

O aguardado desfecho sobre a possível aposentadoria do goleiro Rogério Ceni chegou ao fim. Hoje (9) o tricolor paulista anunciou a renovação de contrato do camisa um são-paulino por mais um ano. Próximo de completar 40 anos, Rogério Ceni é um dos poucos jogadores da atualidade que honram o futebol nacional, os encantos dos anos 50/60/70 e principalmente a paixão à camisa que veste.

A renovação do ‘M1TO’, como é chamado pela torcida tricolor, é provavelmente o final feliz entre um atleta consagrado e o seu clube do coração. Com a camisa 01 do São Paulo, Ceni com toda a certeza é o maior jogador na história do clube paulista.  Aos longos dos seus 39 anos, Ceni tem um currículo invejável, com quebra de recordes impressionantes, como por exemplo, ser o goleiro que mais marcou gols em todo o mundo, 105 no total. Entre os títulos conquistados se ganha destaque para o tricampeonato Brasileiro (2006/2007/2008), Campeão da Taça Libertadores (2005), Campeão do Mundial de Clubes (2005).

Rogério Ceni tem mais um ano para desfrutar da alegria de jogar futebol. Nós, amantes do bom futebol, teremos mais um ano para presenciar um ídolo em campo. Um ano para admirar o maior capitão do São Paulo, admirar a liderança em campo, o espírito de vencedor, seus gols, suas belas e importantes defesas. Nós estamos presenciando um dos maiores ídolos do futebol brasileiro encerrar a carreira. Diga-se de passagem, é uma honra ver Rogério Ceni em campo, sempre com a camisa do São Paulo.

Parabéns ao São Paulo e a sua torcida por terem um jogador como ele, que é muito raro hoje em dia. E parabéns ao Ceni por ser um exemplo de profissional, um exemplo de ídolo e fazer "um mito" como um dos maiores goleiros da história.

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As 5 falhas do Palmeiras



Divulgação



















Sites e programas esportivos costumam proferir aqueles mesmos velhos ditos, como: “os erros de um time para explicar uma possível queda”, ou “os acertos de x time no caminho até o título” para assinalarem erros e acertos na estrada rumo ao título ou rebaixamento para determinada equipe. Seguindo esta premissa, resolvi elaborar de acordo com minhas poucas análises, as 5 falhas que podem ocasionar o rebaixamento da Sociedade Esportiva Palmeiras.

1ª Falha: Deixar o Campeonato Brasileiro de lado e ocupar-se exclusivamente na Copa do Brasil.

Obviamente o elenco alviverde era limitadíssimo, logo, para uma competição tão difícil como o Brasileirão, seriam imprescindíveis as mudanças no time, tanto em contratações como as dispensas. Nada aconteceu e hoje o time paga bem caro por não ter peças de reposição para Barcos, Valdívia e Assunção.

2ª Falha: Apostar em jogadores “duvidosos”

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Grande parte do elenco não tem a mínima condição e qualidade para vestir a camisa desse grande clube brasileiro. Jogadores como: Obina, Betinho, Mazinho, Patrick, João Victor e Leandro Amaro, nitidamente sentem a imensa pressão da diretoria e torcedores.

Valdívia não deu uma assistência sequer, muito menos fez gols no campeonato, e quando o time mais precisava, ele se machucava, agora está alheio a toda reta final do Brasileirão. Já Daniel Carvalho trouxe grandes expectativas, mas claramente fora de forma, é outro que nada colaborou para o time.

3ª Falha: Apostar demais em Scolari

Felipão só foi demitido em Setembro, quando o time já estava numa zona decadente, e com apenas 20 pontos no campeonato foi embora e deixou a equipe afundada na lama. Se não me falha a memória, a diretoria palmeirense sempre deu a carta branca para Felipão, sobretudo nas contratações e grande parte dos atletas que citei acima como incompetentes - foi ele quem trouxe as figuras. Desde que regressou ao clube em 2010, o time realizou uma enorme coleção de fracassos e o técnico tão prestigiado e adorado, só obteve o título da Copa do Brasil.

4ª Falha: Diretoria problemática

No panorama político, o clube sempre foi mestre de uma grande desordem, logicamente isto atrapalha os atletas. Essa guerra que por sinal, nunca termina e desde o tempo do pôster preto e branco, ela persiste em surgir mais do que o próprio futebol do clube.

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5ª Falha: Dependência extrema em Barcos e Assunção.

Hoje em dia, falar em Palmeiras é falar nestes dois jogadores, e não é pra menos! Quase todos os gols saem das ótimas cobranças de faltas de Assunção, ou das boas jogadas do Barcos. Beleza! Você pode dizer pra mim que o Santos também é dependente de Neymar, blá, blá, blá. Entretanto, no Santos, os demais jogadores tem um bom nível técnico - não deixando cair em tamanha proporção o desempenho do time a ponto da preocupar-se com a Série B.

Essas foram as 5 falhas que em minha opinião, o Palmeiras cometeu ao longo de todo o ano. Acredito que o time será rebaixado sim, precisando então, tomar essa eminente queda como aprendizado, refazendo inteiramente o clube como fizeram magnificamente: Corinthians e Grêmio.

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Cai o Imperador. De novo


Adriano é uma rapaz que precisa de ajuda, isso é fato.

Ajuda não de um clube de futebol, ou de uma torcida, e sim de profissionais treinados que possam oferecer a ele toda ajuda psicológica existente no mundo.


Ele está visivelmente perdido.

Teve a chance de ter sua redenção em grande estilo em dois grandes momentos nos últimos dois anos, quando foi abraçado pelas duas maiores torcidas do mundo. No Corinthians, todos foram pacientes, ajudaram, lutaram, brigaram por ele. Quando apresentado, deu coletiva, foi ao Fantástico, jurou a todos que faria por merecer a oportunidade dada a ele. Tudo bem que ele se machucou pouco tempo depois, mas nunca se dedicou de fato a se recuperar totalmente. O Corinthians insistiu, pressionou. Ele até foi a campo, marcou um gol decisivo. Mas foi só.

O ano virou e o comportamento continuou falho. Até tiro dentro do próprio carro rolou, inclusive gerando vítima. Aliado a isso, foi muito mal nas oportunidades que ganhou. Como resultado, a paciência do técnico Tite foi embora, e mesmo com Adriano inscrito na Libertadores, ele foi desligado do clube. A torcida entendeu, claro. Também tinham perdido a paciência, apesar de ainda não ter perdido totalmente as esperanças.

Vida que segue.

Da mesma forma foi no Flamengo, onde ele sequer chegou a jogar. Fora de forma, se envolvendo em polêmicas...acabou sendo desligado do clube ontem. Alguns torcedores ainda esperavam algo dele, e eu até entendo a razão, é totalmente compreensível.

Afinal de contas o cara é o Adriano, o Imperador! O cara costumava ser craque!

E como.

Lembro até hoje daquela final da Copa América de 2004. Estava eu, então com 12 anos, junto com meu pai vendo o Brasil perdendo aquele jogo. Estávamos completamente putos, o Brasil jogando mal pra caramba, apesar do jogo estar empatado. Os argentinos estavam crescendo no jogo. Daí eles marcam, aos 42. 

Cara, que banho de água fria. Jogando mal ou não, era a Seleção Brasileira, caramba! Não podemos perder assim, PRINCIPALMENTE PARA A ARGENTINA!

Aí aparece ele. Recuperando aquela bola que parecia despretensiosa, arrumando com carinho e mandando aquela lapada pro fundo do gol. Abracei meu pai e comemoramos gritando muito. Foi um gol de lavar a alma, e olha que era só uma Copa América. Ali Adriano virou ídolo para muita gente, e escreveu seu nome na galeria de heróis da Seleção. Foi um lance genial. Vocês lembram, né?


Depois disso ele tive outras glórias, que só serviram para consolidar seu nome do futebol, e sua alcunha de Imperador, dominando durante alguns bons anos toda a Itália.

Infelizmente, ainda hoje quando lembramos de Adriano, lembramos desse cara. Mas esse cara deixou de jogar desde 2009.

De lá pra cá, vem sido só ilusão. Os clubes vivem esperando que ele volte a ser quem era, mas no fundo sabem que não vão ter. Acho que o que eles tem mesmo é pena do ser humano, porque sabem que o cara não é um sujeito ruim. O problema é que Adriano não deixa que ninguém o ajude.

Até porque se deixasse, ele não andaria por aí fazendo tanta merda. Mal sabe ele que esse estilo Vid4 Loka marrento que ele vem levando, não o levará para lugar nenhum.

Acorda, cara.

Ainda dá tempo.

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