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A despedida do 'Animal'

O adeus de mais um craque. É o que o torcedor vascaíno presenciará hoje (28/03) às 19h30m em São Januário, no amistoso diante do Barcelona-EQU. E o tal craque é ninguém menos que o polêmico Edmundo. Ídolo vascaíno. Odiado por tantos outros clubes, por causa de seus gols e sua marra.

 Conhecido sempre pela sua habilidade e por seu temperamento, aos 40 anos, Edmundo terá a chance de dar o seu ‘adeus’ aos torcedores. Como de costume, quase todos os craques brasileiros fazem o seu jogo de despedida diante do time em que foi ídolo. No caso de Edmundo, esse time é o Vasco da Gama.

“Complicado e perfeitinho”
Assim foi a carreira de Edmundo. Craque, porém indisciplinado. No currículo, uma lista longa de grandes times brasileiros e europeus. Por onde passou, o atacante deixou suas duas marcas: Gols e polêmica.
Uma de suas maiores revoltas era a substituição. O atacante não gostava de ser substituído durante certos jogos e, como tinha ‘sangue quente’, acabava discutindo com companheiros, treinadores e dirigentes. A lista de desafetos do craque é grande. Expulsões, brigas, declarações fortes e até um grave acidente de carro.

Os títulos em verde, preto e branco
Palmeiras e Vasco serão eternamente gratos aos gols de Edmundo.
Pelo Verdão o atacante conquistou o bicampeonato brasileiro 93/94 e o bicampeonato paulista, também em 93 e 94; Além de levar de ‘brinde’ um torneio Rio-SP em 93. Já pelo time da Cruz de Malta, logo no seu primeiro ano como profissional, o atacante conquistou o Carioca de 1992. E em 1997 alcançou uma marca histórica pelo Vasco, marcando 29 gols no campeonato brasileiro e consagrando o Gigante da Colina como campeão daquele ano.
 















Seleção Brasileira
Conquistou a Copa América de 1997. Foi à Copa do Mundo na França em 1998, mas não se destacou.

De tapas à reboladinha
Júnior Baiano, Juninho Paulista, Cristaldo, Romário... Saiu na tapa com os três primeiros e não se dava com o baixinho. Com um temperamento sempre explosivo, o atacante não aceitava provocação e saía no braço com os adversários. Numa dessas brigas, levou a pior diante de Zandona, do Vélez Sarsfield, o jogador do time argentino meteu um murro lendário em Edmundo. Mas o atacante também gostava de provocar. Quem não lembra a reboladinha, no campeonato carioca de 98, em cima do Botafogo?

As polêmicas foram muitas. Os gols mais ainda. Edmundo teve uma carreira típica dos jogadores da década de 90. É uma década que ficou na história. Grandes craques. Havia sempre aquela provocação engenhosa, como a reboladinha, por exemplo. Hoje o futebol brasileiro carece muitíssimo de jogadores como o próprio Edmundo, habilidoso, provocador, mas não das suas peripécias extra campo. Hoje os jogadores estão mais preocupados com as madeixas e as chuteiras coloridas. Falta a raça, falta a provocação e, principalmente, falta a habilidade de antigamente.




Nunca temeu um clássico, conhecido sempre por destruir os rivais em clássicos, São Paulo e Flamengo que o digam... Hoje é a despedida de mais um craque dessa geração da década de 90. Hoje é a última chance de ver o ‘Animal’ em campo.

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3 Comentários:

Anônimo disse...

valeu fera

Arthur Holanda disse...

Muito bacana! Muito boa a postagem e com certeza o Edmundo vai fazer muita falta para o futebol brasileiro!

VANIA MALTA CATUNDA disse...

MUITO BEM ESCRITO...MUITO SATISFEITA POR TER MEU SOBRINHO PAULO VITOR MALTA, ESTUDANTE DE JORNALISMO ,DANDO OS SEUS PASSOS NA FUTURA PROFISSÂO PARABÉNS À TODA A EQUIPE!!O FUTURO NOSSO PERTENCE AOS JOVENS DE HOJE..VALEU !!
SIGAM EM FRENTE!! AS RAÍZES DO ESTUDO SÃO SOFRIDAS, MAS O FRUTO È SABOROSO. GRANDE ABRAÇO

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