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Deixe que digam, que pensem, que falem

Todos já devem estar sabendo de toda a polêmica envolvendo a desconvocação de Diego Costa dos próximos amistosos da Seleção Brasileira. O jogador, após ter se naturalizado espanhol, escolheu vestir a camisa da Fúria, mesmo estando cotado a usar a Amarelinha na Copa do ano que vem.

Atacante do Atlético de Madrid, Diego Costa é o mais novo brasileiro aspirante a popstar em território europeu. Artilheiro do Campeonato Espanhol ao lado de Cristiano Ronaldo, o até então desconhecido em terras canarinhas tem mais gols no nacional do que o próprio melhor do mundo, Lionel Messi.

Desde o início do ano, Diego vem ganhando destaque no velho continente. Em março, Felipão decidiu chamá-lo. Ele se mostrou feliz, jogou, mas não convenceu quase ninguém. Resultado? Caiu no ostracismo. Não foi mais chamado pela seleção, e ficou de fora da Copa das Confederações.

Determinado, Diego não deixou a peteca cair, e iniciou a atual temporada voando. Marcando gols a torto e a direito, ele, que nunca jogou no Brasil, e construiu praticamente toda a carreira em terras castellanas, foi sondado pela Fúria para uma possível naturalização, tendo em vista a sua ausência nas últimas listas de selecionáveis do Felipão.

A CBF soube, decidiu agir e chamou o cara de novo. Mas Diego não quis, e preferiu defender o país que o adotou há muito tempo. Felipão não gostou da atitude, e disse que ele “virou as costas para o sonho de milhões”.

Mas, cá pra nós: estaria mesmo Diego Costa errado em escolher defender a Espanha? Estaria ele “traindo” seu próprio país?

CLARO QUE NÃO

Imagine você, filho adotado, que aprendeu tudo com seus novos tutores, desde os primeiros conceitos, a todo o seu desenvolvimento profissional. Você viraria as costas para eles, só porque seus pais biológicos, que nunca quiseram você de verdade, agora acenam com a possibilidade de tê-lo ao seu lado?

Pois é

Diego fez o que o seu coração mandava, e no meu ver, agiu corretamente. Tenho certeza de que ele faráum certo sucesso vestindo vermelho. Sinceramente, o desejo sorte. E para aqueles que estão o chamam de traidor, e dizem que o Brasil é o maior prejudicado, vai aqui o meu recado:

Diego é bom, mas não nos fará falta

Não vai ser por causa dele que vamos ser campeões, ou quem sabe eliminados. É verdade que vivemos uma crise de centroavantes já tem um tempo, mas acredito piamente no potencial dos nossos camisas nove.

Fred, com toda sua libidinagem, será o nosso titular. Jô tem sido um reserva competente, e sempre vem correspondendo. Damião, promessa, corre por fora. Walter, caso emagreça, seria uma bela surpresa. Hernane, caso tivesse um pouco mais de grife, vide Pato, é outro que poderia sonhar.

Isso tudo se não pintar, daqui pra Copa, outro Diego Costa por aí. Afinal de contas, somos o Brasil. Nascemos para jogar futebol, e não precisamos naturalizar ninguém pra isso.

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Nada de novo


O Brasil que venceu a Copa das Confederações finalmente voltou a campo. Retornou também, aquele mesmo marasmo e a falta de criatividade do meio campo. Tanto eu, Bruno, quanto PV, falamos disso em quase todos os jogos canarinhos na competição da FIFA, e hoje o fato novamente se repetiu.


E não, Galvão. O Brasil não fez mais porque "não finalizou". O Brasil não fez nada porque NÃO FEZ NADA. Não criou, não produziu. Tudo bem, é início de temporada, os caras ainda não estão bem fisicamente. Mas nós não vimos nem uma jogada construída, dois passes sendo trocados, nem uma bola enfiada.


De positivo, só Neymar mesmo. Ele que foi vaiado quase todas as vezes que pegou na bola, foi o nosso melhor expoente dentro de campo. brigador, lutou a partida inteira, de um lado pro outro, buscando resolver. Mas é difícil jogar sozinho. Oscar novamente foi nulo jogando fora da sua posição. O mesmo se aplica em Hulk.

Fred não pode fazer muito, já que a pelota não chegava nele. Os volantes foram preguiçosos. Paulinho, nosso grande elemento surpresa, sentiu muito a falta do ritmo de jogo, e pouco apareceu. Na defesa, Thiago Silva, como sempre soberano. Dante, como quase sempre muito "bobão", destoou bastante do seu companheiro. Marcelo foi meeiro, mas Daniel Alves merece um parágrafo só dele.

Fraco. Mais uma vez fraco. Na boa mesmo, eu não sei o que os técnicos que assumem o Brasil enxergam nesse rapaz. Jogar no Barcelona de Xavi, Iniesta e Messi é muito bom, os só não fazem chover quando querem. Na seleção, Daniel Alves nunca mostrou um real sequer do que faz com a camisa culé. 


Na Copa das Confederações mesmo, foi uma bomba. Errava passes curtos, exagerava em cruzamentos, deixava espaços na zaga. Um horror. Enquanto isso, Rafael, do Manchester-UTD, vai fazendo misérias na Ingleterra e ninguém convoca o cara.



Lamentável.


É aquela coisa: Jogo novo, erro velho. Que seja começo de temporada, mas o Brasil precisa melhorar isso aí desde que o Felipão assumiu e implantou esse sistema de jogo ilusório aí. Tem gente que cai. Eu não. 


Brasil está sendo muito burocrático, e todos nós sabemos que burocracia nesse país é sinônimo de coisa ruim. 

Não cultivemos esse tipo de jogo. #pfv #ficaadica

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Saldo positivo

(Foto: Alexandre Durão / globoesporte.com)
"Nunca subestime o poder da Seleção Brasileira". Ouvi muito essa frase ao longo da semana e percebi que muitos não entendiam minhas críticas. Jamais critiquei a Seleção Brasileira como equipe, mas sim a forma de jogar. Não queria espetáculo, que é bem subjetivo. Queria apenas que jogassem bola, sem medo, no melhor estilo brasileiro. Se tratando de Brasil, o espetáculo se torna consequência do mais simples 'bom futebol'.

Se critico é porque sei da capacidade que esses caras tem. Contra a Espanha foi lindo, sensacional, fantástico, enfim. A melhor apresentação do Brasil nos últimos anos. Da defesa ao ataque a apresentação foi perfeita. Passei o jogo inteiro com um sorriso bobo no rosto, parecia não acreditar que, enfim, a Seleção devolvia a alegria aos olhos de seu torcedor. Não pelo resultado, pelo título, mas pela bola que jogaram.

Não podemos dizer que somos os melhores do mundo atualmente. Ou melhor, AINDA não podemos.

O Brasil fez questão de mostrar sua principal diferença das outras seleções. Seleção Brasileira não é só conjunto. Não podemos nos contentar somente com isso. Os outros sim, mas nós jamais. Somos paixão, raça, euforia, craques, torcida, tática, dribles, gols, conjunto, somos simplesmente Brasil, o berço do futebol.

(Foto: Gazeta do Povo)
No domingo o potencial da nossa Seleção veio a tona. Espero que os torcedores não se iludam, não temos o direito de nos conformar com o título da Copa das Confederações, que não passa de uma espécie 'torneio de verão'. O título marcou não o retorno definitivo do futebol brasileiro, isso só o tempo vai dizer. Mas a competição serviu para montar uma base e devolver, tanto para torcedores quanto para a equipe, a confiança.

Confiança que deve ser aproveitada e muito bem trabalhada, com o objetivo de resgatar o prestigio da Seleção e recoloca-la em seu lugar de direito. Vencer a Copa do Mundo pode representar absolutamente nada se o conceito não mudar. Os méritos pela conquista existem, mas são passageiros. A história é maior que o resultado, o Brasil não é conhecido apenas pelas conquistas, mas sim pelo grande futebol que as acompanharam.

Espero que isso fique claro na mente do nosso treinador para que não se repita o processo dos últimos anos, desde o tão famoso quadrado mágico.

O saldo da Copa das Confederações foi positivo. Cinco jogos, cinco vitórias. Apenas na final a Seleção Brasileira mostrou sua verdadeiro potencial. Nas outras partidas foram duros, aproveitando a fragilidade das equipes e dependendo de lapsos de alguns jogadores. Ora, uma ou duas partidas ruins são naturais, acontece. Mas a sequência não era animadora. Contra o Uruguai, nossa pior apresentação. Contra a Espanha, o verdadeiro Brasil.

Os pouco mais de trinta dias que a equipe passou junta foi fundamental. O entrosamento é determinante e faz muita diferença dentro de campo. A base montada, com cerca de 80% do elenco fechado - segundo o Felipão - também deve ser destacado. O que temos de melhor está lá. Lógico que se tratando de Seleção Brasileira sempre vai existir um ou outro atleta que pode vir a compor a equipe.

(Foto: Reuters)
Os erros apresentados foram táticos. Qualidade nós temos, porém alguns jogadores estavam sendo prejudicados pela formação utilizada. O jogo previsível me preocupa, por isso que a movimentação é importante. Na final dava pra sentir o time muito solto dentro de campo, alternando seu estilo de jogo, mesmo sem modificar peças ou a formação tática. Isso é mérito do treinador, que soube enxergar o potencial do adversário e adaptou o Brasil para que a Espanha entrasse no jogo brasileiro e não o contrário. Perfeito. Também é muito bom ver a torcida jogando junto e ganhando a confiança novamente.

(Foto: Reuters)
Ainda é pouco, mas já iniciamos a nova caminhada. E o futebol é que agradece, afinal, o Brasil é onde esse esporte ganha mais brilho e se torna apaixonante. O título não representa nada se o conceito não mudar. Estou confiante, sei que temos uma grande Seleção e um treinador de personalidade. A combinação pode ser perfeita, basta olhar para o futebol com a mente aberta. O levantamento do torneio é positivo, apresentamos erros, mas também evoluímos em alguns aspectos. Especialmente no fator Neymar. 

Com o fim da Copa das Confederações vejo uma Seleção Brasileira mais confiante, da mesma forma que estou muito lúcido de que o trabalho está apenas começando. Começou muito bem, agora é dar continuidade.

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Pra frente Brasil


 Chegou o tão esperado dia. Hoje 90% da população brasileira vai estar pintada de verde e amarelo. Com o coração ansioso, aflito e com a vontade de soltar novamente o grito de campeão. Chegamos na final e  vamos encarar os melhores do mundo, título que estávamos acostumados a ter. Se o momento é para escrever uma nova história, não vejo melhor início do que um título no maior palco de futebol do país e contra a melhor equipe do mundo.

O torcedor está fazendo o seu papel. Em sua maioria, satisfeito com as apresentações da Seleção. Nesse ponto discordo de muitos, pois contra a filosofia de 'futebol por resultado', especialmente se tratando de Seleção Brasileira. Sempre fomos maiores que isso, exemplo para o mundo e temos capacidade para seguir essa linha.

O Brasil é o berço do futebol. O maior celeiro de grandes jogadores do mundo. Temos uma Seleção quase perfeita que, se bem encaixada e postada taticamente, pode nos proporcionar um belo espetáculo, sem perder a objetividade.

Hoje é dia de final. Final que pode servir para iludir muitos torcedores, como já aconteceu no passado. Como também pode ser uma alavanca para essa molecada que está ingressando em competições de nível internacional agora.

Favorito? Clássico é clássico e vice-versa. Sabemos que iremos enfrentar a atual campeã do mundo, bi campeã da Eurocopa e que vem encantando todos por onde passa. Mas se olharmos por outro lado, estamos em casa, somos pentacampeões mundiais, temos tantas e tantas histórias com esse esporte que se torna perigoso afirmar que os espanhóis são favoritos. Ainda mais se tratando de apenas um jogo, onde uma vitória pode não traduzir o melhor futebol.

Vou confessar que estava com saudades desse clima. Acordei ansioso, confiante no título como todo torcedor brasileiro, mas também com aquele receio natural. Estou com uma vontade enorme de ver o Brasil jogar e já não sentia isso a muito tempo. Não estou sendo contraditório. Ao longo dessa Copa das Confederações, critiquei muito a forma de jogar da Seleção e vou persistir nisso até que seja constatada uma verdadeira evolução tática. Em contrapartida sempre deixei claro que as vitórias são frutos da especialidade do Felipão em competições de 'tiro curto', da formação de um grupo e que, consequentemente, dão mais confiança para os atletas e torcedores.

Escrevi um texto na 'era Mano' falando que não acreditava que o Brasil pudesse resgatar seu futebol com essa geração de jogadores, porém sempre relutava muito contra isso. O Felipão ao mesmo tempo que me revoltou com seu estilo de jogo, também me fez perceber que ainda temos uma Seleção Brasileira, só falta variar, alternar, experimentar.

É pra ficar alegre? Lógico que sim. Satisfeito? Não, isso não.

Hoje é dia de final e estou louco para ver o Brasil inteiro parado. Nas ruas, nos bares, em casa, focados na Seleção Brasileira. Voltar a enxergar como é fantástico o que esse esporte pode nos proporcionar.

A história começa a ser reescrita hoje.

Pra frente Brasil!

*Esse vídeo me arrepiou! A música é clássica e se encaixou bem com os lances apresentados.

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O meu Brasil x Uruguai

Decepcionante. Assim eu, Henrique, classifico o jogo da seleção diante do Uruguai, em pleno Mineirão lotado, e que rendeu a classificação brasileira para a final da Copa das Confederações. Pra um grupo tão estrelado e tão cheio de talento, um jogo horrível desse não pode arrancar tantos aplausos de uma arquibancada.

Mas nós estamos na final! Por que iria ficar decepcionado?!

Porque nós pudemos comprovar mais uma vez, que o nosso meio campo, no que se refere a questão ofensiva, está pior do que o cocô do cavalo do bandido. Oscar de novo perdido em campo, sem saber o que fazer. Hulk como sempre muito disposto, mas o mau momento pesa mais do que a vontade de ajudar. E Neymar, que era a grata surpresa do nosso time, se escondeu.

(Foto: Getty Images)

Resultado? Mais uma vez não criamos, não ofendemos, não agredimos. Fizemos porcaria nenhuma. O gol do Fred saiu em um dos poucos momentos de lucidez do time, quando enfim resolveu trocar passes, e tentar lançamentos. E o do Paulinho, após um escanteio safado já em um momento de pressão.

E o que falar da zaga hoje?

Nossa defesa, sempre muito elogiada, hoje cansou de fazer cagadas. David Luiz, em um surto de loucura, cometendo um pênalti infantil, e Thiago Silva entregando de graça a bola no empate dos Uruguaios. Sorte nossa que o Júlio César estava em um dia bom.

Quer dizer que nos classificamos na sorte? Não podemos trazer nada de positivo do jogo?

Não digo que foi na sorte, foi no aproveitar das chances. Como nós já vinhamos falando ao longo de toda a nossa análise, seja aqui, no Intervalo de Jogo, ou Na Rádio CBN, o selecionado Uruguaio já não assusta tanto. Vivem de Cavani, de Suárez e das poucas investidas de Forlán. Hoje esses três quiseram incomodar, e até conseguiram, mas chega uma hora que o jogador chega no limite, e cansa. Cavani foi monstro, correu uma barbaridade. Mas cansou, pra nossa sorte.

E de positivo, podemos trazer o choque de realidade. Que, confesso, até eu estava precisando. Desde o jogo contra a Itália, eu quis acreditar que a vontade e o empenho demonstrado pelos jogadores poderiam ser apoiados e exaltados.

NÃO.

Precisamos melhorar muito. Mas muito mesmo. Precisamos definitivamente arrumar aquela bagunça na armação. Por que DIABOS o Jádson não ganha a vaga do Oscar? O grande barato da posição é PARAR, PENSAR, e PASSAR, e isso o dez do São Paulo sabe fazer bem pra caramba. O Oscar sabe correr, sabe driblar e chegar na frente. Trocando em miúdos, o cara é um meia-atacante querendo pagar de meia-armador.

(Foto: Reuters)
Felipão, meu querido. Nos ajude, cara.

Por que o Dani Alves ainda é titular? Vai dizer que você está satisfeito com esse rendimento de várzea?

ACORDA!

Acho que é isso. Pelo menos por enquanto. Pode até parecer absurdo, mas eu queria muito que o jogo contra a Espanha fosse como o Barcelona x Santos do Mundial de Clubes do ano retrasado. Precisamos provar para o povo, do jeito mais chocante, que o nosso esquema está atrasado. Que nós não podemos ficar satisfeitos em ver nossa seleção jogar pelo resultado, e nos esquecer de vermos ela jogar, realmente, o futebol brasileiro.

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A família Scolari: Os netos do paizão

Ao falar da seleção, há um jogador em especial que eu gostaria de discutir. Titular absoluto do Chelsea, David Luiz era "desconhecido" para boa parte dos brasileiros enquanto atuava no Benfica, apesar de já ser destaque na Europa. Sua ida para o Chelsea lhe deu mais visibilidade e sua ida para a seleção o popularizou entre os brasileiros. Excelente zagueiro, hoje, David Luiz é titular absoluto do Chelsea. Ganhou prêmios individuais, tais como principal jogador do campeonato português temporada 2009/10, destaque do mês na premier league e bola de prata no mundial de clubes.

Bom, excelente. Na base do São Paulo e do Vitória, David Luiz chegou a atuar como um "camisa 10", ofensivo, distribuidor, habilidoso... Mas suas qualidades defensivas o tornaram o grande zagueiro que é hoje.

Bom, a partir dai surge minha dúvida. Ele chegou a seleção merecidamente por suas atuações e por seus prêmios. Mas é nosso titular absoluto? Dante surgiu como desconhecido, inclusive na Europa seu nome era pouco falado, mas chegou ao Bayern. Lá, tomou conta da zaga e concertou tudo! A zaga melhorou, Tomando menos gols. Dante ficou ainda mais constante e é considerado pelos fãs e pelo técnico Jupp H. como principal zagueiro do clube. O xerife.

Bom, a partir daí creio que a discussão deva ficar para Felipão e para vocês leitores... Dante me parece ser melhor na marcação que D. Luiz, embora não tenha a mesma capacidade para sair jogando. Não seria melhor deixar Dante na zaga e fazer de David Luiz uma opção no banco? podendo entrar tanto como volante, como zagueiro? Me pergunto se Dante fosse contratado pelo Chelsea, seria titular? E se David fosse pelo Bayern, seria titular? Bom, as respostas a essas perguntas são com vocês...

Voltando ao mundo da seleção.... Chamar Jô para o lugar de Daminhão??? Um atleta que nem pode ser testado? Dizem que os problemas psicológicos de Luis Fabiano o impossibilitam ser chamado para a copa, para não ser expulso... Bom, não vi isso acontecer quando Dunga comandava a seleção e optou por ele como dono da "amarelinha 9". Em fim... não há só o "fabuloso"... Cade o Diego Costa agora? Pelo menos foi testado...

Vamos lá por posições agora... O goleiro: todos são boas opções. A zaga: já discutimos, considerando que Thiago Silva é presença certa. Os laterais: Temos uma boa dúvida: Felipe Luiz ou Marcelo? O primeiro é um excelente lateral com características defensivas. Quase como um zagueiro na lateral. Enquanto o segundo se apresenta como o clássico ala brasileiro: Consegue defender, mas seu requinte esta na sua qualidade para atacar e dar apoio aos avançados. Quem será o titular? Bem, penso que analisá-los isoladamente é burrice. Com qualidades tão opostas e tão significativamente importantes, deveria estudar o contexto do time e sua proposta, primeiramente, antes de definir um. E, é claro, ter em mente que um não é bom reserva para o outro.

Para os volantes, responsáveis pelo controle da velocidade do jogo, do apoio ao ataque e a defesa, novamente ponho o contexto em primeira opção. Mas, penso que para um volante, é essencial qualidades defensivas; precisão nos passes para direcionarem a bola rapidamente aos atacantes, e não faria mal um requinte de domínio de bola para se esquivar de um adversário ou outro e permitir o controle do jogo no "campo adversário".

Para o setor ofensivo, com a nova proposta da seleção, passo a imaginar o "grande camisa 9" com uma função um pouco diferente. Além do tradicional faro de gol, é exigido que o mesmo saiba sair um pouco da área, atuar como um pivô e, também, distribuir o jogo. Neste caso, vejo um pivô no ataque, dois alas e um meia fixo. Oscar deve ser esse meia fixo e Neymar deve ser um dos alas, assim como Fred deve executar bem a função de pivô. Creio que Felipão não definiu um nome para a outra ala. O são paulino Lucas não tem precisão nos chutes, apesar de ser o melhor nos outros atributos. Hulk não agrada a torcida. Porque não testar Bernard neste domingo? Ou então porque não põe lucas um pouco mais recuado e Neymar mais avançado, formando um losangolo inclinado, constantemente utilizado na Inglaterra? 

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Qualidade não nos falta


Brasil e Bolívia fizeram um jogo amistoso, em homenagem ao jovem Kevin Espada que morreu na partida entre Corinthians e San José, vítima de um sinalizador disparado por um torcedor corintiano. Não estou aqui para desenterrar a polêmica, infelizmente, já esquecida por quase todos.

O técnico Felipão convocou somente jogadores que atuam no Brasil. E mesmo assim, não chamou todos que mereciam estar vestindo a amarelinha, para não prejudicar os clubes que terão rodada de seus respectivos estaduais.

Formou-se uma nova Seleção Brasileira, como estamos acostumados a ver, afinal, mesmo quando é possível  convocar qualquer brasileiro que atue pelo mundo, não temos uma equipe concreta. Enfim, no papel não deixa de ser uma Seleção de qualidade. Na primeira etapa, os brasileiros trucidaram os bolivianos. O placar não foi tão extenso quanto merecia, mas na bola e na vontade, eles saíram para o intervalo com uma atuação digna de aplausos. No segundo, mostraram a mesma atitude dos últimos jogos. O placar justifica, o motivo do amistoso não. Para quem estava em campo, era um teste para mostrar que merecem ser convocados.

Analisando o contexto do Brasil, a acomodação dos jogadores é uma atitude burra. Se é um teste para a Copa das Confederações, por que não aproveita-lo? Muitos que estavam em campo não tem vaga garantida. Se o cenário do jogo pedia e anunciava uma goleada histórica, por que não faze-la?

Prefiro acreditar que o jogador não seja cego, e tenha noção de que o momento da Seleção Brasileira é delicado. Assim sendo, é de suma importância devolver o brilho aos olhos do torcedor quando o assunto envolver uma partida do Brasil. Nada melhor que começar com um adversário mil anos luz inferior. A equipe da Bolívia poderia jogar contra qualquer clube que, se não estivessem na altitude, teriam sérias dificuldades. No primeiro tempo pude ver a vontade, que engloba garra, raça e superação dos jogadores. E esse é o elemento primordial para a ascensão de qualquer equipe.

O Brasil não possui uma equipe ruim, muito pelo contrário, temos jogadores como Neymar, Ronaldinho, Ganso, Hernanes, Paulinho, Réver, Thiago Silva, Marcelo, Júlio César, Ramires... cara, posso dar muitos nomes para vocês, porém sabemos que não é somente isso que define dentro de campo. O pouco tempo que eles tem para pegar entrosamento, a mudança repentina de treinador, a falta de um elenco base nas convocações são fatores que pesam, e muito, nas atuações da equipe. Porém vejo um elemento muito pior para justificar a fase da Seleção: a falta de vontade.

Jogamos contra Itália e Inglaterra como se não representasse absolutamente nada. Como no segundo tempo contra a Bolívia. O medo do Neymar de colocar seu lema 'Ousadia e Alegria' dentro de campo nos jogos com a amarelinha fica estampado em sua face. E a fase de testes para ele já passou. O respeito que as outras Seleções ainda tinham pelo Brasil, se perdeu.

Os jogadores brasileiros vivem um momento diferente. Onde vão precisar provar a cada partida, seja ela com o Haiti, Bolívia, Alemanha, China, Espanha, enfim, que merecem ser respeitados novamente. E isso se constrói passo à passo, partida à partida. O quanto esse segundo tempo contra a Bolívia pode custar caso se repita contra outras Seleções? A solução está no que foi apresentado no primeiro tempo. A alegria de jogar do R10, a vontade de calar a boca dos críticos do Neymar, as grandes jogadas em conjunto.

O que esperar, então?

Só eles podem nos dizer, talento e qualidade nós temos, o que precisamos é de vontade para recuperar o lugar de onde nunca deveríamos ter saído.

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Pitacos sobre a convocação

O técnico da seleção brasileira de futebol, Luíz Felipe Scolari, anunciou na tarde de ontem (22) a lista dos convocados para o amistoso contra a seleção da Inglaterra, no próximo dia 6 de fevereiro. Foi a primeira lista feita pelo treinador, desde que foi acertado o seu retorno ao posto de comandante da seleção canarinho, no fim do ano passado.


Foram chamados 20 atletas, a maioria deles atuando no futebol europeu. As principais novidades foram os retornos de Ronaldinho Gaúcho, do goleiro Júlio César, atualmente no Queens Park Rangers da Inglaterra, de Felipe Luís, aquele lateral-esquerdo do Atlético de Madrid que o Dunga já tinha chamado algumas outras vezes e a primeira convocação do zagueiro Dante, que joga no Bayern de Munique, da Alemanha.

Vejamos a lista completa:
Foto: Editoria de arte/ Globoesporte.com

O goleiro do Queens volta a seleção após uma Copa América onde todo o elenco desapontou. Hoje, aos 33 anos, Júlio vive boa fase no seu clube, apesar do time estar na lanterna do campeonato. Se não fosse pelo arqueiro brasileiro, a situação do Queens estaria muito pior. Acho válida sua convocação tanto pela experiência, quanto pela sua qualidade. Na ausência de Thiago Silva, seria o meu capitão.

No gol, além de Júlio César, também foi chamado o arqueiro do Valencia-ESP, Diego Alves. Jovem, ágil e com bons reflexos, o ex-jogado do galo mineiro é uma boa opção para a reserva, apesar de que, hoje, na minha opinião, a vaga deveria ser do Diego Cavalieri, do Fluminense.

Nas laterais, o retorno de Felipe Luís não deve ser considerado nenhum absurdo. Ele é bom jogador, apesar de não estar tanto na mídia. Sabe recompor bem o time, chega bem a linha de fundo e tem bom cruzamento. Junto com Falcao Garcia e todo o grupo, está ajudando o Atlético de Madrid-ESP a fazer uma bela campanha no campeonato espanhol. 

Já em relação ao futebol dos laterais do Barcelona, não há o que discutir. Falta um reserva bacana para a lateral-direita, mas como se trata de um amistoso não tem razão para criar stress neste momento, já que o Adriano pode fazer a função. Marcelo, lateral do Real Madrid, está se recuperando de cirurgia, por isso está fora. Caso contrário, estaria na lista.

David Luiz continua soberano na nossa linha defensiva. Em campo, acredito que seu companheiro será o ex-são-paulino Miranda, que assim como Felipe Luís, vive bom momento no Atlético de Madrid-ESP. Leandro Castán, zagueirão ex-corinthiano atualmente no Roma-ITA, vive ótimo momento e cada vez mais vem ganhando destaque no limitado time italiano. Merece a vaga.

Dante, pra quem não conhece, é um ótimo zagueiro. Mito para os amantes do Futebol Manager, o zagueiro do Bayern saiu do Brasil muito cedo. Revelado pelo Juventude-RS, Dante construiu sua reputação na Europa. Jogou por clubes da Bélgica e da França, até chegar em 2009 no Borussia Mönchengladbach-ALE, onde finalmente começou a ser reconhecido.  Em abril de 2012, o zagueiro foi negociado com o time de Munique, e vem fazendo uma grande temporada.

Agora, vamos falar da melhor parte: Os volantes.

Cara, eu achei fantástico!

Finalmente não temos mais aquele voltantes "brucutus", tipo Felipe Melo. Com a modernização do futebol, ter meias mais defensivos que saibam sair jogando e que toquem bem a bola é fundamental. Conhecedor dessa nova realidade, Felipão chamou Paulinho, Hernanes (que há muito tempo deveria ter tido uma nova chance), Ramires e Arouca. A combinação que o professor resolver usar, estará muito boa. São todos ótimos jogadores.

Na armação, a editoria de arte do globoesporte.com coloca só o Oscar e Ronaldinho, mas eu não consigo ver o Lucas como um atacante. Então, vou considerar os 3 como meias ofensivos. O nome do Oscar ninguém pode discutir, está jogando bem demais no Chelsea, e com a camisa da seleção fez ótimas partidas. O mais novo jogador do Paris Saint German também vive momentos de graça. Sempre muito constante e participativo, Lucas conquista cada vez mais admiradores com seu bom futebol. Tem que estar no grupo.

Ronaldinho sempre foi inconstante quando vestiu a amarelinha, mas depois que recuperou a felicidade de jogar bola ao assinar com o Atlético Mineiro, pode dar o padrão, a calma e principalmente a experiência que os mais novos precisam. Tem que vestir a camisa da responsabilidade e colocar na cabeça que é uma referência. Se fizer isso, estaremos muito bem representados.

O ataque é fazedor de gols, cara. Uma das poucas coisas que eu não gostava do Mano era que ele sempre barrava o Fred. Agora com ele, e com o Luís Fabiano na reserva, com certeza voltaremos ao esquema com  a presença de um "camisa 9" tradicional, aquele sujeito que é bom cabeceador, referência. Ao lado de um deles, estará Neymar. 

Que dupla de ataque, ein? Com uma dessas, não há defesa que não fique preocupada!

No banco, ainda temos a presença de Hulk. Muitos o criticam, mas eu gosto do futebol do rapaz. É uma boa arma para o segundo tempo, tem outra proposta de jogo, e um chute de esquerda que lembra os bons tempos do Adriano Imperador.

É isso.

Felipão me surpreendeu, só que positivamente. Acho que não existiu nenhum jornalista, corneta que tenha achado a lista ruim. Está tudo dentro da coerência. Ainda acho que o Cavalieri poderia ter sido chamado, mas só.

E o Kaká?

Sem jogar complica, né? Assim fica mais difícil. Futebol a gente sabe que ele tem, mas precisa mostrar.

Dá pra perceber que o Felipão está tentando tirar a o peso da responsabilidade na garotada. Ao chamar nomes mais experientes, jogadores mais rodados, ele faz com que a seleção ganhe uma nova roupagem e passe a trabalhar com uma postura mais comprometida. Fico feliz em saber que ainda há esperanças. Porque sem dúvidas elas foram renovadas depois dessa lista. A teoria está linda, agora só precisamos comprovar a prática.

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E se fosse (parte 1: Cuca)?


Felipão já é o novo técnico da seleção. Esta definido, já foi anunciado, mas o comando da “canarinha” nunca é algo tão simples de se resolver. Imaginemos, nestas matérias, situações hipotéticas, onde outros “candidatos” a este cargo fossem os escolhidos, e especulemos como seria seu trabalho com a seleção.

Digamos que o mal momento apresentado pela seleção, talvez precise de alguém como Cuca, treinador responsável por escolher a dedo bons jogadores para seus times ao menos em duas ocasiões (São Paulo e Botafogo). É inegável afirmar que o Brasil, que se encontra em renovação, ainda não se renovou. Este processo se iniciou com dunga, mas tomou rumos totalmente diferentes com Mano. Acho, sinceramente, que o treinador da seleção na copa de 2010 foi muito mais criticado, porém muito mais sensato. Constantemente chamado de “burro”, a única taça que a seleção participou e o time de Dunga não ergueu foi justamente a copa do mundo. A maior competição do futebol, no entanto, viu o Brasil sair frustrado, por uma derrota não merecida, após uma sequência de erros, no mínimo, “bisonhos”.



Até hoje criticado, Felipe Melo, revelação na época de Dunga, parece ter se reconciliado com o bom futebol e é um dos principais jogadores do Galatasaray. Talvez o melhor volante brasileiro em atuação. Errar todo mundo erra. Felipe Melo errou sim, mas não foi o único a errar, foi apenas o vilão escolhido pela torcida, assim como foi Roberto Carlos em 2006. Apesar de criticar e culpar, alguém aqui vai negar que Roberto Carlos era o melhor lateral esquerdo do mundo naquela época? Possivelmente o melhor que muitos viram até hoje, e a seleção precisou dele depois, que se recusou a ir por causa da insatisfação da torcida brasileira para com ele.

Mas voltemos a especular Cuca, se ao invés do já citado Felipe melo, ele surgisse com uma revelação, como em seus tempos de São Paulo e Botafogo? É difícil precisar o time que ele convocaria, mas é possível sabermos de algumas peças, como os inquestionáveis Neymar, Thiago Silva e Lucas deveriam estar presentes no time de Cuca. Este ultimo desperdiçado pelo treinador passado. Marcelo deveria estar presente na lateral esquerda, mas o outro zagueiro e o lateral direito estariam abertos a qualquer um. Lembrando, não sei porque nem mais falam de Maicon, que ainda esta vivendo boa fase, mas parece ter sido esquecido pelos brasileiros. No meio, Paulinho deveria disputar a vaga de segundo volante com Fernandinho, sendo o único volante, porem com características para auxiliar o ataque.

Recapitulando, goleiro, um dos zagueiros, lateral direita estariam em abertos caso Cuca assumisse a seleção. Os demais seriam T. Silva; Marcelo na lateral esquerda; Fernandinho ou Paulinho como volante; Lucas pela direita e Neymar pela esquerda; Oscar no meio. Mais a frente, um centro avante e um atacante com características de mais velocidade, Podendo ser Luís Fabiano ou Fred e Pato ou Wiliam. (devo lembrar que essa escalação apenas é especulada por mim, após analisar os trabalhos de Cuca pelos clubes onde passou).

Vamos agora a uma rápida análise do treinador e seu currículo:

Cuca foi o primeiro lembrado, pois tem em seu currículo uma série de recuperações de clubes em má fase, até além do esperado, devido as condições ofertadas pelo elenco. A princípio, seu primeiro destaque como treinador foi em 2003, recuperando o Goiás, lanterna do primeiro turno, e o colocando na 9ª posição ao final da temporada, conquistando assim uma vaga para a copa sul-americana.

A luz de sua campanha com o Goiás, foi a vez do tricolor do Morumbi ver “Cuca” com bons olhos. No comando do São Paulo, o treinado foi mais além, chegando a semifinal da libertadores, mas caindo perante um Once Caldas surpreendente. Infelizmente, os atritos com a diretoria foram responsáveis por sua saída do clube paulista no mesmo ano que o assumiu. Porém, sua genialidade ficaria marcada e daria méritos ao treinador seguinte. Que são-paulino não se lembra de Danilo, Grafite, Josué, Mineiro... Jogadores “chave” na libertadores e no mundial de 2005, mas contratados por pedido de Cuca.

Neste ponto, temos a pior marca do treinador. No comando do Grêmio entre setembro e dezembro de 2004, Cuca viu o clube gaúcho ser rebaixado à segunda divisão do campeonato brasileiro. Após este acontecimento, passagens ruins por Flamengo, Curitiba e São Caetano ficaram marcadas negativamente no currículo do treinador. Entretanto, ele logo tratou de se reerguer como um dos melhores treinadores nacionais em 2006, no comando do Botafogo. Novamente mostrando sua genialidade, Cuca foi responsável pelas contratações de Dodô, Zé Roberto, Lúcio Flávio e Jorge Henrique. Este ultimo, em especial, havia deixado sua original função de atacante para ser meia ofensivo pouco antes de ir para o clube da estrela solitária. Mas por pedido de Cuca, voltou a ser atacante e foi peça fundamental para organização do ataque que ficou conhecido como “Carrossel Alvinegro”. O clube era visto, em 2007, como o detentor do futebol mais vistoso no Brasil.


Mas uma má fase estava novamente por vir em 2007. O clube do Rio de Janeiro caiu da primeira colocação da tabela para a nona. E na copa sul-americana, nas oitavas-de-final, contra o River Plate, o Botafogo vencia o confronto com 2 homens a mais em campo, mas se permitiu perder o jogo e ser eliminado, o que provocou o pedido de demissão do treinador. Mas após 3 jogos sem ele, Cuca aceitou um pedido para voltar ao comando do Botafogo, manteve a boa campanha e reeditou a final do campeonato carioca do ano anterior contra o Flamengo.
Em 2009, após sair do Botafogo, Cuca teve passagens desastrosas por Santos e Fluminense. Retornou ao Flamengo, conquistou seu primeiro titulo expressivo, o campeonato carioca –curiosamente, mais uma vez contra o Botafogo, revivendo as duas finais anteriores.

De volta ao fluminense, Cuca lutou em uma expectativa de 98% de chances do clube -que trocou de técnico 4 vezes no ano- cair. Mas agarrou os 2% e fugio do rebaixamento. No mesmo ano ainda foi vice-campeão sul-americano.

Passado o Fluminense, Cuca foi vice-campeão brasileiro pelo cruzeiro, clube pelo qual foi campeão mineiro em 2011. Sua saída do Cruzeiro se deu em 2011, logo para seu maior rival, o Atlético Mineiro. Mais uma vez o treinador enfrentou uma situação próxima de ser rebaixado, e mais uma vez reergueu o clube. Ainda no comando do “Galo” neste primeiro semestre de 2012, Cuca foi campeão mineiro invicto, o que não acontecia há 36 anos.



Seu maior destaque foi no comando do Botafogo, onde organizou o “carrossel alvinegro”. Em 2007 introduziu Wellington Paulista no ataque, junto do rápido Jorge Henrique, completando um ao outro (chutes e força de Wellington e dribles e velocidade de Jorge), amparados pelos meias que ainda recebiam suporte de um volante mais avançado. Sua melhor defesa foi no comando do Cruzeiro, principalmente em seu início no clube mineiro, onde em 6 jogos levou apenas 3 gols. Portanto me baseei nas características ofensivas do Botafogo e nas defensiva do Cruzeiro, ambas sobre o comando de Cuca, para supor quem seriam seus convocados e como ficaria a seleção brasileiro hoje.

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