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E o Oscar vai para..




                O jogador Oscar, revelado pelo São Paulo, enfrenta problemas na justiça. Começou quando, em 2009, acusou o time de tê-lo coagido a emancipar-se e assinar um contrato, além de ter reclamado por pagamentos atrasados. Inicialmente ganhou a causa e então assinou com o Internacional de Porto Alegre. Porém, o SPFC recorreu várias vezes e, esta semana, o Tribunal Regional do Trabalho considerou que as acusações não tinham fundamentos concretos e decidiu que Oscar pertence ao São Paulo e, portanto, deve deixar o Inter para terminar de cumprir o contrato que tinha com o time paulista.
Agora Oscar terá que voltar ao São Paulo, e para sair antes do término do seu contrato, tem pagar uma quantia superior a 9 milhões de reais. O advogado tenta negociar para uma média de 4 milhões, mas é muito difícil que ele consiga deixar o time pagando apenas essa quantia.

                O Internacional, que nada tinha a ver com o caso, pode até se complicar: mesmo após a decisão tomada pelo TRT, “aliciou” Oscar, que não voltou para se apresentar novamente ao time paulista e continuou os treinos normalmente em Porto Alegre. Além do processo que o Inter pode levar, mesmo com a justificativa de que não recebeu o aviso do TRT e da CBF; ficará sem o jogador, que era peça importante em seu elenco.

                Apesar dos problemas jurídicos e da disputa entre os times pelo jogador, quem perde mesmo é Oscar: não teve ganho de causa na justiça, por enquanto não joga nem no Inter, nem no São Paulo e, se assim continuar, corre risco de não ser convocado para disputar as Olimpíadas em Londres, afinal, para ser convocado ele tem que mostrar seu futebol.

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Mais uma vez, Neymar!


Mais uma vez o surpreendente, mas nada inesperado, garoto Neymar impõe uma marca no Santos. O clube paulista conta seus artilheiros pós-pele (maior artilheiro de todos os tempos) e nesta contagem a jovem craque da Vila Belmiro ultrapassou a marca de um de seus antecessores e ídolos, Robinho, tornando-se hoje o 4ª maior artilheiro na história do clube paulista na era posterior aos tempos do “rei”.

O recorde foi estabelecido na casa do “peixe”, em um jogo válido pelo campeonato paulista onde o dono do campo marcou 5 vezes contra seu oponente e não sofreu nenhum. A joia santista marcou 3 vezes, acumulando um total de 95 gols pelo time que defende e superando a marca de Robinho, um de seus ídolo.

O Santos, com a vitória, segue na 4ª colocação da tabela do paulista enquanto seu adversário menos expressivo, Guaratinguetá, segue na zona de rebaixamento.



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A despedida do 'Animal'

O adeus de mais um craque. É o que o torcedor vascaíno presenciará hoje (28/03) às 19h30m em São Januário, no amistoso diante do Barcelona-EQU. E o tal craque é ninguém menos que o polêmico Edmundo. Ídolo vascaíno. Odiado por tantos outros clubes, por causa de seus gols e sua marra.

 Conhecido sempre pela sua habilidade e por seu temperamento, aos 40 anos, Edmundo terá a chance de dar o seu ‘adeus’ aos torcedores. Como de costume, quase todos os craques brasileiros fazem o seu jogo de despedida diante do time em que foi ídolo. No caso de Edmundo, esse time é o Vasco da Gama.

“Complicado e perfeitinho”
Assim foi a carreira de Edmundo. Craque, porém indisciplinado. No currículo, uma lista longa de grandes times brasileiros e europeus. Por onde passou, o atacante deixou suas duas marcas: Gols e polêmica.
Uma de suas maiores revoltas era a substituição. O atacante não gostava de ser substituído durante certos jogos e, como tinha ‘sangue quente’, acabava discutindo com companheiros, treinadores e dirigentes. A lista de desafetos do craque é grande. Expulsões, brigas, declarações fortes e até um grave acidente de carro.

Os títulos em verde, preto e branco
Palmeiras e Vasco serão eternamente gratos aos gols de Edmundo.
Pelo Verdão o atacante conquistou o bicampeonato brasileiro 93/94 e o bicampeonato paulista, também em 93 e 94; Além de levar de ‘brinde’ um torneio Rio-SP em 93. Já pelo time da Cruz de Malta, logo no seu primeiro ano como profissional, o atacante conquistou o Carioca de 1992. E em 1997 alcançou uma marca histórica pelo Vasco, marcando 29 gols no campeonato brasileiro e consagrando o Gigante da Colina como campeão daquele ano.
 















Seleção Brasileira
Conquistou a Copa América de 1997. Foi à Copa do Mundo na França em 1998, mas não se destacou.

De tapas à reboladinha
Júnior Baiano, Juninho Paulista, Cristaldo, Romário... Saiu na tapa com os três primeiros e não se dava com o baixinho. Com um temperamento sempre explosivo, o atacante não aceitava provocação e saía no braço com os adversários. Numa dessas brigas, levou a pior diante de Zandona, do Vélez Sarsfield, o jogador do time argentino meteu um murro lendário em Edmundo. Mas o atacante também gostava de provocar. Quem não lembra a reboladinha, no campeonato carioca de 98, em cima do Botafogo?

As polêmicas foram muitas. Os gols mais ainda. Edmundo teve uma carreira típica dos jogadores da década de 90. É uma década que ficou na história. Grandes craques. Havia sempre aquela provocação engenhosa, como a reboladinha, por exemplo. Hoje o futebol brasileiro carece muitíssimo de jogadores como o próprio Edmundo, habilidoso, provocador, mas não das suas peripécias extra campo. Hoje os jogadores estão mais preocupados com as madeixas e as chuteiras coloridas. Falta a raça, falta a provocação e, principalmente, falta a habilidade de antigamente.




Nunca temeu um clássico, conhecido sempre por destruir os rivais em clássicos, São Paulo e Flamengo que o digam... Hoje é a despedida de mais um craque dessa geração da década de 90. Hoje é a última chance de ver o ‘Animal’ em campo.

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Diabos ou mágicos vermelhos?


Um dia disseram algo do tipo “A questão não é se o Manchester City tem chances de ser campeão, e sim se o United será capaz de não ser”. Bem, os Red Devils tornaram-se os grandes campeões da Inglaterra na temporada passada, apresentando um futebol que não encantava, e nessa 2011-2012 a situação piorou: um vexame e uma eliminação na Uefa Champions League, na Europa League e nas outras competições; restou apenas o campeonato inglês, onde o City liderava.
Desde outubro do ano passado, os Citzens conquistaram o topo da tabela e, inclusive, golearam os atuais campeões por 6x1 em pleno Old Trafford.  Com dez rodadas para o fim, parecia que o embalo da equipe azul de Manchester os garantiria o caneco. Porém, uma derrota surpreendente do City para o pequeno Swansea colocou o United, que estava sempre colado, na segunda posição, novamente em primeiro, e então, as esperanças dos vermelhos cresceram, e agora, a maioria acha que o Manchester United será, pela vigésima vez, campeão da English Premier League.
A Inglaterra tem times fortíssimos, que se destacam nas principais competições européias, mas é inegável que na história recente do campeonato, o United é o que mais se destaca; porém, atualmente os Red Devils não contam com jogadores excepcionais, aliás, os proprietários do time parecem não liberarem verbas para que se invista em bons reforços, e nessa temporada, o técnico Alex Ferguson teve pouquíssimas opções ao seu dispor, devido a vários e relevantes desfalques. Mesmo com a terrível fase, o Manchester United, que não é de longe tão forte como há alguns poucos anos, conseguiu bons resultados, mesmo com fracas atuações, e agora, na reta final do campeonato, só depende de si para ser mais uma vez campeão.

É intrigante ver que os grandes times da Inglaterra têm feito uma boa temporada, com bons jogadores, e mesmo assim o United, que parecia o mais fraco entre os gigantes, tem de tudo para se consagrar novamente. A temporada ruim dos Red Devils, que teve um time fraco e instável durante quase todo o tempo, pode terminar com um final feliz. Qual a mágica, afinal, para o time conseguir manter-se tão potente na Premier League? 

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Rodada da champions league

Hoje, às 15:45h da tarde, assistiremos ao duelo mais desigual desta edição da liga dos campeões até então: Apoel X Real Madrid. A inesperada equipe de Chipre, vista como zebra da competição, alcançou as quartas-de-final da UEFA Champions League pela primeira vez em sua história, enquanto o Clube espanhol é o maior campeão da competição, com 9 conquistas. A disparidade entre as equipes é tão grande que pode até ser notada no “valor” dos times. O Elenco do Real é mais de 36 vezes o preço do elenco do Apoel. Sozinho, cada jogador do time de Madrid vale mais que todo elenco rival.Ao mesmo tempo, ocorrerá o duelo entre Chelsea e Benfica. O time de Londres é o ultimo clube inglês que ainda disputa esta edição da competição, e o time lusitano terá que eliminá-los para se classificar para a semifinal. A partida é também o primeiro confronto de David Luís com o seu ex-clube. 
Amanha serão disputados os 2 últimos jogos que marcam as partidas de “ida” da fase de quartas-de-final da champions league 2011-12. Enfrentarão-se Milan X Barcelona e Olympique de Marselha X Bayern de Munique. A equipe italiana trava uma forte luta contra a rival Juventus na disputa pelo calccioe sofre com várias baixas em seu elenco, principalmente na parte defensiva. Enquanto isso, a equipe da Catalunha é a mais badalada do planeta atualmente, vive um momento épico e possui em seu elenco o maior artilheiro de sua história e o maior artilheiro da seleção espanhola (Messi e Villa respectivamente). O Barcelona vem encantando o mundo com sua forma bonita e envolvente de jogar futebol trocando passes com exaustiva velocidade e sobrepujando seu adversário com o domínio da posse de bola. Para requintar ainda mais seu time, os espanhóis contam com o diferencial de Lionel Messi, jogador que insiste quebrar recordes e recordes, atual melhor jogador do mundo eleito pela FIFA (pela 3ª vez consecutiva). O último confronto, realizado entre o clube francês e o alemão, marca a tentativa do Marselha de continuar avançando até chegar novamente à final e se consagrar, mais uma vez, campeão. O time é o único francês que já conquistou essa competição (em 93), mas sua história é tortuosa e apresenta altos (elevadíssimos com a presença de Papin, Barthes, Cantona, Abedi Pelé, Rudi Völler, Deschamps e outros craques. Não menos vitorioso que isso, campeão por 4 vezes da liga dos campeões, o Bayern tenta se consagrar vitorioso mais uma vez. A equipe alemã vive um grande momento e é forte o bastante para rivalizar com qualquer clube europeu (descartando Real e Barça, que encontram-se em um nível superior aos demais e são favoritos em todos os seus confrontos, rivalizando apenas entre si) e possui em seu elenco astros como Neuer, Ribéry, Robben, Lahm, Schweinsteiger, M. Gomez, entre outros, todos atuantes em suas seleções nacionais.


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Seleção brasileira: o que deu errado em 2006?

Em 2006, a seleção brasileira apresentava-se de tal forma para a copa que muitos afirmavam que seria, ela, a campeã e que os vicecampeões seriam, se possível, a “seleção reserva” do Brasil. Na ocasião, de fato, o Brasil contava com os 2 melhores zagueiros, os dois melhores laterais, o melhor goleiro, o melhor meio campista (por sinal, sendo eleito pela 2ª vez consecutiva o melhor jogador do planeta) e o melhor atacante. Além desses, os outros jogadores de nossa seleção estavam entre os melhores do mundo. A seleção ainda apresentava, no papel, uma escalação similar a que ganhou a copa de 2002, porém, diferenciava-se na movimentação. Contudo, a seleção não conseguiu se consagrar campeã, sendo eliminada nas quartas-de-finais. 

No jogo que eliminou o Brasil da copa, a vitória foi da seleção francesa, que apresentava-se com uma formação tática semelhante a da seleção brasileira: goleiro (Dida / Barthes), zagueiros (Juan e Lúcio / Gallas e Thuram), laterais (Roberto Carlos e Cafu / Abdal e Sagnol), volantes (Gilberto Silva e Zé Roberto / Makelele  e Viera), meias (Ronaldinho e Juninho / Zidane e Ribéry) e atacante (Ronaldo / Henry). O Brasil, em sua escalação, apresentava uma certa “vantagem” para o jogo. Na ocasião, chegou-se até a cogitar se aquele confronto seria uma revanche do confronto entre Brasil e França na copa de 98 (em 98 os europeus venceram o confronto por 3 x 0), acreditando-se, é claro, em vitória canarinha. Veja a lista dos jogadores que iniciaram a partida em campo:
                                                      FRANÇA                                    BRASIL
                                                      16- Barthes                                 1-  Dida
                                                        3-   Abdal                                   6- Roberto Carlos
  5-   Gallas                                  4- Juan
15- Thuram                                  3- Lúcio
19- Sagnol                                   2- Cafu
  7-   Malouda                            10- Ronaldinho Gaúcho
  6-   Makelele                           11-  Zé Roberto
10- Zidane                                  8-   Kaka
  4-   Vieira                                17- Gilberto Silva
22- Ribéry                                 19- Juninho
12- Henry                                    9- Ronaldo Fenômeno

Diferenciando-se de 2002, a seleção brasileira apresentava uma forma de correr em campo diferente, menos alternativa. No esquema, havia um goleiro, 2 zagueiros e um volante tão recuado que facilmente se encaixaria na linha da zaga, porém este, assim como os zagueiros não “subiam” ou “desciam” tanto, eram mais estáticos. Os laterais se encontravam posicionados mais a frente, próximos a linha na metade do campo. Estes, por sua vez, não precisavam se preocupar tanto com a marcação*, sua função era mais para apoiar o ataque. O meio campo era formado pelo 2° volante e 2 meio campistas, cujo da esquerda (Kaka) servia como um apoio extra às jogadas em velocidade que deveriam chegar ao ataque e o da direita (Juninho) “funcionava” mais como um meia central, que apoiava o meio campo com seua qualidade técnica e troca de passes. Mais a frente, porém ainda no meio campo, encontrava-se Ronaldinho, localizado com um declive a esquerda do campo, congestionando o lado de Roberto Carlos e Kaka, servindo de elo entre eles e Ronaldo. Em compensação, a direita do gramado ficava mais livre, permitindo a saída de bola com passes mais longos, ocasionando, muitas vezes, a inversão do jogo para o lado esquerdo do campo. Ronaldo movia-se puramente como um centro-avante, preocupado sempre em ficar próximo ou dentro da área.
 
Essa falta de carência da marcação por parte dos laterais era suprida em 2002 pelo apoio dos 2 volantes, pela eficiência na troca de posições com agilidade e pela marcação do resto da equipe. Em 2006 isto gerou uma polêmica com o lateral Roberto Carlos e este acabou se aposentando da seleção. Na penúltima copa do mundo, a seleção canarinho não trocava suas posições tão eficientemente e permanecia mais estática em campo, sem alterar posições e tocando a bola para que o próximo desse sequencia ao lance, quando já não estivesse mais em seu campo de atuação. Ronaldo cumpria com mais clareza a função de atacante de área, permanecendo adjacente a ela e Ronaldinho era um “peso-morto” na hora de marcar. Esse conjunto de fatores, e possivelmente alguns outros, afetaram o desempenho de marcação da seleção que, após uma cobrança de falta de Zidane, viu Henry passar Roberto Carlos (que encontrava-se ajustando seu meião) e marcar o gol. Roberto Carlos não acompanhou Henry nessa jogada e foi puramente reprimido pela torcida brasileira. No entanto, devo ressaltar que seu posicionamento em campo fazia parte de uma jogada para ligar o contra ataque e que o mesmo não tinha a responsabilidade na marcação. O gol de Henry ou foi um acaso ou uma falha na formação tática, não um erro do lateral esquerdo.

Contudo, a copa não foi uma perda total para o Brasil. O torneio realizado na Alemanha marcou ao menos 2 feitos importantes: 1- Ronaldo Fenômeno se consagrou o maior artilheiro em copas do mundo com um acumulo de 15 gols assinalados; 2- A estreia de Lionel Messi nas copas do mundo. Messi é o 1° jogador a ser eleito melhor do mundo pela FIFA por 3 vezes consecutivas e é o favorito ao premio nesta temporada atual (2011-2012), é o maior artilheiro da história do Barcelona, entre  tantas outras conquistas do jovem craque argentino.


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Mais rápido que preparar miojo



3 minutos. Esse foi o tempo que o Corinthians precisou para virar o jogo e bater o rival Palmeiras e se tornar segundo colocado do Paulistão. Corinthians e Palmeiras se enfrentaram no Pacaembu, com recorde de público, até o momento, no Campeonato Paulista. Equilíbrio é a palavra que marcou a partida.

Desde o primeiro minuto de jogo, as duas equipes fizeram uma partida muito movimentada e com grandes chances de gol. O Palmeiras saiu na frente, com um belo gol de Marcos Assunção. E o Corinthians virou na segunda etapa, em apenas três minutos, com gols de Paulinho e Marcio Araújo (contra).

Com a vitória o Corinthians quebrou uma invencibilidade da equipe do Palestra Itália de 21 jogos e chegou aos 34 pontos. Já a equipe do Verdão caiu para a terceira colocação com 32 pontos.

HOMENAGEM


O humorista Chico Anysio, que faleceu nesta última sexta-feira (23/03/2012), tinha um grande carinho pelos clubes Vasco da Gama e Palmeiras. Ambos os clubes prestaram uma bonita homenagem ao humorista. Os jogadores entraram em campo com o nome de vários personagens de Chico escrito nas camisas. 

Marcos Assunção também prestou sua homenagem ao comemorar seu gol com um gesto que ficou famoso pelo personagem criado por Chico Anysio, o Professor Raimundo.


O JOGO:

A partida começou com bastante movimentação das duas equipes. E a equipe palmeirense teve a primeira chance da partida logo aos 40 segundos de jogo, em cobrança de falta de Marcos Assunção. O meia, em sua especialidade, chutou de longe e forte, obrigando o goleiro Julio César a dar um tapinha na bola para escanteio.

Um dos nomes mais comentados antes do clássico foi do artilheiro Hernán Barcos. Mas o atacante não rendeu o que a torcida esperava. Barcos teve sua melhor chance aos 9', quando recebeu um cruzamento de João Vitor, livre de marcação, o atacante cabeceou para fora. Aos 11', em outra cobrança de falta de Marcos Assunção, o meia voltou a assustar a torcida alvinegra, quase colocando a bola no ângulo direito do gol defendido por Julio César.

M. ASSUNÇÃO ABRE O PLACAR

O Corinthians pecava na marcação pelo meio, dando muita liberdade para os jogadores adversários. E surgiu dessa falha de marcação o gol do Palmeiras. Aos 17', Marcos Assunção recebeu livre, arriscou de fora da área e a bola contou com um desvio nas costas de Leandro Castán e 'morreu' no fundo das redes.

Depois de abrir o placar, os palmeirenses não se acomodaram e o jogo permaneceu aberto. O Corinthians passou a ter mais posse de bola e sair em busca do empate. Uma pequena confusão em campo surgiu depois de um choque entre Liédson e o goleiro Deola. O atacante, em posição irregular, recebeu um cruzamento de Fábio Santos, não teve o domínio da bola e acabou deixando o pé na trombada com o goleiro. A confusão foi logo resolvida pelo árbitro.

Apesar de possuir mais posse de bola o Corinthians sentia falta de um criador no meio-campo, e não conseguia transformar essa vantagem de ter a bola mais em seu domínio em chances de gol. O Palmeiras poderia ter ampliado aos 32', quando Barcos lançou Valdívia dentro da área, o meia driblou o goleiro do Timão, mas perdeu ângulo para o chute e mandou para fora.

VIRADA RELÂMPAGO - DOMÍNIO CORINTIANO

O segundo tempo começou de forma diferente. O Corinthians tomou a iniciativa e precisou apenas de dois lances para virar a partida. Os lances surgiram de bolas paradas, em duas cobranças de falta. Lances que são característicos do time palmeirense, mas que hoje sofreu do próprio veneno. Aos 3', Jorge Henrique cobrou falta para o meio da área, a bola desviou na mão de Marcio Araújo e sobrou para Paulinho mandar um foguete para o fundo do gol. Aos 6', em outra cobrança de falta de Jorge Henrique a bola viajou por toda a área e Marcio Araújo, tentando afastar, marcou contra. 

A fiel torcida explodiu no Pacaembu. A equipe palmeirense sentiu muito a virada e se abateu em campo. Por muito pouco o Corinthians não ampliou, aos 15 minutos, Emerson fez boa jogada individual, pedalou para cima de Leandro Amaro, deu o drible, invadiu a área e, na saída de Deola, cruzou para Jorge Henrique chutar em cima do zagueiro Juninho, que salvou o Palmeiras. Aos 19', foi a vez de Deola salvar o Verdão, depois de uma boa troca de passes da equipe alvinegra, Edenilson chutou da entrada da área e obrigou o goleiro a fazer uma defesa espetacular. 

O Palmeiras só chegou com perigo aos 23 minutos, quando Cicinho arriscou, a bola bateu no zagueiro do Corinthians e sobrou para Valdívia que pegou de primeira, jogando a bola por cima do gol, assustando o goleiro Julio César. A partir daí, o ritmo do Corinthians reduziu e o foi a vez do Verdão ir buscar o empate. Mas as jogadas não apareciam devido a forte marcação de seu adversário e aos constantes passes errados.

SOFRIMENTO ATÉ O FIM

A partida se encaminhava para o final, mas todos sabem que na escrita do Corinthians tem que ter sofrimento. E os últimos minutos foram os mais dramáticos para a fiel torcida. Aos 43', Marcos Assunção cobrou falta e Henrique, em condição legal, cabeceou com categoria, a bola tirou tinta da trave e foi para fora. Quase o empate do Palmeiras. 

Aos 46 e 47', duas faltas para Marcos Assunção cobrar, ambas contaram com a participação do goleiro Julio César, na primeira o goleiro tirou a bola de soco e na última segurou firme. 

A partida terminou assim, Corinthians 2 x 1 Palmeiras. Fim de uma invencibilidade que durou 21 jogos e se manteve um tabu: o Corinthians não perde uma partida para o Palmeiras, no estádio do Pacaembu, desde 1995.

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Do susto à ''calma-sutra''



























CSA VENCE, CONVENCE E SE TORNA LÍDER DO CAMPEONATO

Pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Alagoano, em uma partida emocionante no estádio Rei Pelé, o CSA leva um susto no começo do jogo, mas alcança a reabilitação e abate o líder ASA de virada, pelo placar de 3 a 2.

A PARTIDA:

Com estádio cheio, a equipe azulina necessitava vencer e satisfazer seus torcedores de que o time enfim vingaria algo no campeonato alagoano de 2012, todavia que a equipe de Maceió ainda não havia evidenciado total confiança.

Quando o relógio ainda marcava 30 segundos, a defesa do time maceioense que PASMEM! O que seria uma ingênua troca de passes, transformou-se numa bobagem extraordinária do goleiro Flávio com o recente contratado zagueiro Kleberson. O goleiro Flávio lançou um “tijolo” e o zagueiro erroneamente ''dominou'' a bola para os fundos do próprio gol. ASA 1 a 0.
Após o vexame, o time do CSA prosseguiu partindo pra cima jogando com propriedade. As jogadas de linha de fundo eram mal realizadas e a bola que chegava para o meia Washington, que mesmo jogando de maneira satisfatória, ainda era vaiado por uma acanhada parte da torcida. Mas não adiantou muito, quem marcou mais uma vez foi o time de Arapiraca, Lúcio Maranhão recebeu a bola de Valdívia e assinalou o segundo do ASA aos 18 minutos do primeiro tempo, o estádio fica em silêncio.


A ESTRELA DE LORIVAL SANTOS:

O técnico Lorival resolveu modificar o time em busca da reação. O meia Willian César saiu aos gritos de "Burro!" emitidos da torcida azulina para Lorival, para a estréia do atacante Júnior Paraíba. A mudança deu certo, o marcador indicava 29 minutos quando Paraíba recebeu a bola, driblou o zagueiro e tocou para Roni diminuir o placar.

A equipe azulina não apresentou receio de atacar, prosseguiu arriscando jogadas para o tão acreditado empate que já era nítido. Aos 31 minutos do primeiro tempo, o excelente Kel, aproveitou o escanteio e marcou de cabeça o segundo gol do azulão, encerrando o primeiro tempo com os aplausos da torcida azulina.


"DOIDEIRA! DOIDEIRA! "

O segundo tempo começa, a equipe azulina permaneceu com o mesmo compasso da primeira etapa, indicou vontade e foi premiada. Aos 11 minutos, Júnior Paraíba pelo meio do campo, rixa uma bola no alto com o zagueiro da equipe arapiraquense que falha e deixa a bola livre para o atacante Paraíba, que explana puro sangue-frio e marca um belo gol, sobretudo o gol da virada do azulão no Estádio Rei Pelé,  CSA 3 a 2 ASA.

Com todO o corre-corre em busca da virada, a equipe do CSA sente fadiga e naturalmente recua. O técnico Heriberto da Cunha muda o time, sai o zagueiro Fábio Sanches aos 16 minutos e entra o atacante Tiago. Aos 18, Augusto quase marca o gol de empate para o Asa, mas o excelente goleiro Flávio fez a defesa. A equipe do ASA modifica outra vez, Gabriel saiu para a entrada de Tiago Gaúcho. Enquanto no CSA, Jucemar contunde-se, dando oportunidade para Leís.

Aos 36 minutos, a equipe de Maceió tolera outro susto, quando o perigoso Lúcio Maranhão acertou uma bola na trave. Mas já não adiantava nada, a noite era azul e o então líder do campeonato, além de perder  a invencibilidade de 11 jogos, agora divide a liderança com o azulão, nove pontos cada.


Resultados da 4ª rodada:

Murici 2x2 Penedense
Coruripe 1x5 CRB
Sport 1x1 CSE
CEO 1x1 Corinthians
CSA 3x2 ASA

Próximos jogos:

28/03 (21h) CRB x ASA
28/03 (20h30) CSA x Sport
28/03 (15h15) CEO x Murici
28/03 (15h15) Penedense x Coruripe
29/03 (15h15) Corinthians x CSE


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Campeonato Alagoano: CSA enlouquece pra cima do ASA e CRB suprimi o Coruripe


Já adiantávamos no post anterior que a 4ª rodada do segundo turno do campeonato alagoano prometia ser extremamente emocionante. E foi. Se bem que houve apenas dois vencedores: CSA e CRB. 

No Trapichão a torcida do CSA compareceu em bom número no estádio. No total foram mais de 9 mil torcedores. No inicio da partida um pesadelo para o azulão: Cléberson faz um gol contra inusitado. Logo após, o ASA amplia com o atacante Lúcio Maranhão: 2 a 0. Depois dos dois gols, enfim o CSA acorda. Roni diminui. 

E em uma cobrança de escanteio, Kel de cabeça empata a partida: 2 a 2. E em uma jogada individual aos 11 minutos do segundo tempo, o estreante Júnior Paraíba – mais conhecido como Jr. Coxinha virou para o Azulão do Mutange. Fim de papo: CSA 3X2 ASA.


Em Coruripe, o CRB enfim ‘acordou’ no segundo turno. Não só ‘acordou’ como massacrou, ou melhor, humilhou, mais ainda, suprimiu o Hulk no Gerson Amaral. O galo não tomou conhecimento e venceu o Coruripe por 5 a 1. No primeiro tempo foram dois gols marcados. Ewerton Maradona aos 14’ e Rodrigo Dantas aos 17’. Na volta para o segundo tempo os jogadores do CRB voltaram com fome de gol. Aos 10’ com o passista Geovane, aos 24’ com Rodrigo Dantas (de novo) e aos 42’ com Jadilson – ultimamente chamado de Jadilson Cavalo. Para não sair de campo mais arrasado o time do Coruripe conseguiu diminuir com o atacante Hugo Henrique de pênalti nos já 47’ minutos da etapa final. Fim de jogo: CORURIPE 1X5 CRB.  

Nos outros jogos só empate: No José Gomes da Costa o Murici empatou com o praticamente ‘noivo’ da segunda divisão, Penedense por 2 a 2.

Em Atalaia, Sport Santo Antônio e CSE empataram por 1 a 1. 1 a 1 também foi o resultado entre CEO e Corinthians do Pilar, no Estádio Edson Matias.

Depois da 4ª rodada a classificação do segundo turno ficou a seguinte:

1 – CSA 9 Pontos
2 – ASA 9 Pontos
3 – CSE – 8 Pontos
4 – Corinthians – 5 Pontos
5 – Murici – 5 Pontos
6 – CEO – 5 Pontos
7 – CRB – 4 Pontos
8 – Coruripe – 4 Pontos
9 – Sport – 2 Pontos
10 – Penedense – 2 Pontos

A 5ª rodada do segundo turno do Campeonato Alagoano será realizada na Quarta 28/03 e na Quinta 29/03 com as seguintes partidas:

- CEO X Murici – Estádio Edson Matias – Quarta-feira (28) às 15h15

- Penedense X Coruripe – Estádio Alfredo Leahy – Quarta-feira (28) às 15h15

- CSA X Sport Santo Antônio – Estádio Rei Pelé – Quarta-feira (28) às 20h30

- ASA X CRB – Estádio Coaracy da Mata Fonseca – Quarta-feira (28) às 21h

- Corinthians do Pilar X CSE – Estádio Rubens Canuto – Quinta-feira (29) às 15h15




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Expectativa grande para mais uma rodada do Alagoano


A 4ª rodada do segundo turno do Campeonato Alagoano 2012 promete fortes emoções na tarde deste domingo (25).

Serão 5 jogos. Um em Maceió e quatro no interior. O clássico da rodada será entre CSA X ASA, no Estádio Rei Pelé, às 17h. Para este jogo, a torcida do azulão promete invadir o Trapichão e empurrar o time nos 90 minutos de jogo; Lembrando que na tarde de ontem dois homens invadiram o Mutange e roubaram ingressos e mais R$ 4 mil.   












No interior do estado, mais especificamente no Litoral Sul, duelam Coruripe e CRB. Para o galo só a vitória interessa, já que a equipe até agora não venceu no returno. O Huck tenta engajar de vez no campeonato, depois de ser eliminado na ultima quarta-feira (21) pelo Palmeiras na Copa do Brasil. A batalha começa a partir das 16h, no Gerson Amaral.

Em Murici se enfrentam Murici e Penedense. O time de Penedo já ‘namora’ desde o começo do campeonato a 2ª divisão. Para o alviverde da Zona da Mata a vitória é fundamental para as pretensões de classificação. O confronto acontece no Estádio José Gomes da Costa, a partir das 16h.

No Estádio Edson Matias, em Olho D’ Água das Flores – sertão alagoano se enfrentam CEO e Corinthians do Pilar. O timão tenta se recuperar depois da derrota para o CSA. Já o CEO (que está quase no inferno) terá como aliado o forte calor do sertão. A partida inicia às 15h.

E no Luiz Pontes, em Atalaia às 15h Sport e CSE fazem – em minha opinião o jogo mais eletrizante do interior. Neste duelo o ‘bicho vai pegar’.

E então galera, vai ficar montado na poltrona acompanhado os campeonatos estaduais do sul e sudeste (sem preconceito)?

Saí dessa e vai a campo apoiar o time do seu estado!



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Brasil na final da copa do mundo de 2002:

Iniciando HOJE uma série de postagens sobre o Brasil, analisando enfaticamente as características da seleção brasileira nas copas do mundo, escrevo hoje sobre o desempenho e o esquema tático utilizado pela seleção canarinho na final da copa de 2002 contra a Alemanha, onde os sulamericanos se consagraram pentacampeões mundiais, vencendo os europeus por 2x0.

Brasil na final da copa do mundo de 2002:

Na copa do mundo de 2002, o Brasil consagrou-se pentacampeão mundial jogando em um esquema ultra ofensivo. Contudo, a qualidade da tática, da movimentação e do plantel da época tornavam até a defesa da seleção algo extremamente consistente. Na final da copa do mundo, contra a Alemanha, a seleção europeia utilizou-se do poderio defensivo e conseguiu arrematar a gol em poucas oportunidades, enquanto a seleção canarinho mostrava uma excelente contenção desde o meio campo e arriscava-se ao ataque. É bom, também, comentar que o setor ofensivo da seleção canarinho não estava em seus melhores dias, conseguindo chegar ao ataque mas não efetivá-lo com o gol ou com uma clareza constante, uma vez que a defesa alemã mostrava-se “poderosa”. Os jogadores de “maior nome” na seleção pareciam camuflados pela boa atuação dos coadjuvantes, principalmente do meio-campista Kléberson.  Mas o estrelismo acabou falando mais alto na segunda etapa, onde, mesmo sem efetuar uma partida brilhante, Ronaldo Fenômeno marcou 2 vezes em lances ocasionados pelo camisa 10, Rivaldo.

A formação consistia em 2 zagueiros (Lúcio e Roque Jr.), um volante recuado quase à linha da zaga (Edmilson), dois laterais deslocados à frente (Roberto Carlos e Cafú), um volante centralizado (Gilberto Silva), um meio-campista para defender a bola já no campo de ataque e seguir jogando (kléberson), um meio campista centralizado para circular a bola entre o ataque do time brasileiro e finalizar (Rivaldo), um meia dedicado ao ataque com pouca responsabilidade na marcação (Ronaldinho Gaúcho) e um centro avante responsável por converter as jogadas de ataque em gol (Ronaldo Fenômeno).



A movimentação era realizada por uma série de inversões de função entre os jogadores, mas com a responsabilidade de retornar sempre so seu padrão original o mais breve possível. Os dois zagueiros subiam um pouco (podendo avançar ao ataque caso aparecesse uma oportunidade) para complicar a sequencia de jogo adversária no meio campo, o volante recuado recuava ainda mais para auxiliar os zagueiros, tornando-se quase um 3° zagueiro (e em muitas oportunidades tornando-se um dos zagueiros enquanto o original nesta função tornava-se, temporariamente, o volante recuado), os laterais oscilavam entre laterais de contenção para auxiliar a zaga e apoio ao ataque, aparecendo sempre como uma opção para receber um passe e tabelar ou avançar ainda mais para cruzar, o volante central era puramente para roubar a bola e reiniciar a sequencia de jogo da seleção brasileira já no meio campo (e ainda trocava sua função com o volante recuado e/ou com um dos zagueiros). Rivaldo circulava praticamente por uma linha imaginária horizontal, no caso, paralela à linha das traves, porém acabava por inverter mais com Kléberson, que se mantinha no ataque mas possuía em repertório de dribles e possibilidades de reação muito menor que seus companheiros avançados, tendo que se tornar uma contenção na frente para fazer com que a bola rapidamente voltasse aos atacantes, mas acabou se destacando por conseguir arrematar a gol em boas oportunidades e pelo ataque do Brasil ter se encontrado em um dia pouco inspirado. A maior circulação de Rivaldo a direita do campo influenciou a maior movimentação do Fenômeno a esquerda e ao centro do campo, uma vez que este devesse se manter sempre como opção de passe para seu companheiro.

Atletas que entraram em campo na final de 2002:
  • Marcos 1
  • Lúcio 3
  • Edmilson 5
  • Roque Jr. 4
  • Cafú 2 - capitão do time
  • Roberto Carlos 6
  • Gilberto Silva 8
  • Kléberson 15
  • Ronaldinho Gaúcho 11
  • Rivaldo 10
  • Ronaldo 9
  • Juninho (Paulista) 19 {substituiu Ronaldinho Gaúcho durante o decorrer do jogo}
  • Denílson 17 {substituiu Ronaldo Fenômeno durante o decorrer do jogo}
Obs.: Kaka estava prestes a entrar em campo, apenas aguardando a autorização do arbitro, quando a partida se findou.


A serie de postagens será feita desde a copa de 1994, onde o Brasil se consagrou tetracampeão mundial.
Série de postagens: 1994 – 1998 – 2002 – 2006 – 2010

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HORA DE ACORDAR

                                                               
                                                                         DIFÍCIL ACREDITAR
  
O clube de maior torcida do Brasil demonstra nesta sexta-feira (23), o quanto está longe, de uma administração a altura de sua grandeza, quando em uma cartilha, a comissão técnica pede pra que seus jogadores “Tenha garra e força de vontade para deitar cedo e cumprir as atividades propostas...”. Há tempos que o Clube de Regatas do Flamengo não consegue nadar a favor da correnteza, seja através da direção, jogador, comissão técnica e também estrutura, todos caminham a ponto de naufragar num único navio.
Será que não são suficientes os exemplos de grandes equipes, como Corinthians e Vasco caírem para segunda divisão, pra que o Flamengo, tenha aprendido a lição de como ter projetos a serem cumpridos, sem que jogador, ou qualquer indivíduo que represente o mesmo precise ser maior do que a camisa rubro-negra? Pois bem, os mesmos erros permanecem a ocorrer, até quando não sei, mais um campeonato está prestes a começar e os resultados irão julgar até onde este time poderá alcançar, o difícil é acreditar que estes jogadores precisem de motivação pra jogar futebol.
A cartilha enviada:
Prezado atleta,

O futebol é um jogo de muito esforço, contatos e deslocamentos sucessivos, requer excelente preparo físico.
Temos que superar nossos oponentes, não somente na tática, na técnica, no comportamento, mas, também, na parte física, que sustenta todas as preparações.
No clube, os trabalhos formais do dia a dia não bastam: o tempo é curto.
A comissão técnica necessita que você se cuide. Se você retornar, cada dia, em boas condições poderemos realizar os trabalhos, na intensidade adequada. Somos um grupo pequeno.
Não podemos perder ateltas como você, durante os treinamentos. Você é importante, muito importante.
Quando as coisas ficam difíceis em uma partida, quando temos que nos esforçar para atacar, quando temos que nos defender com intensidade, será ncecessário estar em excelente forma para fazermos os nossos gols e impedir os do adversário.
Tenha garra e força de vontade para deitar cedo e cumprir as atividades propostas pela nossa comissão técnica.
Você quer a torcida triste e descontente ou irá contribuir para a alegria de todos, você será parte da solução ou do problema? Não nos decepcione. Esteja em forma.

Contamos com você.

FONTE: EXTRA

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Futebol e balanço econômico

Destaque pelo santos em 2002, Robinho se encaminhou à Europa, por onde teve passagens por Real Madrid e Manchester City, onde suas atuações oscilaram em altos e baixos,  antes de regressar ao clube que o revelou. De novo na Vila Belmiro, o santista voltou a se destacar junto das novas estrelas Neymar e Ganso. AS boas atuações renderam ao craque uma nova chance na Europa, desta vez na Itália, no Milan. Agora no elenco rossonero, o atleta parece ter “aprendido” a jogar no continente europeu e, novamente, encanta o mundo com seu futebol, espetacular. É de se supor, portanto, que ele siga seu futuro no clube do San Siro ou que vá para algum outro clube “melhor” no cenário mundial. Entretanto, seu destino mais provável é, de novo, onde foi revelado: o Santos. O Milan, segundo um jornal italiano, esta disposto a negociar Robinho com o “peixe” no final da temporada europeia, no caso, na metade do ano. O fato do jogador, agora em alta e podendo atuar em vários clubes grandes pelo mundo, ser um possível reforço para o campeonato brasileiro nos mostra dois pontos importantes a respeito de nosso futebol nacional: 1- A melhora na economia do pais é refletida no poder aquisitivo dos clubes, que agora “não precisam” revelar atletas em sua base para obter grandes estrelas em suas equipes, podendo obtê-las no “mercado”; 2- O nível de nossas competições nacionais que passaram um período “sucateadas” e agora começa a se emergir novamente no cenário mundial, apresentando clubes capazes de rivalizar com os principais times europeus. Talvez, as únicas exceções a essa regra sejam Barcelona e Real Madrid, clubes que apresentam-se em nível superior aos demais clubes da Europa e do mundo!
 
Como o caso de Robinho, jogador titular de um grande clube Europeu que é contratado por um time brasileiro, temos Luís Fabiano, Adriano, Ronaldinho, Deco, Belleti, Fred, Jadson, Cicinho, Ronaldo, etc. Robinho é só um exemplo de como a economia afeta o futebol nacional, é um jogador de alto valor no mercado, porém o alto torna-se acessível aos clubes de nosso país.

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Entre a cruz e a caldeirinha!
























Em jogo apreensivo, valendo a liderança do grupo 6, o time alvinegro conquista mais uma dentro de casa sobre o time do Cruz Azul. Com estádio lotado, o time paulista vence e agora comanda o grupo, e assim ganha moral para o clássico contra o Palmeiras no próximo domingo.

A PARTIDA:

Num Pacaembu abarrotado, a equipe corinthiana enfrentou o Cruz Azul do México, partindo pra cima desde o princípio, pressionando a saída de bola dos mexicanos. No primeiro tempo, o goleiro Corona teve muito que fazer, tanto que logo aos 8 minutps, Alex tabela com Paulinho que perde a bola, mas sobra para o meia, que aposta de fora da área e Corona defende.

PRESSÃO CORINTHIANA NA PRIMEIRA ETAPA:

A torcida alvinegra não cessava de cantar, não obstante disso, o time do Cruz Azul conseguia conservar a posse de bola e impedia toda a pressão do time corinthiano.
Aos 16, Liedson,  que almejava acabar com seu jejum, arriscou de fora da grande área, a bola passou muito próximo do ângulo esquerdo gol mexicano. Até então, o Corinthians dominava a partida, mas o Cruz Azul tocava a bola tranquilamente e não sofria tanto com a pressão, a torcida corinthiana empurrava o time que tinha muitas ‘parábolas’ embora apresentasse a maior da posse de bola.
Em uma partida enrolada para o Corinthians, que sentia dificuldades para criação das jogadas, eis que surge uma falta e o jogador Pinto que não era amarelinho, tomou o primeiro amarelo do jogo.

O RECRIMINADO DANILO SURGE OUTRA VEZ 

Alex que até então aparecia muito bem na partida, caprichosamente bateu a falta pela direita, Danilo subiu livre dentro da área e com a sua friúra de sempre cabeceou no fundo da rede mexicana, 1 a 0 Corinthians. O jogo fica um pouco mais intrigado no final do primeiro tempo, Ralf recebe cartão amarelo no lado corinthiano e Manuel Mariaca do Cruz Azul também ganha o seu, 300 dólares na conta do juizão Martin Vasquez e tudo certo.


O segundo tempo sem tem cabeçalho com a substituição no time mexicano, Castro sai para entrada do brasileiro Maranhão. Corinthians toca a bola e volta a ‘espremer’ o time do México como na primeira etapa, e logo as 4 minutos, Paulinho quase amplia o marcador para o Corinthians, batendo forte de fora da área, forçando goleiro do Cruz Azul espalmar, para o desvario da fiel que permaneceu a cantar no estádio.
Aos 6, mais Corinthians! Alex dá um belo passe e coloca Fábio Santos na cara do gol, que PASMEM! Perde a chance de ampliar o placar, não desvalorizando também o excelente trabalho do goleiro Corona que protegia outra vez os mexicanos. Corinthians dominava a partida, Liedson não conseguia escapar da marcação e Danilo juntamente com Alex, que por sinal apareceu bastante, faziam todo o trabalho pelo meio de campo.

VIVA O LADO SHEIK DA VIDA

Aos 15 minutos da segunda etapa, à la Messi, Jorge Henrique driblou os quatro zagueiros do Cruz Azul e arriscou de fora, pra mais uma defesa do goleiro mexicano. Até que enfim aos 20 minutos, o time visitante se contrabalança e ganha a posse de bola, dando alguns alarmes na defesa alvinegra, Omar Bravo sai para a entrada de Emanuel Villa e no lado do Corinthians, Liedson, muito aplaudido pela torcida, sai para entrada do Emerson Sheik.

O excelente Sheik, em sua primeira jogada avança com a bola e cava uma falta, acarretando então a expulsão do amarelado Pinto que agora iria para o chuveiro mais cedo.Grande "trapaceador" que é, Emerson Sheik, aos 34 minutos, é lançado num grande passe de Danilo, parte em velocidade, sai na cara do gol e outra vez Corona salva o que seria o segundo gol da equipe paulista.





Nos últimos minutos de partida, ainda com um jogador a menos, Cruz Azul não cedia, enquanto isso o time paulista reforçava a marcação. Alex sai para entrada de Elton, que somente dá um chute sem muita ameaça para o goleiro Corona.
Aos 46, a folia do Corinthians quase termina! Villa se emboca pela esquerda, entra na área, chuta e a bola detona na trave. Logo em seguida, a torcida corinthiana sofre novamente porque Maranhão que entrou muito bem na partida, finta, chuta e Julio Cesar espalma para o escanteio.

Mesmo com toda a preocupação, o 'frio' time corinthiano consegue sustentar o resultado nos minutos finais e com gritos de "Olé!" o árbitro uruguaio encerra a partida, para o alívio da fiel que já se habituou com os resultados magros do time alvinegro, que ainda sim consegue satisfazer.
Com o resultado, o Corinthians assume então a liderança do Grupo 6, e fica um ponto à frente do Cruz Azul.

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Cavadinha da Paraíba

"Aqui não...!" foi isso o que disse o goleiro Jefferson, do Botafogo. Saiba o porquê. Jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. Normalmente ninguém dá um real pelo jogo, mas é isso aí. Botafogo e Treze fizeram um jogo chato e monótono. Do lado carioca, um adversário teoricamente fraco e o jogo mais importante do primeiro semestre. Já do lado paraibano, a comemoração por conseguir o jogo de volta, determinação de fazer um bom jogo e se destacar em cenário nacional.

Mal a bola rolou e... Botafogo 0x1 Treze. Amaral livre de marcação chutou, a bola desviou em Fabio Ferreira e entrou. A partir daí vira episódio de drama, quando se fala em Botafogo, Copa do Brasil e as duas primeiras fases, é um verdadeiro dilema. Com um histórico nada invejável de eliminações nas duas primeiras fases da competição, todo botafoguense desconfia do time, principalmente quando já começa tomando um gol bobo logo as quatro minutos de jogo. Pressão botafoguense? Que nada... O Treze colocou o Botafogo na roda e deu uma aula de marcação. Era nítida a euforia e vontade de vencer dos paraibanos. O Botafogo já nervoso voltou a mostrar aquele futebol pobre e ruim. Marcio Azevedo novamente afobado. Marcelo Mattos numa fase péssima. E Fabio Ferreira com o seu velho e fraco futebol. Pronto. Isso foi o suficiente para a torcida perder a paciência.

Mas não é à toa que o Treze era a zebra. Apesar da excelente marcação, o goleirão Beto falhou na saída do gol em uma cobrança de falta de Renato e ficou no meio do caminho, Abreu que, não tinha nada a ver com isso, empatou. A partir do empate, o jogo se resume em passes errados, marcação forte do Treze e o goleiro Beto. O Botafogo tentou de todo custo. Saiu Herrera e entrou Jobson. O reserva do Botafogo deu boa movimentação ao ataque alvinegro, mas parou no goleiro trezeano. Cabeçada, chute rasteiro, chute à queima roupa, mas nada passou pelo goleiro Beto. O nervosismo alvinegro, somado a inoperância do time carioca, mais a marcação do Treze, foi igual ao 1x1.

PÊNALTIS
Sequência do Botafogo: Andrezinho, Antônio Carlos, Felipe Menezes, Renato e Loco Abreu.

Sequência do Treze: Rone Dias, Thiago Cunha, Neto Maranhão, Anderson e Léo Rocha.

Andrezinho: Gol.
Rone Dias: Trave.
Antônio Carlos: Gol.
Thiago Cunha: Gol.
F. Menezes: Gol.
Neto Maranhão: Gol.
Renato: Beto defendeu.
Anderson: Trave.
Loco Abreu: Beto defendeu.
Léo Rocha: Jefferson defendeu.
A equipe do Treze podia ter aproveitado o nervosismo do time carioca. Mas, não. Léo Rocha, no último pênalti, após Renato e Abreu perderem ambos os pênaltis, tinha a faca e o queijo na mão. Era só fazer o simples. Não. Quis enfeitar. Resultado: Jefferson defendeu e ainda deu uma lição de moral no jogador trezeano.

Botafogo classificado. Treze e sua torcida indignados com a última cobrança, eliminados. Quanto ao torcedor botafoguense, ficou a preocupação com uma atuação horrorosa de sua equipe, porém o alívio de não morrer na praia. Já o tal do Léo Rocha deve ta ouvindo até agora... Imagine quando chegar em Campina Grande, o quanto essa cavadinha paraibana não vai render...


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Décadas depois, a luta do Vascão continua: Hoje é o dia!

“Macaco!”, “Macaquito!!”. Santa ignorância. Semana passada o Vasco da Gama foi ao Paraguai enfrentar a equipe do Libertad, pela terceira rodada da fase de grupos da copa Libertadores. Um jogo para qualquer vascaíno ficar p... da vida com arbitragem e torcida local. Mas, enfim, o jogo acabou 1x1, arbitragem tem sempre essa polêmica de favorecer uns e outros, então o que foi a gota d‘água para os cruz-maltinos? A santa ignorância da torcida paraguaia em discriminar os zagueiros Dedé e Renato Silva, chamando-os de “Macacos”.

Novamente vêm à tona as características banais do ser humano. E é principalmente no futebol que, podemos enxergar melhor esses instintos. Por quê? Porque o futebol mexe com a emoção do homem, mexe com a ferocidade, alegria, violência e ódio, entre outros. Então se o Libertad ta levando uma puta pressão do Vasco, qual é o meio que o torcedor encontra para desestabilizar o adversário? Sendo racista. O que é absolutamente inaceitável. Novamente o preconceito entra em jogo. E eu repito: em pleno ano de 2012, nós ainda somos obrigados a ver esse tipo de atitude nojenta. Todos são iguais, independente da cor, todos somos seres humanos dignos de respeito.

E foi logo diante do Vasco da Gama que, os torcedores paraguaios resolveram cometer esse ato racista. Pois bem... Hoje é o dia do jogo de volta. Hoje é o jogo decisivo para o Vasco na Libertadores, em termos de classificação. E hoje também é o dia da torcida cruz-maltina reacender a luz que brilha na história do Vasco. Após os atos racistas, a torcida do Vasco prometeu resposta. Vejam bem, eu disse ‘resposta’, não vingança. A própria torcida já se mobilizou, com promessas de faixas, mãos e rostos pintados de branco e preto, canções a entoar no São Januário, entre outras coisas mais.

Esperamos que, hoje, o Vasco honre em campo, e fora dele, suas glórias e sua maravilhosa história contra o racismo. A missão do Gigante da Colina é ficar mais próximo da classificação. E a missão da torcida vascaína é ajudar o seu time a conseguir a vitória. De brinde, hoje os paraguaios ganharão uma aula antirracismo. E de preferência, que o ‘Mito’ possa retribuir o ‘carinho’ recebido no jogo de ida, com o que sabe fazer de melhor. Ficamos então à espera de um jogão e, principalmente, de uma linda festa em São Januário.



A luta continua Vasco!





*Crédito foto: (Gilvan de Souza)

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