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Bastidores da Loucura

Eu acho que todos nós, apaixonados por futebol, que resolveram dedicar suas vidas ao jornalismo e a esse esporte que move multidões, fomos, e com certeza ainda somos, torcedores.

Cada um de nós já foi criança, e temos um time de coração. Quem me conhece, e também conhece o Bruno Protásio, sabe que nós somos corinthianos desde sempre, mas nunca deixamos de fazer nossos textos sobre os outros clubes com imparcialidade e dedicação.

Hoje, dia 16 de dezembro de 2012, o nosso Corinthians entrava em campo no Estádio Yakohama, no Japão, para disputar a final do Mundial Interclubes, diante do rico, perigoso, mas atualmente não tão badalado Chelsea, da Inglaterra.

Desde o jogo anterior, contra o Al Ahly, nós fomos assistir ao jogo juntos, no reduto da torcida do Corinthians em Maceió, o Telhado Bar, que fica ali no BAIRRO (beleza Luciano Huck?) da Jatiúca, parte baixa da capital alagoana. Lá quem "domina" é o pessoal da Fiel Alagoas, filial da Gaviões no Estado.

Enfim,

Chegamos hoje lá relativamente cedo, umas 6 e meia da manhã (O jogo começava às 7 e meia), mas desde essa hora TODAS as mesas do bar já estavam cheias. Acabamos tendo que ficar o tempo todo em pé, no meio da galera. Galera essa cara, que não parou de gritar em momento nenhum do jogo. É um pedaço do estádio, fora dele. É coisa de louco mesmo. Gritos de "Vai, Corinthians!" e "Sai, Zica!" ecoaram em quase todos os momentos do jogo, a cada troca de passes dos corinthianos e a cada defesa do Cássio. Quando o gol saiu e o jogo acabou... a emoção foi infinita.

Eu e Bruno já vinhamos pensando em fazer uma cobertura com vídeos lá no Bar desde antes das férias. Mas aí tiveram as provas, estágios, confraternizações...acabamos perdendo os prazos para conseguir junto a faculdade os equipamentos. Resolvemos fazer via celular mesmo. O áudio não ia ficar lá essas coisas, o enquadramento da imagem com certeza iria ser mais deficiente ainda, até porque minhas mãos tremem uma barbaridade.

Mas saiu mesmo assim

Nosso primeiro contato foi logo depois que chegamos lá, registrando a chegada do pessoal. O jogo já estava por começar, e o ambiente era fantástico. Colocamos no vídeo nossas impressões, análises e expectativas para o jogo. O que normalmente viria em formato de texto, escrito aqui, virou imagem e fala.



Confesso que os vídeos foram feitos por corinthianos estudantes de jornalismo. A missão era acompanhar o Corinthians, torcer por ele, e mostrar a torcida que acompanhou o jogo aqui em Maceió. Fizemos o possível para cumprir essa missão, e digo que conseguimos nos dois primeiros "boletins". O segundo foi feito durante o intervalo do jogo, do lado de fora do bar.



O último, já depois do gol, foi a partir dos últimos 5 minutos de jogo, no meio da galera mesmo. Peço que perdoem mais uma vez o áudio (muito baixo no terceiro vídeo) e o enquadramento, mas o câmera-man era totalmente calouro na arte de filmar. Mas ali ficaram expressas várias emoções, a angústia, o medo, o pavor em ver o Fernando Torres fazendo aquele gol, mas a vibração grandiosa ao ver que ele tinha sido anulado. O mais legal foi ver a reação da turma quando o jogo acabou.


Não só a da turma, mano. Mas a nossa

Voltamos a ser torcedores, pulamos, cantamos, zoamos.

Mais uma vez fomos corinthianos.

E como é bom ser assim.





Profissionalmente falando, ficou faltando o comentário sobre a parte final da partida. No meu ver, o Corinthians foi muito superior. Se impôs, não teve medo, peitou os ingleses, e os colocou "na roda" como diz a gíria, e o gol do Guerrero só fez comprovar tudo isso. Lógico que o Chelsea chegou, algumas vez até com perigo, mas nada que atrapalhasse a festa da torcida. O time do Tite foi campeão, com todos os méritos possíveis e imagináveis. Essa não foi só a minha opinião, mas a de todos os comentaristas, narradores e até mesmo dos cornetas.

O Corinthians foi um time calmo, consciente, objetivo, e que não se apequenou.

Até porque, não tinha razão em fazer isso.

Eu cansei de dizer, pra quem quisesse ouvir: O Corinthians já fez frente a Santos, São Paulo, Palmeiras, Santos, Fluminense, Atlético-MG, Grêmio...por qual razão deveríamos temer o Chelsea?

Ninguém admite, mas o futebol brasileiro é o mais difícil do mundo.

Eles é que deveriam se preocupar

Mas acharam que não seria preciso

Aí deu no que deu

Azar o deles, mano!

#énóis!

Parabéns ao Corinthians, Campeão Mundial de Clubes pela segunda vez em sua história.






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O confronto do ano

Está chegando a hora. Corinthians e Chelsea vão decidir o título do Mundial de Clubes da Fifa. O confronto já era previsto, mas ambos os lados tiveram cautela para falar sobre o duelo antes das semifinais, já que o futebol sempre reserva algumas surpresas. Com estreias bem diferentes ambos os times deixaram o azar de lado e avançaram para a final.

(Foto: Ari Ferreira / Lancenet)
O Timão sofreu para ganhar do Al Ahly, do Egito. A equipe brasileira dominou o primeiro tempo, jogou com a bola no chão, manteve a posse de bola e abriu o placar com Guerrero. Já na volta do intervalo, os jogadores deixaram o peso da estreia e o nervosismo tomar conta da partida. Os egípcios começaram a pressionar e tiveram boas chances de empatar o jogo. No final tudo como manda o figurino corintiano, vitória magra, com sofrimento e emoção. Atuação atípica do Timão, mas suficiente para derrotar o limitado Al Ahly.

Já os Blues passaram com facilidade pelo Monterrey, do México. A superioridade dos ingleses foi provada dentro de campo desde o primeiro minuto de jogo. No primeiro tempo Juan Mata abriu o placar para o Chelsea. Na segunda etapa, apenas 3 minutos foram necessários para os Blues ‘matarem’ a partida, com gols de Fernando Torres e Darvin Chávez (contra). Nos acréscimos De Nigris fez o de honra dos mexicanos. Sem surpresas e com muita tranquilidade o Chelsea mostrou que não veio para brincadeiras e vai em busca do primeiro título Mundial do clube.

(Foto: Ari Ferreira / Lancenet)
É verdade que o nome da equipe de Londres, a experiência de seus jogadores e de seu técnico são fatores que pesam muito para a decisão. Sua superioridade técnica é inquestionável. Basta analisar seu elenco. Oscar, Mata, David Luiz, Fernando Torres, Ramires, entre outros, são jogadores excepcionais e que podem decidir a partida. O momento conturbado que o Chelsea vive também é um fator que pode complicar a vida do Timão. Com a eliminação precoce na Liga dos Campeões e a queda no Campeonato Inglês, os Blues buscam por dias melhores e eles podem começar com o título Mundial.

O Corinthians pode não ter a mesma qualidade técnica, nem o mesmo número de grandes jogadores, porém possuem, como todo brasileiro sabe, raça e vontade, fatores que já fizeram muita diferença na história do Timão. Falar em Corinthians e não falar em raça é impossível. E vale destacar que esse grupo é diferente de todos os elencos que o Corinthians já teve. Estão fechados, focados e sabem o que querem. Não é uma equipe com um destaque individual. O conjunto é que faz a diferença. Conjunto que ao lado de sua torcida ganha uma força incrível. Eles estão lá. O bando de loucos foi até o Japão e vai procurar ser o décimo segundo jogador do time como sempre fez. Sem dúvidas a principal arma do Corinthians para essa decisão é a junção da força de sua torcida com a famosa raça corintiana. 

(Foto: Fernando Roberto / Lancenet)
O Chelsea vai como favorito, talvez seja melhor assim, mas que entre com a certeza de que não vai ser nada fácil, pois o histórico comprova que quando o Corinthians chega é complicado segurar. 

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Mais futebol e menos vergonha, por favor.


Primeiro jogo da final da Sul-americana. São Paulo x Tigre na Bombonera. Luís Fabiano foi expulso logo no primeiro tempo. 0x0. Uma decepção. 
A decisão no Brasil certamente seria diferente, era a despedida de Lucas, o último jogo antes de ir para o PSG, ele ia querer sair com um título ganho pelo time paulista. Mas bastava o Tigre ganhar e o título seria dos argentinos. E, como todos dizem, "o futebol é uma caixinha de surpresas". O jogo de hoje foi mesmo surpreendente, mas não dentro de campo, e sim fora dele.

O jogo da volta começou diferente, o São Paulo não só se impôs, como fez logo dois gols. Depois começou a administrar o jogo, e o Tigre começou a fazer muitas faltas. A partida começou a ficar violenta, típico dos jogos sulamericanos. Ao final do primeiro tempo, com o placar de 2x0, houve certa confusão entre os times.

Após o intervalo o São Paulo retornou ao campo, mas o Tigre não, afirmando que jogadores e comissão técnica sofreram agressão dos seguranças do clube paulista e/ou PMs. A história não se esclareceu, e pode ser que não seja esclarecida, afinal o futebol sulamericano é muitas vezes marcado por situações assim: vergonhosas. O time argentino disse que entrará na justiça desportiva, e os dois times prestarão depoimentos na delegacia.

O que vem ao caso, no momento, não é o que houve no vestiário, mas o que aconteceu depois: o Tigre se recusou a jogar, assim, o São Paulo foi o campeão da Sul-americana com apenas o primeiro tempo jogado. Foi a primeira vez que eu vi algo assim. O time deveria ser punido por ter se recusado a jogar; a média de público foi enorme, o torcedor brasileiro foi em busca de um espetáculo, e presenciou apenas "meio tempo".

Além disso, a Conmebol deveria tomar providências sérias, para que nenhum jogo pudesse ter fins trágicos, pois a maioria dos jogos importantes, mesmo sem ser finais, são marcados por ações violentas, além de graves falhas de arbitragem, atrasos, catimbas e torcidas vândalas, com um policiamneto que não dá conta de nada. Em um evento tão grande, como a final da Sulamericana, houve um descaso muito grande da Conmebol, que não viu nada do que gerou a confusão, e agora será preciso um procedimento muito maior para tentar desvendar o caso.  Depois desse ocorrido, tão deplorável, deveriam tomar como inspiração a Europa, que já sofreu tanto com os hooligans e hoje é exemplo de bom futebol e boa administração, pela UEFA. 

O assunto aqui é futebol, mas o que menos falei foi sobre a festa tricolor, a despedida de Lucas, e o próprio futebol. Isso porque a partida só durou 45 minutos, e ainda terminará na delegacia. Tem algo errado aí. Já está mais do que na hora de a história dos times da América do Sul  se modificar, e deixar para trás essa tradição negativa. Mas, apesar de tudo, o que São Paulo jogou foi digno de título. 

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Vai deixar saudades



Tá aí.

O cara que hoje se despede definitivamente dos gramados já me proporcionou um misto alucinante de sentimentos.

Mesmo depois de sentir um ódio mortal desse tal Marcos naquela maldita semifinal de Libertadores em 2000, aprendi a gostar dele depois daquele trabalho brilhante que ele fez junto com a Seleção em 2002, quando nos trouxe o penta.

Depois disso, menos criança, mais esperto e entendido mais do futebol, passei a admira-lo.

E muito.

Não por ser um goleiro impecável, mesmo sendo bom demais. Mas sim pelo aquilo que ele representava. Um cara humilde, sincero, trabalhador e sem frescuras. Quando a fase do time era ruim, nunca se escondia das entrevistas, sempre falava o que precisava falar. Quando errava, admitia e ainda conseguia rir do próprio erro. Quando acertava, nunca deixava o elogio subir a cabeça.

Nunca foi de fazer marketing, mas com o seu carisma sensacional conseguia fazer isso mesmo sem querer.

Merecidamente virou santo.

Acredito que Marcos será, em toda a história, o Palmeirense menos odiado pelos Corinthianos.

Porque por mais que ele tenha sido, durante toda a carreira, goleiro do Palmeiras, ele foi o Marcos.

E o Marcos foi, provavelmente, o último dos maiores ídolos de todas as torcidas do Brasil.

É uma pena não termos mais ele em campo, mas assim é o futebol.

 O jogador para, a lenda nasce.

Valeu, Marcos.


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Noite nada fabulosa

(Foto: Globoesporte.com /Agência AFP)
Todos os jogadores do São Paulo deviam saber que haveria provocações por parte dos argentinos, afinal, a melhor arma do Tigre na partida era a velha e famosa catimba argentina. Sendo assim, todos sabiam que  se o São Paulo não entrasse no jogo dos adversários, a partida tinha tudo para ser tranquila. Então entrou em cena Luis Fabiano, o 'Fabuloso".

Não digo que ninguém esperava que o Luis Fabiano tomasse uma atitude daquelas. Sabemos bem como é seu temperamento. Mas um  jogador de nível de Seleção Brasileira, com passagens na Europa, presença em  Copa do Mundo, fazer o papel do conhecido 'juvena' em plena final de Sul-Americana é patético.

 
(Foto: Globoesporte.com / Agência Reutêrs)
Junto com Rogério Ceni, o Fabuloso é peça fundamental na equipe tricolor. Joga ao lado de garotos que acabaram de começar, alguns estão em sua primeira final como profissional. Esses jogadores precisavam de uma referência em campo, mas aos 13 minutos o cara que deveria ser uma das bases de sustentação do time, perde a cabeça em um lance bisonho. Luis Fabiano foi afastar o Lucas de um pequeno desentendimento com o jogador adversário. Atitude digna de um líder, até cair na provocação infantil de Donatti que deu um soco em seu braço, no revide Luis Fabiano não acertou o chute, mas com o árbitro de frente para o lance, era lógico que não ficaria mais em campo. Expulsão justa.

Cara, analisa esse lance e me explica o que faz um jogador tão experiente, chegar numa final de um campeonato tão disputado e jogar tudo pro alto no primeiro jogo da decisão, quando sua equipe é extremamente superior ao adversário? Chegou a uma conclusão? Pois é... nem eu.

Luis Fabiano é craque! Disso não tenho dúvidas. Mas todo craque tem sua responsabilidade dentro de campo, ainda mais quando se tem uma bagagem enorme como ele. São em lances como esse que se complica jogos fáceis. Ontem tudo se encaminhava para uma vitória do tricolor. Porém sem uma referência no ataque ficou muito complicado, principalmente depois que o time passou a entrar no jogo dos argentinos. Reflexo da expulsão. Toloi e Rodolfo levaram cartão amarelo e estavam visivelmente nervosos.

Por 'sorte' do Fabuloso o jogo terminou zero a zero, devido as circunstâncias, um resultado bom para ambos os lados. No Morumbi, Cícero ou Willian José vão fazer a função do camisa 9. Tomara que se inspirem nos gols, nos dribles, nos grandes momentos do Fabuloso, porque a partida de ontem é para se esquecer.

Aos que se perguntavam sobre a ausência do Luis Fabiano nas listas de convocações para a Seleção Brasileira, está aí um dos motivos. 

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E se fosse (parte 1: Cuca)?


Felipão já é o novo técnico da seleção. Esta definido, já foi anunciado, mas o comando da “canarinha” nunca é algo tão simples de se resolver. Imaginemos, nestas matérias, situações hipotéticas, onde outros “candidatos” a este cargo fossem os escolhidos, e especulemos como seria seu trabalho com a seleção.

Digamos que o mal momento apresentado pela seleção, talvez precise de alguém como Cuca, treinador responsável por escolher a dedo bons jogadores para seus times ao menos em duas ocasiões (São Paulo e Botafogo). É inegável afirmar que o Brasil, que se encontra em renovação, ainda não se renovou. Este processo se iniciou com dunga, mas tomou rumos totalmente diferentes com Mano. Acho, sinceramente, que o treinador da seleção na copa de 2010 foi muito mais criticado, porém muito mais sensato. Constantemente chamado de “burro”, a única taça que a seleção participou e o time de Dunga não ergueu foi justamente a copa do mundo. A maior competição do futebol, no entanto, viu o Brasil sair frustrado, por uma derrota não merecida, após uma sequência de erros, no mínimo, “bisonhos”.



Até hoje criticado, Felipe Melo, revelação na época de Dunga, parece ter se reconciliado com o bom futebol e é um dos principais jogadores do Galatasaray. Talvez o melhor volante brasileiro em atuação. Errar todo mundo erra. Felipe Melo errou sim, mas não foi o único a errar, foi apenas o vilão escolhido pela torcida, assim como foi Roberto Carlos em 2006. Apesar de criticar e culpar, alguém aqui vai negar que Roberto Carlos era o melhor lateral esquerdo do mundo naquela época? Possivelmente o melhor que muitos viram até hoje, e a seleção precisou dele depois, que se recusou a ir por causa da insatisfação da torcida brasileira para com ele.

Mas voltemos a especular Cuca, se ao invés do já citado Felipe melo, ele surgisse com uma revelação, como em seus tempos de São Paulo e Botafogo? É difícil precisar o time que ele convocaria, mas é possível sabermos de algumas peças, como os inquestionáveis Neymar, Thiago Silva e Lucas deveriam estar presentes no time de Cuca. Este ultimo desperdiçado pelo treinador passado. Marcelo deveria estar presente na lateral esquerda, mas o outro zagueiro e o lateral direito estariam abertos a qualquer um. Lembrando, não sei porque nem mais falam de Maicon, que ainda esta vivendo boa fase, mas parece ter sido esquecido pelos brasileiros. No meio, Paulinho deveria disputar a vaga de segundo volante com Fernandinho, sendo o único volante, porem com características para auxiliar o ataque.

Recapitulando, goleiro, um dos zagueiros, lateral direita estariam em abertos caso Cuca assumisse a seleção. Os demais seriam T. Silva; Marcelo na lateral esquerda; Fernandinho ou Paulinho como volante; Lucas pela direita e Neymar pela esquerda; Oscar no meio. Mais a frente, um centro avante e um atacante com características de mais velocidade, Podendo ser Luís Fabiano ou Fred e Pato ou Wiliam. (devo lembrar que essa escalação apenas é especulada por mim, após analisar os trabalhos de Cuca pelos clubes onde passou).

Vamos agora a uma rápida análise do treinador e seu currículo:

Cuca foi o primeiro lembrado, pois tem em seu currículo uma série de recuperações de clubes em má fase, até além do esperado, devido as condições ofertadas pelo elenco. A princípio, seu primeiro destaque como treinador foi em 2003, recuperando o Goiás, lanterna do primeiro turno, e o colocando na 9ª posição ao final da temporada, conquistando assim uma vaga para a copa sul-americana.

A luz de sua campanha com o Goiás, foi a vez do tricolor do Morumbi ver “Cuca” com bons olhos. No comando do São Paulo, o treinado foi mais além, chegando a semifinal da libertadores, mas caindo perante um Once Caldas surpreendente. Infelizmente, os atritos com a diretoria foram responsáveis por sua saída do clube paulista no mesmo ano que o assumiu. Porém, sua genialidade ficaria marcada e daria méritos ao treinador seguinte. Que são-paulino não se lembra de Danilo, Grafite, Josué, Mineiro... Jogadores “chave” na libertadores e no mundial de 2005, mas contratados por pedido de Cuca.

Neste ponto, temos a pior marca do treinador. No comando do Grêmio entre setembro e dezembro de 2004, Cuca viu o clube gaúcho ser rebaixado à segunda divisão do campeonato brasileiro. Após este acontecimento, passagens ruins por Flamengo, Curitiba e São Caetano ficaram marcadas negativamente no currículo do treinador. Entretanto, ele logo tratou de se reerguer como um dos melhores treinadores nacionais em 2006, no comando do Botafogo. Novamente mostrando sua genialidade, Cuca foi responsável pelas contratações de Dodô, Zé Roberto, Lúcio Flávio e Jorge Henrique. Este ultimo, em especial, havia deixado sua original função de atacante para ser meia ofensivo pouco antes de ir para o clube da estrela solitária. Mas por pedido de Cuca, voltou a ser atacante e foi peça fundamental para organização do ataque que ficou conhecido como “Carrossel Alvinegro”. O clube era visto, em 2007, como o detentor do futebol mais vistoso no Brasil.


Mas uma má fase estava novamente por vir em 2007. O clube do Rio de Janeiro caiu da primeira colocação da tabela para a nona. E na copa sul-americana, nas oitavas-de-final, contra o River Plate, o Botafogo vencia o confronto com 2 homens a mais em campo, mas se permitiu perder o jogo e ser eliminado, o que provocou o pedido de demissão do treinador. Mas após 3 jogos sem ele, Cuca aceitou um pedido para voltar ao comando do Botafogo, manteve a boa campanha e reeditou a final do campeonato carioca do ano anterior contra o Flamengo.
Em 2009, após sair do Botafogo, Cuca teve passagens desastrosas por Santos e Fluminense. Retornou ao Flamengo, conquistou seu primeiro titulo expressivo, o campeonato carioca –curiosamente, mais uma vez contra o Botafogo, revivendo as duas finais anteriores.

De volta ao fluminense, Cuca lutou em uma expectativa de 98% de chances do clube -que trocou de técnico 4 vezes no ano- cair. Mas agarrou os 2% e fugio do rebaixamento. No mesmo ano ainda foi vice-campeão sul-americano.

Passado o Fluminense, Cuca foi vice-campeão brasileiro pelo cruzeiro, clube pelo qual foi campeão mineiro em 2011. Sua saída do Cruzeiro se deu em 2011, logo para seu maior rival, o Atlético Mineiro. Mais uma vez o treinador enfrentou uma situação próxima de ser rebaixado, e mais uma vez reergueu o clube. Ainda no comando do “Galo” neste primeiro semestre de 2012, Cuca foi campeão mineiro invicto, o que não acontecia há 36 anos.



Seu maior destaque foi no comando do Botafogo, onde organizou o “carrossel alvinegro”. Em 2007 introduziu Wellington Paulista no ataque, junto do rápido Jorge Henrique, completando um ao outro (chutes e força de Wellington e dribles e velocidade de Jorge), amparados pelos meias que ainda recebiam suporte de um volante mais avançado. Sua melhor defesa foi no comando do Cruzeiro, principalmente em seu início no clube mineiro, onde em 6 jogos levou apenas 3 gols. Portanto me baseei nas características ofensivas do Botafogo e nas defensiva do Cruzeiro, ambas sobre o comando de Cuca, para supor quem seriam seus convocados e como ficaria a seleção brasileiro hoje.

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