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Xadrez da bola


Já focado no mundial, o Corinthians tem seus últimos jogos no brasileirão para “treinar” e ir pronto para a competição. É certo que o time de Tite sonha em jogar contra o Chelsea, da Inglaterra, mas podemos tomar o exemplo do Internacional (primeira vez que um time brasileiro não chegou à final da competição) como aviso de que a “semi” não é jogo ganho.

A utilização, ou não, de um pivô no timão acarreta vários riscos e possibilidades. O grande destaque do clube paulista é seu conjunto defensivo, que nesta edição da libertadores se mostrou o melhor da competição. Para sua maior eficácia, todos os jogadores precisam dar uma certa contribuição ao time na marcação, inclusive os atacantes. O pivô seria um ponto fraco, pois recebe menos responsabilidade para marcar. E no caso do pivô ser deslocado para também marcar, descaracterizaria esta função e o jogador não seria mais um pivô. Neste caso, poderia ser um atacante mais veloz, com melhor qualidade de passes e com uma boa finalização. Neste caso, o jogador poderia ser considerado um “striker forward”. Esta é a diferença entre Paolo Guerreiro e Emerson Sheik.
O Chelsea chegou ao mundial, curiosamente, também por mostrar um “monstruoso” sistema defensivo. Assim como o Corinthians eliminou o Santos, o Chelsea eliminou o Barcelona (ambos nas semifinais das competições). Assemelhando seus estilos de jogo, sabemos que o futebol “moleque” do Santos provou ser realmente moleque contra o organizado e “quadrado” Barcelona. A equipe mais ofensiva das América foi goleada pela mais ofensiva da Europa na edição passada do mundial, mas o que acontecera entre a defensividade apresentada por Corinthians e Chelsea? As chances do brasileiro dessa vez é maior?

É bem verdade que o clube inglês já não atua mais tão defensivamente. A saída de um de seus maiores ídolos, Didier Drogba, e a contratação de “promessas jovens” do futebol, o meia Oscar, junto ao Internacional de Porto Alegre, e do belga Elder Hazard, junto ao Lille, da França (no que foi a transferência mais cara da história envolvendo um jogador da Bélgica), proporcionaram uma enorme capacidade de manter a bola no campo ofensivo, sem correr grandes riscos, graças a zaga monstruosa.

Caso cheguem (Corinthians e Chelsea) a final do mundial, aposto nas seguintes escalações:

Corinthians: Cassio; Alessandro, Chicão, Paulo André, Fabio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Douglas; Martines, Sheik.

Chelsea: Chec; Ivanovic, D. Luiz, Terry, Cole; Mikel, Lampard, Oscar, Ramires; Torres e Hazard. 

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"La mano de...?"

Internacional e Palmeiras vivenciaram em seu ultimo confronto uma situação inusitada. Inspirado em “Maradona”, o também argentino Barcos utilizou sua mão para marcar um gol e tentar iludir quem viu o lance, para que acreditassem que ele tivesse arrematado a bola com a cabeça. A atitude antiética do jogador palmeirense resultou em uma tentativa de anular o jogo, iniciada pelo clube paulista. Ocorre que a FIFA proíbe a adequação de instrumentos eletrônicos como forma de validar ou anular lances nos jogos, e o gol de Hernán Barcos só foi anulado porque o delegado da partida consultou jornalistas sobre o lance e informou a irregularidade ao quarto arbitro.
A partida acabou em empate por 1 a 1. Poderia ter sido vitória do Palmeiras, por 2 a 1, caso o gol não fosse anulado. A partida não foi anulada, mas alargou uma brecha para discursões sobre a polêmica relação entre o futebol e tecnologia. Até onde a tecnoligia pode ser benéfica ao esporte, uma vez que a principal entidade responsável por administrar (FIFA) esse porte no mundo todo, considera o erro parte do jogo.

O que mais parece ser uma visão conservadora, na verdade é uma estratégia atualíssima de “mercado”. A relação direta com o erro humano, com o esporte, apenas desmerece sua credibilidade do jogo. Mas quem não se frustra com um gol mal anulado ou comemora quando seu time sai do aperto, mesmo que o gol anotado seja irregular? Quem não vê um erro de julgamento provocar uma falta na entrada da área e fica apreensivo se o time vai marcar o gol que lhe dará a vitória, ou fica apreensivo por que o outro time pode marcar o gol em um lance que não deveria ter ocorrido? A relação indireta do erro com o esporte, nesse caso o futebol, acentua os sentimentos gerados pelo esporte e cadencia uma plateia ainda maior para o show. Além, é claro, de favorecer inúmeros outros programas que anseiam por lances deste modo para comentar e aumentar sua própria audiência.

O recurso mais avançado que penetrou nas partidas de futebol foi a chamada “bola inteligente”. Uma bola com um microchip dentro que ao atravessar um campo magnético gerado atrás do gol, na distância exata que a pelota levaria para ser anotado, enviaria a informação para um “relógio” no pulso do arbitro. Hoje, isto já não é permitido no futebol. Porém foram adotados dois árbitros que margeiam a linha de fundo próximo das traves, atentos a posição da bola no instante máximo do futebol (o gol), para confirmarem, ou não, o lance. Estratégia que pode reduzir os erros da partida, ou pode acentuar novos... 

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Com o pé direito


A equipe do Corinthians iniciou sua preparação para o tão esperado Mundia de Clubes hoje, 27, contra o Vasco, no estádio do Pacaembu. E começou bem, derrotou a equipe de São Januário pelo placar de 1 a 0, gol do atacante Guerrero.

Com o resultado o Corinthians permanece na 8ª colocação do Campeonato Brasileiro com 47 pontos. O Vasco chega a sua quinta derrota seguida e permanece com 50 pontos, sendo ultrapassado pelo Internacional e agora está em sexto, correndo o risco de cair para a sétima colocação, caso o Botafogo derrote o Atlético-GO. 

Os próximos 5 jogos do Corinthians também serão de estudos e de preparação para o Mundial. O técnico Tite deve, nessa reta final de campeonato, decidir os jogadores que estarão presentes na competição disputada em Dezembro e também trabalhar alguns aspectos táticos na equipe. O foco, no momento, é com as jogadas de bola parada. A defesa corintiana vem sofrido muitos gols nesse tipo de lance nas últimas partidas e isso preocupa o técnico do Timão. 

O próximo desafio do Corinthians será no Domingo (04/11) contra o Atlético-GO no Serra Dourada. No mesmo dia os vascaínos recebem o Sport em São Januário. 

O JOGO

A partida não teve nada de brilhante para os olhos dos torcedores, porém proporcionou bons lances para ambos os lados. Na primeira etapa, o Vasco começou tentando surpreender os donos da casa com uma marcação forte e avançada. Já o Corinthians parecia mais estudar o estilo de jogo do Vasco, sem forçar muito nas jogadas ofensivas. O lance que teve mais destaque no inicio da partida foi a bela caneta que o meia Marlone, do Vasco, aplicou em Alessandro.


Somente aos 28 minutos a primeira boa chegada do Corinthians ao ataque. O argentino Martinez ganhou uma disputa de bola e ajeito para Guerrero que bateu forte e obrigou o goleiro Fernando Prass a fazer sua primeira grande defesa no jogo. A resposta do Vasco só veio aos 42', quando Fellipe Bastos cobrou uma falta de longa distância e acertou o travessão. Já nos acréscimos Carlos Alberto recebeu um belo lançamento e foi interceptado pelo goleiro Cássio, no rebote Fellipe Bastos tentou por cobertura e mandou sobre o gol. Em seguida, Paulinho deixou Douglas cara a cara com Prass, mas o meia desperdiçou a chance mandando a bola para fora.

A etapa final começou de forma diferente e logo aos 2', Alessandro cruzou para Martinez que cabeceou para uma brilhante defesa de Fernando Prass. Aos 13', Douglas cobrou escanteio e após um bate-rebate dentro da área a bola sobrou para o peruano Guerrero que mandou uma bomba para o fundo das redes, 1 a 0 Corinthians.

A equipe da casa quase ampliou aos 17', quando Douglas foi lançado, driblou o goleiro, mas perdeu o ângulo para o chute, tocou para a chegada de Martinez que ajeitou para Guerrero chutar sutilmente por cima do goleiro, o zagueiro Douglas quase em cima da linha afastou. Os corintianos ficaram pedindo um pênalti do goleiro vascaíno em Guerrero, mas o árbitro nada marcou. 

Fonte: Estadao.com.br
O Vasco mostrava um grande abatimento dentro de campo e não conseguia esboçar nenhum tipo de reação. O que facilitou muito o jogo para o lado corintiano que passava a administrar o resultado trabalhando a bola. Douglas ainda assustou a torcida do Vasco em uma cobrança de falta que quase encobriu Fernando Prass.

Antes do apito final, o lance que mais se destacou foi a discussão entre o meia Carlos Alberto e o zagueiro Chicão. Os dois jogadores vinham se desentendendo ao longo da partida e chegaram a trocar xingamentos. Ambos foram advertidos pelo árbitro com cartão amarelo.

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É o que dá brilho ao futebol


Na partida entre Fluminense e Coritiba, disputada ontem (25), válida pela 33ª rodada do Brasileirão, Wellington Nem se destacou não só pela boa atuação como também por um lance que irritou bastante os jogadores do Coxa. Aos 45 minutos do segundo tempo, com a partida quase liquidada, Nem tentou dar uma carretilha para se livrar da marcação, porém errou o drible e foi desarmado. O lance gerou uma revolta por parte dos atletas do Coxa, principalmente de Deivid e Lincoln, que foram tirar satisfações com o meia do Flu. A polêmica foi amenizada pelo árbitro e pelo próprio Nem, depois da partida.

Mas o por que da revolta? 

O lance não foi provocativo. O meia buscou uma forma de passar pelo adversário, só isso. Ultimamente até uma simples caneta no adversário vira motivo de provocação. Mas o que todos devem entender é que o drible é essencial para o futebol. Ele é o elemento que proporciona graça ao futebol. Que arranca aplausos, risadas e até provocações. Isso tudo deve ser encarado de forma natural, dentro do campo esses lances podem acontecer a qualquer momento e qualquer jogador está sujeito a tomar um drible de cair sentado.



Quem vai esquecer dos dribles de Pelé e de Garrincha? Dos elásticos de Rivelino? Das pedaladas de Robinho? Do gingado de Ronaldinho Gaúcho? As carretilhas de Falcão no futsal? E de tantos outros nomes que marcaram o futebol por sua habilidade? Difícil né?!

Um gol não é motivo de aplauso da torcida adversária, porém um drible, muitas vezes, tem esse poder. Antigamente isso era comum nos estádios. E não podemos deixar que isso se perca. Devemos, como amantes do futebol, exaltar sempre um lance como um lindo chapéu, uma caneta, um elástico e tantos outros dribles que deixam muitos de boca aberta.

São lances que arrancam da boca das pessoas palavras como 'sensacional'; 'inacreditável' e fazem o torcedor pensar como foi que o jogador fez aquilo acontecer. O futebol necessita desses jogadores que possuam a ousadia de ir para cima do adversário sem medo. Ir buscando o drible, uma jogada diferenciada.

Porque o drible é o elemento que dá brilho ao futebol. 

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QUARENTÃO ALAGOANO





No dia 25 de outubro de 1970, surgia o palco do futebol alagoano, o estádio Rei Pelé, e nesses 42 anos de história, a construção do Trapichão (carinhosamente chamado pela população de Alagoas) trouxe consigo momentos gloriosos, não somente em sua estréia na década de 70, com uma partida entre a Seleção de Alagoas e o Santos (vitória paulista por 5x0), mais também com espetáculos proporcionados pelas grandes equipes do estado, dentre os quais está o mais charmoso e famoso, conhecido como "Clássico das Multidões", de um lado CSA, do outro CRB. Não cabe neste momento acirrar a rivalidade dizendo quem foi ou até mesmo quem é o maior clube de Alagoas, pois a grandeza deste "Templo do Futebol" para os nativos, é muito maior do que qualquer disputa futebolística.
Sei que não tenho tantas histórias pra contar deste ilustre palco, porém meu orgulho em ir ao Rei Pelé, mesmo que não esteja vestindo a camisa de algum clube na arquibancada, traz a sensação de liberdade que é extravasado no grito, seja das músicas, xingamentos e principalmente no grito de goool, mas não estou mim referindo aos gols de Joãozinho Paulista (maior goleador de uma edição do campeonato alagoano, 34gols), nem mesmo aos maravilhosos lances com bola na rede de Otávio Quadros, mas sim, ao gol da grande vitória do futebol alagoano, que mesmo não dando tantos prazeres aos seus torcedores nos dias atuais, mostra o amor pelo esporte e a paixão carregada dentro dos corações e nas veias dos azulinos, alvi-rubros, alvi-negros, tricolores e tantos outros...fazendo pulsar o TRAPICHÃO REPLETO DE EMOÇÕES!.    
PARABÉNS ESTÁDIO REI PELÉ

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“Hoje é o rabo que balança o cachorro”



“Hoje é o rabo que balança o cachorro” disse Leão. Curto, grosso, mas correto. Referente a um entrave formulado entre os meios jornalísticos entre Ney Franco e Rogério Ceni, O ex-técnico e goleiro do SPFC ressaltou que “o futebol de hoje está esquisito, tem muito clube em que não é o treinador que manda”.

Não ofereço credito ao conflito midiático criado a partir de uma discursão esporádica entre o atual técnico do São Paulo F.C. e um de seus ‘comandados’. Mas ressalto a frequência com a qual os treinadores têm de lidar com alterações impostas em suas escalações. E rodo o mundo atrás de exemplos... 1) Apesar de Ney Franco não ter concedido o pedido de Rogério para por Cícero, logo que assumiu o comando do São Paulo teve de aceitar uma suspensão que a diretoria impôs a Paulo Miranda, ainda zagueiro na época; 2) ainda no clube do Morumbi, um desabafo de Rivaldo ocasionou a saída de Leão; 3) no Santos F.C., um desentendimento de Neymar e Dorival Jr. provocou a demissão do técnico; 4) na seleção da Inglaterra, uma intervenção da FIA com efeito suspensivo para Terry fez com que o técnico Fabio Capello pedisse demissão; 5) no Anzih, Roberto Carlos assumiu por algum tempo o cargo de “técnico-jogador” da equipe; 6) Anelka no clube chinês e Romário no Vasco tiveram experiências parecidas com a de roberto Carlos.

O trabalho de ser técnico inclui ser culpado por uma derrota e desmerecido por uma vitória, uma vez que o reconhecimento é dado quase totalmente aos jogadores. É uma imensa responsabilidade e uma enorme frustação, quando anos de trabalho positivo são oprimidos por uma breve sequencia de derrotas. Ganhar depende tanto dos técnicos quanto não perder depende dos jogadores em campo. Mas vêm surgindo verdadeiras espécies de parasitas, jogadores ou integrantes de diretorias que intercedem no trabalho dos treinadores e esquecem-se destas interferências na hora de analisar o retrospecto negativo.

O trabalho de um técnico, para que acarrete as responsabilidades e deveres que oferta, deve ser tratado tal como é: Quem define titularidade é o técnico, que pode ou não ter participação nas alterações do elenco. Técnico pensa, jogador joga e diretoria dirige, que tal pensarmos nas coisas em seus lugares?

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O erro dos alvinegros

Planejamento errado. Apenas duas palavras resumem o ano de Vasco e Botafogo. Do lado botafoguense houve uma renovação, a diretoria trouxe um treinador renomado, recheou o meio campo de reforços, mas esqueceu-se dos outros setores. Já do lado vascaíno, manteve-se a base do time de 2011, mas ao longo do ano jogadores fundamentais foram vendidos e não chegou nenhum reforço à altura.

BOTAFOGO

Hoje, com 47 pontos, o Botafogo ocupa a sétima posição no campeonato brasileiro. E só não está na zona da Libertadores porque tanto o treinador, quanto a diretoria erraram nas decisões. O time passou mais da metade do campeonato brasileiro sem um atacante. O treinador Oswaldo de Oliveira também ficou muito aquém do esperado. Com péssimas indicações de reforços e um fraco rendimento como técnico, Oswaldo não é mais bem quisto entre a maioria dos torcedores alvinegros. O treinador barrou Loco Abreu, alegando que o mesmo não se encaixava no esquema, mas trouxe Rafael Marques para ocupar a vaga do uruguaio. Outro reforço foi o meia Vitor Jr., que mais se destacou pelas noitadas no Rio.



A diretoria por sua vez reforçou muito bem o meio campo com Seedorf e Lodeiro, mas deixou um buraco na defesa e no ataque emprestando Caio, Abreu, Alex e vendendo Herrera. Além de sofrer muito com lesões. A solução foi recorrer à base; Dória, Jadson e Gabriel são os bons nomes que despontaram ao longo do campeonato. Mas ainda assim o time sofreu com os gols bobos e a inoperância ofensiva. Só agora na 32ª  rodada é que o Botafogo parece ter encontrado o seu centro-avante, o jovem atacante de 18 anos, Bruno Mendes. Agora o Botafogo corre atrás de uma diferença de oito pontos para o São Paulo, para poder entrar na zona da Libertadores. É tarde, não impossível, mas improvável.

VASCO

Já o Gigante da Colina ocupa a quinta colocação com 50 pontos. Inicialmente comandado pelo técnico Cristóvão Borges, o Vasco fez uma boa campanha na Libertadores, mas acabou eliminado num fatídico lance que ficará na memória de todos os vascaínos e corintianos, o chute de Diego Souza. Diego Souza esse que foi vendido para o mundo árabe, deixando como dono da camisa 10 o questionado Carlos Alberto. O volante Rômulo e o lateral-direito Fágner também foram vendidos. 

Perdendo peças importantes do time titular, a diretoria trouxe apenas Jonas, do Coritiba, para ocupar o vazio deixado na lateral. Com as negociações e os desfalques por lesões ou cartões, o Vasco perdeu força e aos poucos foi caindo no campeonato. Agora com o técnico Marcelo Oliveira, tenta ressurgir no brasileirão. A torcida protesta contra a diretoria, questionando sobre o dinheiro das negociações e a ausência de reforços.

O fato é que o Gigante da Colina ainda tem chances de se classificar para a Libertadores, mas sem o apoio da torcida e o fraco futebol apresentado em campo, fica difícil.

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Showjornalismo no futebol


Não é novidade que a mídia tem poder de colocar um clube em crise ou reafirmar o bom momento vivido pela equipe. O jornalismo, que deveria se caracterizar por representar o olhar critico da sociedade, apresenta-se cada vez mais como uma visão deturpada.

Notemos a mais nova crise “gerada” pelo tricolor paulista. O São Paulo EMPATOU um jogo com o LDU de loja, do equador, SE CLASSIFICOU para a próxima faze, mas adentrou em uma crise épica porque o técnico Ney Franco não atendeu um pedido do capitão e ídolo do clube Rogério Ceni, para a entrada de Cícero em campo? Percebem como isso soa ridículo?

Após o confronto, o treinador criticou abertamente o goleiro perante a imprensa. Esse foi o marco da crise? O “ponto 0”? Tudo isso ocorre porque o time da capital paulista não se encontra tão embalado pela mídia como outros (Corinthians; Vasco; Botafogo; Etc.) com maior audiência televisiva. Devo lhes lembrar que em um curto período de tempo atrás, quando o santos ainda era escalado por Dorival Junior, no inicio dessa geração midiática “moleque”, durante o campeonato paulista, foi cogitado pelo treinador que Paulo Henrique Ganso fosse substituído, mas num imponente gesto, o jogador afirmou que não sairia e que permaneceria em campo. O fato inédito foi um símbolo de desrespeito para com o treinador e seu trabalho, uma mostra de rebeldia do jogador, mas foi, e é até hoje, aclamado pela mídia que o venerou como mostra de personalidade e confiança do jogador; como mostra do comando que o “maestro Ganso” possuía sobre os jogadores do Santos Futebol Clube.

Pergunto apenas se indiretas entre treinadores e jogadores não são comuns, no mundo da bola? Se um treinador que recusa um “pitaco” de um de seus comandados fez algo errado? E se isso é o bastante pra mergulhar um clube em uma crise? Pergunto qual o direito que a mídia tem para desrespeitar toda a torcida dos clubes, elegendo, literalmente escolhendo, bons e maus momentos, para enaltecer o espetáculo de transmissão? Sei que o jornalismo informativo almeja uma imparcialidade, mas cada vez mais é difícil não perceber as noticias sobre os clubes de futebol como cenas, que em conjunto, trançam uma apresentação teatral nada imprevisível.

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Nós somos do Clube Atlético Mineiro!



O Campeonato Brasileiro já está se conduzindo para a sua reta final e dois times começam a despontar como grandes favoritos: Fluminense e Atlético Mineiro. Contudo, o último em particular chama muito a atenção devido ao grande elenco repleto de ótimos jogadores em quase todas as posições; principalmente também pelo estilo de jogo sempre aguerrido e rápido. Ainda apostando nos calouros como Guilherme e Bernard – somando suas habilidades com um excelente jogador que retornou aos seus melhores dias, Ronaldinho Gaúcho.

Até o momento, o Atlético fez 32 jogos, tem 18 vitórias, 9 empates,  5 derrotas e um aproveitamento de 65.6%. Números que confirmam a força de um clube que nos últimos anos, ficou caracterizado por sempre brigar para não cair para segundona.

Mas afinal de contas, qual será o segredo desse time que vem nos encantando?

Foto: atletico.com.br
Acredito que a primeira grande mudança, ocorreu na diretoria, que até agora faz um belo trabalho. Trouxe grandes jogadores e investiu na estrutura do clube (vale ressaltar que o Atlético Mineiro tem um dos melhores centros de treinamento do país). A diretoria também oferece absoluta segurança e confiança ao ótimo técnico Cuca – mostra-se competente, após muitos duvidarem de sua potencialidade. Outra boa jogada do clube foi apostar em nomes desconhecidos do cenário brasileiro, como por exemplo, Bernard, que agora é a grande revelação do Campeonato Brasileiro e em outros nomes incertos, como Ronaldinho Gaúcho, que após uma passagem tumultuosa pela Gávea, volta a encontrar o seu maravilhoso futebol.

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Sorte ou revés?

É comum vermos clubes tradicionais, acostumados a ganhar títulos e conquistar todos os torneios que disputam, se manterem em pose de vencedor e sempre ganhador. Mas até onde isso vai? Clubes tradicionalíssimos que ganharam tudo e assumiram status de superiores, caem para adversários novos no "mercado".

Que fique dito o mais recente exemplo, o A.C. Milan. O clube de Milão aparece como um submarino na classificação do italiano, sempre afundando rumo ao Z-4. Na Champions League, uma “zebra” na primeira rodada (que cada vez mais parece ter sido justa) concedeu um empate com um apático adversário; na segunda rodada, uma vitória contra o milionário Zenit, clube com menos tradição, porém com um elenco repleto de astros; por fim, uma derrota para o espanhol Málaga.

Divulgação
Pouco tempo atrás, quem vivia situação parecida foi a Juventos. Com uma má atuação na “Serie A”, o clube de Turim se ausentou das competições europeias por um ano. Mas não é só na Itália que estes casos ocorrem. Na Inglaterra, por exemplo, Arsenal e Liverpool tentam se recuperar do mal momento que vivem. O clube londrino já esta estabilizado, mas não ganha um titulo desde que vendeu o francês, carrasco da seleção brasileira na copa do mundo da Alemanha (2006), Henry. Enquanto que o vice-campeão mundial de 2006 continua a se aproximar da parte baixa da tabela.

Azar de uns. Sorte de outros. Sprus, Queens Park Rangers, Manchester City, Napoli, Udinese, Lazio entre outros, destacam-se em seus respectivos cenários nacionais. Estas alterações nos cenários dos países europeus começam a afetar a champions league, que teve em sua edição passada o inédito Bate Borisov semifinalista.

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Organização 2 x 0 Dinheiro

Ah, a Champions League.

Um dos maiores exemplos de que o dinheiro não é o principal argumento para se ganhar uma partida de futebol.


Estão aí de prova Real Madrid e Manchester City. Clubes multi-milionários que gastaram rios de dinheiro em contratações nas últimas temporadas, perdendo seus jogos para adversários que não tem a mesma saúde financeira e o mesmo poder aquisitivo, mas que não disputam a maior competição europeia por acaso.

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Eles sucumbiram diante das torcidas de seus adversários na tarde desta quarta-feira (24). Enquanto o time de Madrid foi até Dortmund, enfrentar o Borussia, os ingleses foram a Amsterdã, enfrentar o Ajax.

Sairam de lá derrotados, e merecendo a derrota.


O City, atual campeão inglês, até começou ganhando a partida, mas adormeceu em campo e deixou que a equipe holandesa dominasse a partida. Com um futebol compacto, sem oferecer espaços para o adversário, o Ajax colocou o City "na roda", virou o jogo, fez o terceiro e mandou no restante da peleja. Nem mesmo a atitude desesperada do técnico Roberto Mancini de colocar em campo 4 atacantes deu algum resultado para os ingleses, que merecidamente perderam o jogo.


A derrota deixou o equipe de Manchester na lanterna do grupo, com apenas um ponto ganho em 9 disputados.

  
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Já o Real conseguiu ser mais parelho, mas não conseguiu ser eficaz. O primeiro tempo foi bem agitado, as duas equipes procurando o gol sempre. O Borussia achou primeiro, com o bom atacante e ministro do STFLewandowski. Cristiano Ronaldo empatou logo depois, com um belo gol, mas depois disso o Real foi somente a sombra da equipe que nós sabemos que ele é. Na volta para o segundo tempo, viu-se um Borussia com vontade de vencer, e um Real ligeiramente conformado, preso na boa marcação dos alemães. Sabemos que no futebol não existe muita justiça, mas felizmente ela se fez nessa partida, no momento em que o lateral Schmelzer acertou um belo chute, vencendo Casillas, e decretando a vitória do Borussia.

Os alemães aliás, estão sendo bastante merecedores. Assim como a sua seleção, a equipe de Dortmund vem fazendo um ótimo trabalho nas últimas temporadas. Bi-campeão alemão, investindo pontualmente em contratações e revelando novos talentos, a equipe amarela tem tudo para ser uma das gratas surpresas dessa temporada européia, no que se refere à Champions.

As vagas ainda estão indefinidas. Passaram aqueles que mais merecerem, não aqueles que mais "tiverem"

Dinheiro é bom, mas nem sempre é tudo, principalmente dentro das quatro linhas.

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Tatu Bola, véi?!


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Vira e mexe e mais uma vez a mídia nos submete as mesmas situações, sejam elas por polêmicas criadas por conta de arbitragem, tecnologia nos gramados, racismo, torcida, etc.
Há mais ou menos dois meses foi divulgada em nossa querida grande mídia, que a imagem de um Tatu Bola será o “mascote da Copa do Mundo no Brasil” – Que pasmem! Ainda sem nome, o qual será decidido mediante votação no site oficial da FIFA, talvez ainda neste mês.

Muito mais do que agenciar a Copa do Mundo, é ser peça de marketing daquela marca de refrigerante que quase todos aqui gostam, e, de suposta maneira, bancar mil e um valores que estão concebendo para este Mascote – representando o que se entende por “Riquezas do maravilhoso Brasil”: Será mesmo? Ah! Aspectos naturais, aspectos culturais!!!

Certas compreensões de “caricatura” vieram de quem? FIFA? Das agências de merchandising que desenvolveram tais projetos? Da nossa querida CBF? Ou daquela marca de refrigerante que criou a imagem de um velhinho para representar uma seita religiosa? HAHAHA. Vocês me fazem rir!

Tatu bola, brother?!

Se um mero Mascote deve ser blindado, defendido e protegido, quase literalmente, à ferro e fogo, então devo enteder que isso expressa valores ‘divinos’ de uma grande identidade para com o povo que ele representa. O Tatu Bola expressa tanto esta identidade a ponto de legitimar um órgão de segurança pública (polícia) a utilizar-se de força física e ferramentas de repressão para ferir pessoas – de carne e osso, todo povo brasileiro – que está o criticando?

Vocês se identificam com esse bicho?

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É preciso mais, muito mais



 Não basta somente jogar bem, criar chances, e tentar.

Infelizmente no futebol, nada disso importa se você não põe a bola para dentro. Já foi o tempo que o espetáculo por si só ganha o jogo. Em um campeonato disputado por pontos corridos, ganhar é fundamental, seja de 1 ou 10 a 0. Mas ganhar é essencial, e o CRB não consegue fazer isso há incríveis 10 rodadas, desde o triunfo frente ao Guaratinguetá, fora de casa no dia 4 de setembro. De lá para cá, só poucos empates e várias derrotas.


Na de rebaixamento era, na verdade, uma questão de tempo. Até o dia de hoje, a sorte também estava vestindo vermelho. Quando o CRB perdia, todos atras dele perdiam também. Parecia até combinado. Mas a maré de sorte acabou.

Com a derrota para o Vitória, na noite da última terça-feira (23), o Galo enfim sente o peso de estar no Z-4.  Para o futebol de Alagoas é uma tragédia, para os regatianos mais ainda. Para os azulinos, nem tanto.


A grande e infeliz verdade é que o CRB estava merecendo. É ruim para o torcedor ouvir isso, mas é a triste realidade.


É muito pouco para um time de tradição, com uma torcida apaixonada como é o CRB, querer contar somente com a sorte. O tanto que o time não venceu, é o mesmo tanto que ele jogou mal. Partidas fáceis, resultados que estavam nas mãos e que deixaram escapar, tudo isso acontecendo e o time ainda por cima da carne seca.


Agora a figura mudou. O risco do rebaixamento é iminente, com o campeonato perto do fim.


Não adianta trocar treinador, não adianta contratar mais ninguém. O período de experiências já passou. Agora, é reta final. Faltam somente 6 jogos para o fim da peleja.


Vencer é mais que preciso, é necessário.


Os jogadores do grupo precisam saber disso. Precisam ter atitude, coisa que não vem sendo demonstrada dentro de campo. Se todo o esforço que o time pode ter, for esse mostrado contra o Vitória, um bom goleiro como o Deola dará conta do recado, e tudo ficará na mesma.


O CRB agora precisa se superar, em tudo. Não pode se dar por vencido jamais. Ele chegou nesse estágio por conta própria, e pode muito bem sair. Basta querer. Venho dizendo desde o início do campeonato, que o elenco não é lá um Barcelona, mas não é tão desgraçado assim.


Com todo o respeito aos torcedores mineiros, mas o que o Boa Esporte, 13º colocado tem no time, que o CRB não tenha melhor?


É certo que não será fácil sair do buraco, mas também não será impossível. Exemplos por aí afora não faltam, basta se agarrar em um seguir o mesmo caminho.


Caminho esse que agora está mais difícil, pois o Galo não depende mais só dele.


É preciso ter atitude. É preciso ter esperança.


Eu ainda tenho.


E o torcedor também não pode deixar de ter.


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Será Kaká vs Mourinho?


Após bons amistosos pela seleção, Kaká foi recompensado por José Mourinho em algumas partidas onde começou titular no Real Madrid, o que afastou um pouco os boatos do desconforto do treinador português em mantê-lo no time. Entretanto, após ser queimado no intervalo de uma partida, jornais espanhóis já noticiam novamente um plano mirabolante do português para com o brasileiro.

Segundo o jornal espanhol “El Pais”, Mourinho sentiu-se pressionado, pelos dois últimos amistosos da seleção brasileira, a colocar Kaká como titular. Entretanto, o português estaria dando provas de que não quer o brasileiro no time merengue, ao “queima-lo” no intervalo do jogo, fato que não é inédito. Anteriormente várias noticias foram disseminadas pela Espanha afirmando que o técnico do clube da capital espanhola que não apenas se livrar de Kaká, mas também queima-lo  para que nenhum outro clube de expressão o contrate.

É fato que a vida do ex-são paulino nunca foi fácil em Madrid, mas o que é certo sobre suas desavenças com o treinador português? Kaká foi desejo de Mourinho para o madrid, e foi a segunda contratação mais cara do ano. Sua contratação ainda é uma das 5 mais caras da história do futebol. Nunca houve um conflito direto entre o brasileiro e o português flagrado, ou denunciado.

Após várias lesões sucessivas, que atrapalharam sua carreira desde que saio do A.C. Milan, e uma pubalgia crônica, o mundo ainda enxerga Ricardo Kaká com os mesmos olhos que o admirava suas atuações de gala. O jogador passou aproximadamente dois anos preterido da seleção, e regressou apenas para confrontar duas frágeis seleções – Iraque e Japão. No entanto, o status de ídolo continua, alimentado por uma sensibilização publica com o “sofrimento” do atleta desde que saiu da Itália.

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A dureza do velho não tarda



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Rema, Barcos!

Se a posição do Palmeiras no Campeonato Brasileiro é desesperadora, com o time em 18º lugar, a quatro pontos de sair da zona de rebaixamento, pode-se dizer o contrário em relação à Copa Sul-Americana. Contudo, apesar da folga com o placar de 3 a 1 estabelecido no Pacaembu durante o jogo de ida, o Verdão não quer dar mais brecha ao “contratempo”. O time joga às 21h40 de hoje, contra o Millonarios, no estádio El Campín, em Bogotá, e pode perder por até um gol de diferença.

Resultado de 2 a 0 dá a classificação às quartas de final para a equipe colombiana,
mesmo 3 a 1 leva a decisão para os pênaltis. O técnico Gilson Kleina não poderá contar com Henrique, Marcos Assunção e Maurício Ramos, inicialmente relacionados, mas cortados de última hora pelo departamento médico. No lugar deles, Román, Wellington e Betinho viajaram com o time.

O Palmeiras deve ir a campo com a seguinte escalação: Bruno; Artur, Román, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, Tiago Real, Patrick e Daniel Carvalho; Hernán Barcos e Luan.

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Série B na área!

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A Série B também atinge a sua reta final com uma rodada decisiva para os quatro times que disputam as vagas na Série A, e também quatro que serão rebaixados à Série C na próxima temporada. 

Líder da competição:

O Criciúma recebe o lanterna Barueri no estádio Heriberto Hulse. O São Caetano , com 57 pontos, briga fortemente para voltar ao G4 diante do Ipatinga, que é candidato ao rebaixamento.  O Vitória , que demitiu o técnico Paulo César Carpegiani, será comandado pelo assistente-técnico Ricardo Silva, e enfrenta hoje, aqui em Maceió, o time do CRB.

Jogos de hoje

32ª rodada

14h     Atlético-PR 1  x  1 Guarani
18h30     Criciúma     x     Barueri
18h30     CRB     x     Vitória
18h30     Goiás     x     ASA
18h30     São Caetano     x     Ipatinga
18h30     América-RN     x     Joinville
20h50     Guaratinguetá    x     ABC
20h50     Ceará     x     Paraná
20h50     Bragantino     x     Avaí
20h50     América-MG     x     Boa Esporte

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