.

.

.

.
RSS

Cavadinha da Paraíba

"Aqui não...!" foi isso o que disse o goleiro Jefferson, do Botafogo. Saiba o porquê. Jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. Normalmente ninguém dá um real pelo jogo, mas é isso aí. Botafogo e Treze fizeram um jogo chato e monótono. Do lado carioca, um adversário teoricamente fraco e o jogo mais importante do primeiro semestre. Já do lado paraibano, a comemoração por conseguir o jogo de volta, determinação de fazer um bom jogo e se destacar em cenário nacional.

Mal a bola rolou e... Botafogo 0x1 Treze. Amaral livre de marcação chutou, a bola desviou em Fabio Ferreira e entrou. A partir daí vira episódio de drama, quando se fala em Botafogo, Copa do Brasil e as duas primeiras fases, é um verdadeiro dilema. Com um histórico nada invejável de eliminações nas duas primeiras fases da competição, todo botafoguense desconfia do time, principalmente quando já começa tomando um gol bobo logo as quatro minutos de jogo. Pressão botafoguense? Que nada... O Treze colocou o Botafogo na roda e deu uma aula de marcação. Era nítida a euforia e vontade de vencer dos paraibanos. O Botafogo já nervoso voltou a mostrar aquele futebol pobre e ruim. Marcio Azevedo novamente afobado. Marcelo Mattos numa fase péssima. E Fabio Ferreira com o seu velho e fraco futebol. Pronto. Isso foi o suficiente para a torcida perder a paciência.

Mas não é à toa que o Treze era a zebra. Apesar da excelente marcação, o goleirão Beto falhou na saída do gol em uma cobrança de falta de Renato e ficou no meio do caminho, Abreu que, não tinha nada a ver com isso, empatou. A partir do empate, o jogo se resume em passes errados, marcação forte do Treze e o goleiro Beto. O Botafogo tentou de todo custo. Saiu Herrera e entrou Jobson. O reserva do Botafogo deu boa movimentação ao ataque alvinegro, mas parou no goleiro trezeano. Cabeçada, chute rasteiro, chute à queima roupa, mas nada passou pelo goleiro Beto. O nervosismo alvinegro, somado a inoperância do time carioca, mais a marcação do Treze, foi igual ao 1x1.

PÊNALTIS
Sequência do Botafogo: Andrezinho, Antônio Carlos, Felipe Menezes, Renato e Loco Abreu.

Sequência do Treze: Rone Dias, Thiago Cunha, Neto Maranhão, Anderson e Léo Rocha.

Andrezinho: Gol.
Rone Dias: Trave.
Antônio Carlos: Gol.
Thiago Cunha: Gol.
F. Menezes: Gol.
Neto Maranhão: Gol.
Renato: Beto defendeu.
Anderson: Trave.
Loco Abreu: Beto defendeu.
Léo Rocha: Jefferson defendeu.
A equipe do Treze podia ter aproveitado o nervosismo do time carioca. Mas, não. Léo Rocha, no último pênalti, após Renato e Abreu perderem ambos os pênaltis, tinha a faca e o queijo na mão. Era só fazer o simples. Não. Quis enfeitar. Resultado: Jefferson defendeu e ainda deu uma lição de moral no jogador trezeano.

Botafogo classificado. Treze e sua torcida indignados com a última cobrança, eliminados. Quanto ao torcedor botafoguense, ficou a preocupação com uma atuação horrorosa de sua equipe, porém o alívio de não morrer na praia. Já o tal do Léo Rocha deve ta ouvindo até agora... Imagine quando chegar em Campina Grande, o quanto essa cavadinha paraibana não vai render...


  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 Comentários:

Postar um comentário

Xingamentos ou qualquer outras coisas do gênero serão excluídos.