Hoje (18) no Engenhão, Botafogo sem Abreu e Vasco sem Dedé. Um clássico ruim? Claro que não. O começo do jogo foi meio truncado, mas nada que desanimassem os poucos torcedores no Engenhão. Como de praxe, o campeonato Carioca vem se mostrando incrivelmente fraco e patético principalmente quando tratado de público. O técnico Oswaldo de Oliveira contava com uma boa atuação de Fellype Gabriel, mas não com uma atuação perfeita do meia.
O time do Vasco até que tentou, mas a cabeça do Gigante da Colina definitivamente não estava no campeonato Carioca. Não que eu esteja desmerecendo a vitória do Botafogo, pelo contrário, deu valor ao jogo, se impôs no campeonato e botou fogo na tabela. O jogo teve altos e baixos. Mas quem realmente se sobre saiu foi o Botafogo. Como se não bastasse abrir o placar, o goleiro Jefferson ainda pegou um pênalti batido por ninguém menos que Juninho Pernambucano. Provando mais uma vez que não vive apenas de uma “boa fase”, mas sim, de uma carreira brilhante. Restam aos incompetentes da CBF acordarem para a realidade e aprenderem a convocar seleções dignas do Brasil. A equipe Vascaína ainda nervosa por conta da taça Libertadores da América, vem mostrando muito nervosismo nas suas atuações.
No clássico de hoje, tivemos um Botafogo centrado no campeonato local, e um Vasco com a cabeça na próxima quarta-feira diante de uma Libertadores extremamente pressionada. Mas campeonato nenhum justifica o outro. Hoje o Botafogo foi melhor, foi eficiente e colocou em prova as qualidades individuais. Mesmo sem Loco Abreu, o time da estrela solitária fez valer o clássico e jogou para ganhar. E o Vasco sem Dedé, mostrou uma zaga frágil e principalmente sem objetivos num campeonato regional sem comparação com uma Libertadores.
Ainda assim... O campeonato Carioca não pára. E nesse domingo, o clássico foi da estrela solitária. Botafogo 3x1 Vasco. Era tudo o que o Botafogo precisava para ir com tudo na Copa do Brasil. E um clássico totalmente fora de hora para o Vasco, que tem no meio de semana, uma pedreira na “Liberta”.
Nesse clássico sem temperos, venceu o time que mais aproveitou. Que venha a Libertadores, e que venha a Copa do Brasil.
Abraço,
P.V.
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