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Palmeiras "preguiçoso" em maceió

Quarta feira, dia 14 de março. Depois de dez anos o Palmeiras voltou à Maceió. Dessa vez pra enfrentar o Coruripe pela Copa do Brasil. O ultimo confronto, que sempre é lembrado por torcedores e rivais, foi a derrota para o ASA por 1 x , também na Copa do Brasil. No jogo da volta o Palmeiras foi eliminado em casa depois de vencer por 2 x 1.

Voltando ao presente, na noite de Quarta, o que se via eram as ruas que cercavam o estádio Rei Pelé pitadas de verde, torcedores, órfãos de jogos do time paulista, animados e ansiosos. Animação ainda aumentada pela serie de invencibilidade de 19 jogos e a ultima vitória contra o Botafogo-SP por 6 x 2. O Palmeiras jogou em casa.

Como tudo no futebol é discutível, foi visto mais um episodio da rivalidade entre torcedores que torcem para o time do seu Estado e os que torcem para o time de fora. Um torcedor não pode tirar a razão de outro, paixão por um time é uma questão subjetiva. Não existem regras. Porem, não existe razão o torcedor do Palmeiras vaiar a torcida e o time do seu Estado. Principalmente um time que deixou sua torcida para vir jogar na capital.

O jogo

O Coruripe entrou com força máxima. O técnico Elenilson Santos armou o time com Juninho; Rogério Rios, Jacó Renato Melo e Rogerinho; Jota, Jair, Geninho e Adrianinho; Ivan e Washington. A intenção era levar o confronto para o segundo jogo.

O Palmeiras, que não contava com o lateral João Victor nem com Valdivia, ambos suspensos por exppulsão na ultima rodada do campeonato brasileiro passado, foi escalado com Deola; Artur, Henrique, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araujo, Marcos Assunção, Patrick e Daniel Carvalho; Maikon Leite e Barcos.

O time Paulista começou o jogo arrasador, trocando passes, sufocando o Coruripe. Logo Hernan Barcos abriu o placar, depois de uma troca de passes entre Henrique, o atacante e Daniel Carvalho. Parecia que ia ser fácil, mas o Palmeiras relaxou e o jogo esfriou. O Coruripe não se abalou com o gol sofrido. Felipão gesticulava, gritava, mas a impressão era de que ninguém o escutava.

Quando o segundo tempo começou a esperança era a do time acorda pós “carão” de Felipão, o Palmeiras até tentou matar o jogo, mas continuava frio. O Coruripe aproveitava para atacar, quase empatando aos 9 minutos, Henrique, bem no jogo, foi quem salvou em cima da linha.

Daniel carvalho, que errava muitos passes, saiu para a entrada de Carmona. Esse que pouco fez, quase não tocou na bola. O técnico penta campeão também tentou com Ricardo Bueno, mas o problema não era o ataque. A  ultima tentativa foi com Chico, que, logo que entrou, tentou rodar um pouco a bola, o que não é a função de um volante.

A torcida que fazia a festa era a do Coruripe. O time do interior se matava dentro de campo para manter o resultado. Alguns jogadores demonstravam claramente cansaço. Podia até ter empatado, seria um resultado mais justo. Já a torcida Palmeirense perdeu a paciência, e soltou gritos de “timinho”.

O jogo acabou, o Palmeiras preguiçoso parecia dizer “Já era tempo”, O Coruripe conseguiu fazer o que pretendia antes. O time paulista, se não ocorrer uma catástrofe, deve passar de fase. Mas deixou de ganhar uma folga e na próxima quarta. Faltou um pouco mais de empenho. 

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1 Comentários:

Anônimo disse...

Palmeiras com letra maiúscula e Maceió com letra minuscula ?

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