Está chegando a hora. Corinthians e
Chelsea vão decidir o título do Mundial de Clubes da Fifa. O confronto já era
previsto, mas ambos os lados tiveram cautela para falar sobre o duelo antes das
semifinais, já que o futebol sempre reserva algumas surpresas. Com estreias bem diferentes ambos os times deixaram o azar de lado e avançaram para a final.
O Timão sofreu para ganhar do Al Ahly, do Egito. A equipe brasileira
dominou o primeiro tempo, jogou com a bola no chão, manteve a posse de bola e
abriu o placar com Guerrero. Já na volta do intervalo, os jogadores deixaram o
peso da estreia e o nervosismo tomar conta da partida. Os egípcios começaram a pressionar
e tiveram boas chances de empatar o jogo. No final tudo como manda o
figurino corintiano, vitória magra, com sofrimento e emoção. Atuação atípica do Timão, mas suficiente para derrotar o limitado Al Ahly.
Já os Blues passaram com facilidade pelo Monterrey, do
México. A superioridade dos ingleses foi provada dentro de campo desde o primeiro minuto de jogo. No primeiro tempo Juan Mata
abriu o placar para o Chelsea. Na segunda etapa, apenas 3 minutos foram
necessários para os Blues ‘matarem’ a partida, com gols de Fernando Torres e Darvin
Chávez (contra). Nos acréscimos De Nigris fez o de honra dos mexicanos. Sem surpresas e com muita tranquilidade o Chelsea mostrou que não veio para brincadeiras e vai em busca do primeiro título Mundial do clube.
(Foto: Ari Ferreira / Lancenet) |
O Corinthians pode não ter a mesma qualidade técnica, nem o
mesmo número de grandes jogadores, porém possuem, como todo brasileiro sabe, raça e vontade, fatores que já fizeram muita diferença na história do Timão. Falar em Corinthians e não falar em raça é
impossível. E vale destacar que esse grupo é diferente de todos os elencos que o Corinthians já
teve. Estão fechados, focados e sabem o que querem. Não é uma equipe com um
destaque individual. O conjunto é que faz a diferença. Conjunto que ao lado de
sua torcida ganha uma força incrível. Eles estão lá. O bando de loucos foi até
o Japão e vai procurar ser o décimo segundo jogador do time como sempre fez. Sem dúvidas a principal arma do Corinthians para essa decisão é a junção da força de sua torcida com a famosa raça corintiana.
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