(Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas) |
Do outro lado, o CEO. Time que teve uma semana de descanso e que, querendo ou não, chegou na fase de mata-mata com méritos e superando as dificuldades impostas pelo frágil Campeonato e pelas próprias condições, tendo como principal vantagem o fator de jogar em casa, de baixo de uma 'lua' de 40ºC, num campo batido. Ou seja, cenário perfeito para dissecar o adversário.
Mas ontem, no Trapichão, quem cantou de galo foi o time da casa. Esse time do CRB vem mostrando uma capacidade de decisão muito boa. No Estadual, é o time que tem o melhor banco. O time titular está ajustado, o professor Ademir Fonseca montou um padrão tático de jogo consistente. Como ontem, por exemplo, sem quatro jogadores de defesa, suspensos, o técnico do CRB manteve a formação e foi para a classificação.
Nas arquibancadas altas do Rei Pelé a torcida lotou e mostrou que está com o time. Em campo, uma partida fraca tecnicamente, mas valia vaga na final do Alagoano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil. A arbitragem alagoana mais uma vez foi polêmica, mas não estou aqui para avaliar isso, até porque, se tratando de árbitros brasileiros, já desisti há muito tempo.
O time visitante conseguiu enervar a equipe da casa e os seus torcedores, caindo, fazendo 'cera', catimbando, etc. Mas não deu. Com todo respeito ao CEO, que lutou bravamente para chegar na decisão, mas acho que quase ninguém queria ver em 2014 um CEO x Bahia, CEO x Sport, pela Copa do Nordeste. Mesmo com Schwenck perdendo pênalti, Denílson, que se recupera de lesão, entrando em campo para tentar salvar a 'pátria', a partida foi para a prorrogação. Ainda assim, no apagar das luzes, deu a lógica, deu Galo!
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