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É pra glorificar de pé!

Enfim, a zica saiu. Alexandre Pato marcou. Isso significa que um dos atacantes se redimiu, o Corinthians saiu do zero, e levou os três pontos. Para o torcedor, um alívio. Para os críticos (como eu, no caso), um sopro de esperança.

(Foto: Marcos Ribolli/ GloboEsporte.com)
Não pelo resultado em si, afinal de contas, foi apenas 1 a 0. Mas sim pela forma como foram obtidos. Um jogo lúcido, onde a criatividade finalmente pareceu habitar no meio-campo alvinegro. Várias chances foram criadas, mas o placar denuncia que o aproveitamento foi baixo.

Entretanto, a mudança de postura foi o principal ponto da partida. O time jogou pra frente, querendo ganhar, e conseguiu. Méritos de Tite, que enfim cedeu às críticas feitas ao antigo esquema, e durante o jogo, enfim lançou um segundo meio campista de criação para auxiliar o ataque. Renato Augusto foi o escolhido, em um grande retorno ao time.

Para o torcedor, fica o desejo de que ele seja mantido entre os titulares. É verdade que Renato está voltando de lesão, mas o camisa 8 conseguiu fazer, em alguns minutos do segundo tempo, muito mais do que o Romarinho fez em um ano inteiro. Trocando em miúdos, o corinthiano tem sim razões para querer essa mudança.

Apoiado neste “sopro de esperança”, o Corinthians vai à campo contra o Grêmio nesta quarta (23) pela Copa do Brasil. Lá, o time deve entrar com otimismo. Seu ataque enfim deslanchou, e um simples empate com gols classifica os paulistas para a próxima fase. Mas não se engane, torcedor. Enfrentar os gaúchos em casa nunca foi tarefa fácil. No mata-mata então, nem se fala.

Logo, não se iluda. Foi só um jogo, uma boa melhora, uma vitória. Nada que apague a campanha limitada neste Brasileirão. Um título na Copa do Brasil pode mascarar as coisas, caso o troféu venha fruto daquele futebolzinho burocrático. Caso o comportamento mude, tal qual vimos no último fim de semana, em Itu, vocês podem pensar em um 2014 melhor.

Sim, 2014. Vencer Paulista e Recopa não são nada comparados a apatia mostrada na Libertadores, e do vexame vivido no Nacional.


OBS: O texto foi também está aqui, mas foi veiculado primeiro pelo portal Papo de Universitário, página em que eu, PV e Bruno vamos passar a colaborar a partir deste mês. Confere lá que a conversa é boa!

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