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Com o futebol não se brinca

(Crédito: Site UOL)
Grêmio e Corinthians disputaram uma vaga na semifinal da Copa do Brasil, aliás, perdão, permita-me começar novamente. O Grêmio disputou uma vaga na semifinal da Copa do Brasil. Afinal, quem viu o Corinthians jogar, eu peço, encarecidamente, que me passe o contato do seu oftalmologista.

Todo esporte possui uma mística, porém a do futebol é tão forte, que o torna diferenciado. Nem sempre a equipe que mais busca, obtém êxito. Nesta partida, os gremistas devem ter pensado que o “deus do futebol” estava de palhaçada. Afinal, o que faltou aos gaúchos para matar o jogo ainda com a bola rolando? O time correu, marcou, se empenhou, buscou o resultado do início ao fim, e mesmo com suas limitações, não deixou de atacar. Olhando por esta ótica, fica difícil responder a pergunta.

Então vieram as penalidades, e a mística desse esporte tão amado resolveu acabar de vez com nossas dúvidas. Até a terceira cobrança, tudo dava a entender que o Walter passaria por uma situação predestinada, assim como aconteceu com o Romarinho em 2012. Substituindo o lesionado Cássio, o goleiro foi bem nas três cobranças, na última acabou não contando com a sorte.

A partir daí, os experientes Elano e Kleber trataram de por ordem na casa. Sobrou para o experiente Alessandro, e para a constante promessa Alexandre Pato. O lateral mostrou por que é um dos líderes do elenco, capitão do time. Goleiro de um lado, bola no outro, em uma cobrança firme e consciente.

Havia chegado a hora da verdade para o Pato provar o primeiro milhão de investimentos feitos em sua pessoa. Felizmente para uns, infelizmente para outros, Pato mostrou por que é uma eterna promessa. Batida displicente, com a desculpa de que: “eu treinei para bater no meio”. Pode até ter treinado, mas jogador de futebol não subestima uma lenda das cobranças de pênaltis, como o Dida, quando ele está bem na sua frente.


Ao fim do jogo, nossas dúvidas foram tiradas, afinal, quis a mística do futebol que o Grêmio passasse por um sufoco, até desnecessário, para mostrar que é preciso ser guerreiro, ter vontade e raça para se superar. Já para o Corinthians o futebol foi cruel, fez questão de mostrar na marra que neste esporte, moleque não tem vez.

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