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Ganhou, e com autoridade.





César Pita, Henrique e Rodrigo Cortez
Ontem, no Estádio Rei Pelé, eu particularmente pude desfrutar de uma das minhas melhores experiências acadêmicas de todos os tempos. Afinal de contas, a primeira visita a uma cabine de rádio, para a transmissão de um jogo ao vivo, a gente não esquece. Não só pela experiência em si, mas também por ter tido a honra de poder acompanhar o trabalho de pessoas como o grande César Pita, do super competente Rodrigo Cortez e eficiente Fernando Flores, o popular argentino. Mais uma vez, a equipe do Pajuçara Futebol Clube deu um  show de transmissão, mas dessa vez, dividiu os méritos com a equipe regatiana que proporcionou ao seu torcedor, um belo jogo.
Fernando Flores, o Argentino

O adversário era o Atlético Paranaense, talvez o visitante mais ilustre que o Rei Pelé poderia receber nessa Série B de 2012. Durante a transmissão, César Pita falava que "esse time do Atlético só está de passagem pela série B", e acredito que seja isso mesmo. Uma equipe com história, campeã brasileira, finalista da libertadores, mas que não atravessou um bom momento no ano passado, e acabou caindo. Mas nem tudo isso fez, infelizmente, com que o torcedor do CRB comparecesse em grande número no Trapichão.


 Antes do início da partida, o Presidente regatiano Marcos Barbosa falava que o time precisa do apoio da torcida, pediu para que ela comparecesse em maior número nos outros jogos. Vamos torcer para que isso aconteça, afinal de contas esse apoio é fundamental para as pretensões do time esse ano. E o time está merecendo.


Prova disso foi o belo jogo de ontem. Eu disse outras vezes "o time não é ruim", e finalmente ele pode provar isso. Logo aos 20 segundos de jogo o atacante Preto, que era dúvida antes da bola rolar, acerta um chute de rara felicidade e abre o placar do jogo com um verdadeiro golaço. Depois disso, se via um Atlético perdido, envolvido na marcação, sem conseguir jogar. O uruguaio Liguera, que jogou como articulador do time paranaense, nada pode fazer com um voraz Roberto Lopes em sua marcação. A verdade mesmo é que o time não foi nada sem as presenças de Paulo Baier e Guerrón. Melhor para o CRB, que conseguiu se impor o jogo inteiro, não oferecendo contra-ataques perigosos, sabendo cadenciar bem a partida. Além de Roberto Lopes, todo o sistema defensivo do CRB merece ser elogiado, fizeram uma grande partida. Rodrigão comandava bem a zaga até ser expulso injustamente, Jadlson estava sempre perigoso em suas subidas ao ataque e, mais uma vez, Elsinho foi o diferencial do time. Jogando como um verdadeiro ponta, o camisa 2 bem poderia ter jogado com a 10, tamanha foi a sua participação no ataque. Com boas jogadas, e uma atuação maravilhosa (que lhe rendeu o prêmio de melhor jogador em campo), o lateral regatiano foi presenteado com um belo gol no segundo tempo, fechando o placar e garantindo a vitória.


Agora, o próximo compromisso é fora de casa, diante do ABC, em Natal-RN. Sair de casa, com uma vitória sobre o Atlético Paranaense dá uma moral enorme para a equipe alagoana. Me arrisco a dizer que, se o CRB jogar todas as outras partidas, com o mesmo ímpeto, a mesma vontade e a mesma garra que jogou contra os paranaenses, sua permanência está garantida. Agora, mais uma vez eu falo, o time não pode jogar sozinho. O torcedor tem que ajudar, tem que comparecer. O 12º jogador existe sim, e é muito importante na caminhada de um clube, e tem que aparecer independentemente do momento da equipe. Está lá nas vitórias é muito fácil. O verdadeiro torcedor estará lá sempre.




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1 Comentários:

Anônimo disse...

Poderia ter sido com o CSA... Mas, a perfeição nem sempre é simples assim...

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