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PSG, o "monstro" e o "bigodinho"...


Ao contrário de todas as especulações possíveis sobre o futuro financeiro dos países no continente europeu, a realidade financeira do futebol mostra-se alienada à realidade econômica dos países que compõe a Europa. Especialmente quando falamos de títulos de divida públicos. (será?)

É importante ressaltar que as dividas existem e compromete, sim, o rendimento econômico do bloco europeu. Mas, que se analisado de outra forma, notando que existem empresas que geram tanto lucro quanto o PIB de alguns países e pessoas com riquezas acumuladas semelhantes aos bens de algumas empresas, que resumir o mundo a economia dos países é mero eufemismo.

Evidentemente, o abalo na economia de um desses (países; empresas; pessoas) pode, também, balançar a economia dos outros. Sobretudo, os danos provocados até então parecem não assustar alguns empresários, como, por exemplo, alguns investidores do “mundo da bola”. Estes, ao contrário de tudo especulado, desembolsam e aumentam os gastos de seus clubes a cada ano, buscando por títulos que parecem regalias pessoais, uma vez que tornam, a cada ano, mais difícil restituir os gastos anuais com o dinheiro arrecadado pelo clube durante uma “temporada”.

Como um exemplo recente, vejamos o PSG (Paris Saint Germain), clube da primeira divisão do futebol francês e que se tornou, assim como vem sendo chamado pela mídia, um “novo rico”. O clube Realizou há aproximadamente 1 ano, a transferência mais cara na história do futebol da França, adquirindo o argentino Javier Pastore. Recentemente, ele quebrou essa “meta” ao contratar o zagueiro brasileiro Thiago Silva. Esta contratação envolveu o valor mais alto pago na história do futebol mundial por um defensor. Isto, sem contar os gastos “colaterais” que esta equipe vem tendo para reformular seu elenco, há alguns anos.

Em contexto mundial, poderemos ressaltar inúmeras outros times que se dispõem com gastos extraordinários para reformular o elenco e disputar títulos mais cobiçados. Logicamente o clube arrecada bastante dinheiro e geralmente este capital arrecadado é o bastante para suprir seus gastos. Mas ultimamente podemos observar exemplos onde esse equilíbrio entre ganhos e perdas se torna questionável. A exemplo disso temos o Real Madrid, que gastou 109.000.000 pela contratação de Kaká e 115.000.00 pela de C. Ronaldo, em um período onde muitos outros gastos foram realizados. Ou o Manchester City, que obteve gastos abusivos e crescentes durante 3 anos (2009 a 2011). E agora o PSG, que gastou cerca de 69 milhões de euros na contratação de T. Silva (o monstro) e Ibrahimovic (que nos ultimos anos adotou um visual com um cabelo grande e um "bigodinho") junto ao Milan e os 40 milhões de euros, cuja imprensa afirma que está disposto a pagar por Luka Modric.

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