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Que não se repita, por favor.

Foto: Thiago Davino

Tinha tudo para ser um domingo tranquilo para o torcedor azulino que foi na tarde de hoje ao Rei Pelé, para ver o CSA jogar. Afinal de contas, os ingredientes que faziam a composição da partida eram os melhores possíveis:

- Promessa de casa cheia.

O ótimo momento da equipe, que está invicta na competição e vinha de boas exibições fora de casa.

- O adversário era fraco, era apenas o 4º colocado da chave.

Foto: Thiago Davino
Mas infelizmente, uma partida de futebol não consegue ser simplesmente regida por ingredientes teóricos. Mesmo com a torcida fazendo sua parte, lotando o estádio, incentivando o time e fazendo uma grande festa, paradoxalmente o resto não saiu legal. Pelo menos do meio para o fim do jogo, mas no começo não. O começo foi legal, o CSA pressionava, atacava e encurralava o Itabaiana. Tanto que o gol não demorou a sair, com o garoto Ronaldo, num lindo toque de chapa no canto direito do goleiro. Depois disso, me arrisco a dizer que, quem não soubesse de futebol, imaginaria que o Itabaiana era o time da casa. Os sergipanos detinham a posse de bola praticamente que na totalidade, e o seu ímpeto ao ataque era muito grande. A verdade é que, depois do gol, salvo em raríssimas exceções, o CSA foi mero espectador na partida, tornando aquilo que era para ser um domingo tranquilo para o torcedor em uma tarde totalmente tensa. A prova disso, é que o goleiro Flávio foi eleito o grande nome do jogo, com pelo menos 3 grandes defesas, impedindo o empate dos sergipanos.

- Mas se você disse que o Itabaiana era fraco, como ele pode ter jogado melhor?

De fato ele é fraco (com o perdão da rima), e provou isso dentro de campo. É um time muito limitado, que vive na esperança de que o Rony, um dia, aprenda a não ficar impedido.O problema todo foi que o CSA não foi o CSA. Não parecia nem de longe a mesma equipe que encheu o torcedor de esperança no início da competição. Em alguns momentos era preguiçoso, em outros era desatento. Tinha horas que a impressão deixada era que eles achavam que o jogo estava resolvido, quando era nítido que não estava. O perigo de não sair com a vitória era muito real.

Foto: Thiago Davino
Li em alguns lugares, ao término da partida, que o CSA dominou o jogo, foi melhor...eu não achei. Assisti a 90 minutos de uma partida fraca, onde ganhou aquele que aproveitou a chance que teve. Fico feliz pelo futebol alagoano, pelo CSA, mas fico ao mesmo tempo preocupado. Uma partida de mata-mata não admitiria um jogo assim, seria muito arriscado, e é isso que vamos ter daqui para a frente. O treinador Lourival também deve ajudar mais, e procurar fazer o simples.

Professor, o Sinval é zagueiro! Não é volante, é zagueiro. Então, sem mais improvisações, por favor.

Outra coisa, desiste de colocar o Washington no ataque, não dá certo. Ele é meia. Garanto que ele jogando ao lado do Ronaldo na armação o time ganha mais.

Para finalizar, o Paulinho Macaíba não é centroavante...ele é aquele atacante que cai pelos lados de campo, você sabe. Coloca o Paraíba para jogar com ele, que ele rende mais. Eu sei que o Professor sabe isso.

A vitória veio, é verdade, e isso é o que mais importa. Mas com ela veio uma apreensão que o torcedor não estava esperando. Esperamos que o azulão abra do olho, para pensar em voar mais alto no campeonato. Com os 3 pontos da partida garantidos, é permitido ao CSA sonhar com a possibilidade da classificação antecipada para a segunda fase da competição já na próxima rodada, quando a equipe maruja enfrentará também no estádio Rei Pelé a boa equipe do Sousa.

Uma simples vitória, garante o CSA.

Mas que não seja como a de hoje, por favor.






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