Como não poderia deixar de ser, mais uma vez os senhores da classe dominante, se apropriam do futebol, sobretudo de todo o esporte, para os seus próprios benefícios. Haja vista, por exemplo, a Copa do Mundo; ela está chegando, e ao lado dela toda a justificava da miséria a qual o país perdura por tantos anos. Milhões de reais sendo gastos com edificações de estádios, enquanto a maior parte da população brasileira vive sucateada, assentada com o lixo, o caos e desonra.
Não é a primeira vez que governantes usam o mais apaixonante dos esportes como ferramenta de manipulação das classes.
Aqui no Brasil, o uso mais escandaloso do esporte como meio de publicidade política foi a Copa de 1970. Perante a conquista do mundial pela seleção, a ditadura militar, sob a administração do general Médici, soube utilizar perversamente a euforia que contagiava a população, para se fortalecer e ocultar toda censura, as torturas e os extermínios de seus oponentes.
Já o ditador argentino, Videla, tentou copiar a ditadura brasileira, usando a conquista da Copa de 1978 pela Argentina. Mas não teve o mesmo sucesso. Obviamente o que se passou, e ainda se passa, com o futebol tem a ver com o que ocorre em outros setores da vida social reprimidos pelo capitalismo, que se aproveita de toda capacidade humana, nas ciências, nas artes e nas tecnologias, e trabalha com a manipulação para preservar a exploração.
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