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Futebol: laboratório filosófico




Para que um time consiga conquistar um título, além do preparo fisiológico, é necessário que os jogadores entrem em sintonia para que as jogadas funcionem durante a partida.

Desse jeito, os atletas somam todos os seus esforços individuais em prol da realização total de um bem comum: a conquista. Na perspectiva filosófica, quando um grupo de homens se reúne para uma causa em comum, essa atuação é muito mais aguda do que a praticada por um indivíduo solitário, pois esses homens, quando interagem reciprocamente, afetam-se.
Tendo em vista o que é mais útil para todos, de maneira que a concordância e o relacionamento se tornem bem mais eficientes para a realização dos objetivos, pois amplia a capacidade de agir do homem.

A realização, ou a ação pautada na falta de interação e sociabilidade entre os indivíduos, marcada por afetos de inveja ou ciúme, por exemplo, prejudica a concretização dos objetivos, pois distorce a compreensão da realidade da parte de todos os indivíduos envolvidos na interação.

Numa equipe futebolística, quando os jogadores são movidos pela vaidade, pelo individualismo, dificilmente esse time conquistará algo, ainda que seja repleto de "camisas 10". Afinal, no futebol, o talento individual não basta, mas sim o somatório de esforços.

Por isso, tantos times, cujos jogadores são limitados do ponto de vista técnico, realizam grandes feitos, uma vez que estão intimamente associados para o sucesso da causa.

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