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No jogo, ela compra o ingresso, vai ao estádio, pula, grita, incentiva. Trocando em miúdos, ela faz a parte que cabe a ela.
A lógica seria a recíproca, mas isso parece ser algo impossível de acontecer com o CRB.
A razão?
Uns vão dizer que é falta de sorte, outros vão inventar desculpas baratas.
Pra mim, é incompetência.
Incompetência porque você tem o domínio do jogo, o adversário sob controle, e a torcida a seu favor. Aí vem ela, a bola do jogo. Na situação que se encontra o time, ela deixa de ser a bola do jogo e passa a ser a bola da vida.
Aí você a desperdiça.
Dá pra se imaginar a pressão, a dor e o desespero ao se perder uma chance assim.
Mas é preciso ver também o contexto da situação. Um jogador de futebol profissional, que ganha a vida com isso, que recebe por isso, não se pode dar ao luxo de lamentar como o CRB lamentou. O time simplesmente parou em campo, mesmo com o domínio sobre ele. Deixou o adversário crescer e tomar conta da situação. Por duas vezes.
O Paraná fez dois gols e poderia ter feito mais se quisesse. O CRB foi passivo, inoperante e inexpressivo. Se esquece o elenco das pessoas que estão assistindo. Garanto que muitos ali presentes no estádio dariam a própria vida para entrar em campo e tentar ajudar. E garanto mais ainda como conseguiriam fazer melhor.
A situação que estava ruim, agora ficou muito pior. O Galo não depende mais dele, e confesso que mesmo que dependesse, estaria tão ruim quanto.
É uma pena, porque o ano até começou bem.
O que resta somente é o milagre, mas temos que convir que é muito difícil.
Não podemos esperar algo de uma coisa, quando essa coisa não tem nada a oferecer.
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