Tá aí.
O cara que hoje se despede definitivamente dos gramados já me proporcionou um misto alucinante de sentimentos.
Mesmo depois de sentir um ódio mortal desse tal Marcos naquela maldita semifinal de Libertadores em 2000, aprendi a gostar dele depois daquele trabalho brilhante que ele fez junto com a Seleção em 2002, quando nos trouxe o penta.
Depois disso, menos criança, mais esperto e entendido mais do futebol, passei a admira-lo.
E muito.
Não por ser um goleiro impecável, mesmo sendo bom demais. Mas sim pelo aquilo que ele representava. Um cara humilde, sincero, trabalhador e sem frescuras. Quando a fase do time era ruim, nunca se escondia das entrevistas, sempre falava o que precisava falar. Quando errava, admitia e ainda conseguia rir do próprio erro. Quando acertava, nunca deixava o elogio subir a cabeça.
Nunca foi de fazer marketing, mas com o seu carisma sensacional conseguia fazer isso mesmo sem querer.
Merecidamente virou santo.
Acredito que Marcos será, em toda a história, o Palmeirense menos odiado pelos Corinthianos.
Porque por mais que ele tenha sido, durante toda a carreira, goleiro do Palmeiras, ele foi o Marcos.
E o Marcos foi, provavelmente, o último dos maiores ídolos de todas as torcidas do Brasil.
É uma pena não termos mais ele em campo, mas assim é o futebol.
O jogador para, a lenda nasce.
Valeu, Marcos.
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