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A que ponto vamos chegar?

A partida do Santos contra o Palmeiras pelas quartas de final do Paulistão poderia reservar muitas coisas, afinal se tratava de um clássico. Um ponto me chamou a atenção já nas cobranças de pênaltis.

Era a terceira cobrança da equipe palmeirense. Wesley na bola, cobrança com uma leve paradinha, resultado: goleiro de um lado e bola no outro. Na comemoração, Wesley levou as duas mãos às orelhas em sinal provocativo á torcida Santista, como se estivesse dizendo, "Podem vaiar, gritar, não faz diferença" ou até mesmo "Cadê a torcida agora?". Qualquer tipo de interpretação leva ao ato provocativo. Esse até leve e bem comum no futebol. Do repúdio a essas provocações conseguiram trazer para o futebol o que pode ser considerado uma das coisas mais nojentas dessa fase moderna do esporte: a maldita frescura!

O volante do Palmeiras foi punido com cartão amarelo. O lance passou batido, não levantou nenhum questionamento, o narrador e comentarista da partida concordaram com a punição, nem o próprio Wesley reclamou. Mas me deixou revoltado.

O jogador está no direito dele. Pra onde estamos indo? O cara não não pode mais comemorar um gol de forma exaltada, pulando nos alambrados, tirando a camisa, fazendo gestos simples pra torcida adversária, que também provoca o jogo inteiro. Tudo leva à punição. Cara, daqui a pouco os atletas vão pedir desculpas depois de marcar um gol.

Vejam bem, não estou defendendo atos provocativos que geram a violência. Pelo contrário, a provocação tem limite. Porém atos como o do Wesley são comuns e não ferem ninguém, ou algum torcedor santista ficou ofendido? Pô, se ficou, na boa, vai se tratar! Os torcedores não xingam e provocam? O jogador tem o direito de dar a resposta quando for comemorar o gol ou a vitória de sua equipe. Volto a dizer, desde que tudo não passe das quatro linhas. Futebol é um esporte e a provocação faz parte dele. É uma coisa natural.

Alguns dos caras que foram geniais em suas provocações e te fizeram rir em algum momento.
Obvio que existe meio mundo de babacas que não sabem lidar com isso e querem resolver tudo na porrada. Não falo apenas de torcedores, porque a violência dentro dos gramados, por parte de jogadores e membros da comissão técnica, também contribuiu muito para chegarmos a esse ponto. É por causa dessa mentalidade fraca do ser humano que nada vai pra frente.

Mas o que não pode é deixar que isso cresça de forma desnecessária. Pô, hoje em dia, um jogador não pode dar um drible desconcertante que já começa a ladainha: "Esse cara tá querendo aparecer"; "Isso não se faz, tem que respeitar"; "Dá uma porrada nele, que daí quero ver ele fazer isso de novo". O espírito esportivo não é esse. O drible é a coisa mais bonita do futebol, mostra a habilidade que poucos têm com a bola nos pés e deve ser, cada vez mais, exaltado por todos. Não é falta de respeito.

Os jogadores que estão começando agora vão chegar com essa mentalidade de que tudo é proibido. Não, não é isso, tudo tem seu limite, e o respeito vem à frente de tudo, mas coisas como essas não devem ser punidas, muito menos proibidas. Tenho certeza que muitos dão risada de tantas provocações que vários jogadores já fizeram na história do futebol.

Esse é o caminho, dê risada. Aprenda a viver com essas provocações, afinal, todos conhecemos o velho ditado 'um dia da caça e outro do caçador', é muito melhor quando não ligamos e participamos de forma saudável. No futebol o mundo gira e quando você menos espera as coisas que vinham bem, desabam. E vice-versa.

Temo muito pelo futuro do futebol...

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Um império que desmorona


Histórica. Assim pode ser encarada a massacrante derrota do Barcelona, diante dos alemães do Bayern de Munique na tarde desta terça-feira de Champions League. Futebolisticamente falando, é como se o Império de Roma tivesse caído. Não, não é exagero. É fato.


Confesso que ainda estou completamente extasiado com a vitória do Bayern. Não somente pelo resultado, que realmente impressiona, pois o adversário não era qualquer um, era o TODO PODEROSO BARCELONA, mas sim pelo bola jogada pelos alemães. Foram mágicos!

Foto: AP
A equipe espanhola parecia não ter entrado em campo. E quando falo equipe, não estou me referindo só ao Messi. É verdade que ele também não jogou nada, mas o mesmo deve ser aplicado à Xavi, Iniesta, Alba, Pedro, Sanchez, Alves...enfim, ao TIME TODO.

E o que dizer do terceiro gol, marcado pelo holandês Robben? Uma pintura!

Não pelo gol em sim, mas pela sua construção. Reparem que, no começo do lance, o Ribery deixa o Messi no CHÃO.

C-H-Ã-O!

Como se não bastasse o argentino caído, a pedalada do 10 bávaro entortou legal o Jordi Alba que, pra completar a presepada, caiu depois de uma "chegadinha marota" do alemão Thomas Müller, outro que acabou com o jogo, para a alegria do amigo Leon Azevedo.

E por qual razão isso aconteceu? Como foi possível o BARCELONA, do MESSI, ser humilhado dessa forma? Será que foi um dia sem inspiração? O Guardiola faz mesmo tanta falta assim? O Barcelona já não é um time imbatível? Ou finalmente os adversários aprenderam a lidar com a ameaça catalã?
Explicações, existem várias. Vamos ver a opinião de alguns colegas desse blogueiro ausente que vos escreve.


"Já faz tempo que o Barcelona não é mais aqueeeela equipe, mas esse time do Bayern é brincadeira, pô. O Barcelona nunca foi só o Messi, mas também não acho que a perda do Guardiola foi fundamental para isso. O conjunto sempre foi muito forte, mas nada é eterno. Os outros times deixaram de temer os espanhóis".


"Nenhum dos outros 3, que estão na semi, têm time pra bater de frente com o Bayern. Continuo afirmando que a final será Bayern x Borussia. Quanto a fase que vive o Barça, pra mim, acabou o encanto com a saída do Guardiola. O time não tem mais aquela consistência e confiança de uns anos atrás. Principalmente com a baixa estatura, sofrendo, consequentemente, muito nas jogadas aéreas. O Real Madri já aprendeu a explorar isso. O Bayern também utilizou isso nos 2 primeiros gols e, depois, botou na roda. Acredito que falte um goleiro decente ao Barcelona, Valdes é muito fraco. Mas, antes de tudo, é preciso ter uma zaga. A atual zaga do Barça é uma mãe. Um Thiago Silva aí já faria uma senhora diferença”.


“Acho que os dois. Messi bichado é a maior prova, pra mim, que o Barcelona depende muito mais dele do que o inverso - como muitos fazem questão de defender. E o Guardiola é muuuuito mais técnico que o Vilanova. Pra mim, já era, estão eliminados. Esse Bayern está muito mais forte que os times das temporadas anteriores (do  4 a 0 para o Barça em 2009 e o que perdeu para o Chelsea em 2012), seja mentalmente, seja taticamente”.


“Bom, como em todo obstáculo, nós temos que nos adaptar para vencermos. O Barça reinou enquanto ninguém se adaptava, enquanto ninguém criava uma tática capaz de sobrepor a tática espanhola. A partir do momento que o Chelsea conseguiu isso, o futebol se reciclou e vai continuar se reciclando. Futebol se ganha com bons jogadores e boas táticas, como em toda batalha. É um ciclo”

É, meus queridos!

A opinião sábia dos amigos só confirma aquilo que eu também penso já faz algum tempo: O Barcelona já não é mais o bicho-papão do mundo do futebol. É claro que ele ainda assusta, e muito, porém, se mostrou não ser imbatível.

Posse de bola é muito importante, porém é preciso fazer coisas produtivas com ela. Não adianta ciscar o jogo todo, prender a redonda, e não produzir. O Bayern não precisou ter 500% de posse de bola para fazer 4 gols. Só precisou ser objetivo enquanto esteve com ela, provando que ser eficiente é melhor do que ser “chato”.

Foto: EFE
Honestamente, não acredito que os alemães percam a vaga. O Barcelona precisa ser impecavelmente perfeito para conseguir sua classificação. É impossível? Não, não é.

Porém, esse time do Bayern não me parece ser amarelão. Eles estão com aquela cara de menino travesso, que vai querer aprontar mesmo com as quase 100 mil pessoas que estarão no Camp Nou na próxima semana.

Pois é. Podemos ter presenciado sim, a queda de mais um império. Não um império tirano, opressor e intimidante. Mas sim do império do encanto, do envolvimento, do “jeito Barcelona de jogar”, que tanto foi aclamado pela mídia esportiva mundial.

É por isso que o futebol é tão fantástico.

Se você assistiu ao jogo, você deve entender o que estou falando.



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O último Samurai

(Foto: Luciano Belford / Futura Press)
A polêmica novela sobre o futuro do zagueiro Dedé parece que, finalmente, teve um desfecho. O jogador vai para o Cruzeiro. O valor da negociação? Especula-se que o Vasco vai receber pouco mais de R$ 14 milhões por 45% dos direitos econômicos do atleta. Para o torcedor vascaíno é um verdadeiro tapa na cara. Já para o torcedor cruzeirense é uma senhora 'benção', pois o sistema defensivo do time mineiro é fraco e necessita urgente de um zagueiro estilo 'xerifão'. 

O torcedor do Vasco perde o último remanescente do time que resgatou a moral do Gigante da Colina e, também, o seu principal ídolo, em atividade. Antes perdesse para um gigante europeu, ou algo do tipo. Mas, não. Perdeu para um concorrente direto na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro. O que essa diretoria do Vasco conseguiu fazer quando reergueu o clube, que estava na Série B, subiu, foi campeão da Copa do Brasil, disputou a Taça Libertadores, é algo inacreditável. O Vasco tinha um elenco pronto, onde só faltavam algumas peças para encaixar no time principal. Mas, agora? Não tem nada! O vascaíno que me perdoe, mas acredito que os lúcidos terão a mesma opinião que a minha: esse time do Vasco é fraquíssimo. 


O dinheiro da negociação do Dedé vai servir para quê? Para trazer alguns bons jogadores? Ou para pagar dívidas? Fico me perguntando como uma diretoria consegue levantar um clube, como essa diretoria fez, e quando parece que tudo caminha para o sucesso, na verdade está indo rumo ao fracasso. O ano do Vasco é tenebroso. Tem um técnico decente, mas é muito difícil o Autuori conseguir tirar leite de pedra, principalmente com o material humano que ele tem à disposição hoje. 


O que preocupa mais ainda é o futuro do cruz-maltino. Será preciso passar por outra reformulação. Nem o ídolo e craque Juninho Pernambucano aguentou permanecer nessa bagunça.


O último Samurai da Colina se foi.  "E agora, quem poderá nos salvar?", Carlos Alberto? Bernardo? Complicado...

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Qualidade não nos falta


Brasil e Bolívia fizeram um jogo amistoso, em homenagem ao jovem Kevin Espada que morreu na partida entre Corinthians e San José, vítima de um sinalizador disparado por um torcedor corintiano. Não estou aqui para desenterrar a polêmica, infelizmente, já esquecida por quase todos.

O técnico Felipão convocou somente jogadores que atuam no Brasil. E mesmo assim, não chamou todos que mereciam estar vestindo a amarelinha, para não prejudicar os clubes que terão rodada de seus respectivos estaduais.

Formou-se uma nova Seleção Brasileira, como estamos acostumados a ver, afinal, mesmo quando é possível  convocar qualquer brasileiro que atue pelo mundo, não temos uma equipe concreta. Enfim, no papel não deixa de ser uma Seleção de qualidade. Na primeira etapa, os brasileiros trucidaram os bolivianos. O placar não foi tão extenso quanto merecia, mas na bola e na vontade, eles saíram para o intervalo com uma atuação digna de aplausos. No segundo, mostraram a mesma atitude dos últimos jogos. O placar justifica, o motivo do amistoso não. Para quem estava em campo, era um teste para mostrar que merecem ser convocados.

Analisando o contexto do Brasil, a acomodação dos jogadores é uma atitude burra. Se é um teste para a Copa das Confederações, por que não aproveita-lo? Muitos que estavam em campo não tem vaga garantida. Se o cenário do jogo pedia e anunciava uma goleada histórica, por que não faze-la?

Prefiro acreditar que o jogador não seja cego, e tenha noção de que o momento da Seleção Brasileira é delicado. Assim sendo, é de suma importância devolver o brilho aos olhos do torcedor quando o assunto envolver uma partida do Brasil. Nada melhor que começar com um adversário mil anos luz inferior. A equipe da Bolívia poderia jogar contra qualquer clube que, se não estivessem na altitude, teriam sérias dificuldades. No primeiro tempo pude ver a vontade, que engloba garra, raça e superação dos jogadores. E esse é o elemento primordial para a ascensão de qualquer equipe.

O Brasil não possui uma equipe ruim, muito pelo contrário, temos jogadores como Neymar, Ronaldinho, Ganso, Hernanes, Paulinho, Réver, Thiago Silva, Marcelo, Júlio César, Ramires... cara, posso dar muitos nomes para vocês, porém sabemos que não é somente isso que define dentro de campo. O pouco tempo que eles tem para pegar entrosamento, a mudança repentina de treinador, a falta de um elenco base nas convocações são fatores que pesam, e muito, nas atuações da equipe. Porém vejo um elemento muito pior para justificar a fase da Seleção: a falta de vontade.

Jogamos contra Itália e Inglaterra como se não representasse absolutamente nada. Como no segundo tempo contra a Bolívia. O medo do Neymar de colocar seu lema 'Ousadia e Alegria' dentro de campo nos jogos com a amarelinha fica estampado em sua face. E a fase de testes para ele já passou. O respeito que as outras Seleções ainda tinham pelo Brasil, se perdeu.

Os jogadores brasileiros vivem um momento diferente. Onde vão precisar provar a cada partida, seja ela com o Haiti, Bolívia, Alemanha, China, Espanha, enfim, que merecem ser respeitados novamente. E isso se constrói passo à passo, partida à partida. O quanto esse segundo tempo contra a Bolívia pode custar caso se repita contra outras Seleções? A solução está no que foi apresentado no primeiro tempo. A alegria de jogar do R10, a vontade de calar a boca dos críticos do Neymar, as grandes jogadas em conjunto.

O que esperar, então?

Só eles podem nos dizer, talento e qualidade nós temos, o que precisamos é de vontade para recuperar o lugar de onde nunca deveríamos ter saído.

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Quem espera, alcança?



     Há tempos acho que a Alemanha tem o melhor elenco do mundo, mas nas duas últimas Eurocopas e Copa do Mundo, a seleção chegou perto da vitória e foi parada pela Itália e, duas vezes, pela Fúria Espanhola, que ganhou os três títulos e é a número um no Ranking da FIFA. Na última Champions League um time alemão também “bateu na trave”: o Bayern de Munique, que conquistou a vice liderança; perdendo a final, em casa, para o Inglês Chelsea.
     Apesar dos quase títulos, a Alemanha é uma superpotência no futebol mundial. Jogando fora de casa, hoje o Bayern ganhou a liga nacional, ao vencer o Frankfurt por 1x0, com um golaço de Bastian Schweinsteiger. Com seis rodadas de antecedência e 20 pontos de vantagem para o segundo colocado, Borussia Dortmund. Com isso, me pergunto: o que esse bom desempenho representa?
      Um time inglês foi campeão na última UCL, mas nessa temporada a Inglaterra está sem expressão. Itália idem. A Espanha ainda é a seleção número um e tem dois grandes times, mas o Barcelona vem perdendo a enorme hegemonia que tinha e o Real é repleto de jogadores estrangeiros. Quanto à Alemanha, os times são conhecidos por valorizarem os jovens atletas do país; assim, quando os times nacionais estão jogando em alto nível, isso reflete na seleção.
    O Bayern tem grandes chances de ganhar a Champions, além dele ainda há o vice da Bundesliga, Borussia D. E o time de Munique tem melhorado seu futebol ao longo dos últimos anos. Com a grande campanha Nacional e jogadores excelentes, pode ser que nada mude na Alemanha; mas, às vésperas da Copa do Mundo, a atenção e as expectativas, certamente, se voltam para os times e para a seleção alemã. Será que agora o país desencanta? Aguardemos.


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O peso do elenco

(Foto: Luciano Belford / Futura Press)
Quando a fase é ruim, nada dá certo. O lema do Vasco atualmente é este. O Gigante da Colina vive um momento extremamente importante. Em termos de elenco, esse é um dos piores que o Alvinegro conseguiu montar nos últimos anos. A única contratação que a diretoria acertou foi na do técnico Paulo Autuori. E é por isso que o momento é importante. As próximas atitudes é que vão definir como vai ser o ano do Vasco. Com o time atual e sem nem um reforço, é 99% de chances de ser rebaixado para a Série B do Brasileiro.

É preciso contratar peças pontuais e organizar a casa. Comandante já tem, e dos bons. Agora falta um exército com alguns líderes qualificados. O que o Vasco almeja, o Botafogo já tem. Peças importantes no elenco titular e um treinador que aos poucos vai conquistando a confiança da torcida. 



O Botafogo, que não tem nada a ver com a crise do Vasco, continua em ascensão. Com a posse de bola, o time demonstra boa qualidade na troca de passes, principalmente num curto espaço de campo. Parece que Oswaldo de Oliveira finalmente encontrou o seu sistema defensivo ideal. A dupla de zaga formada por Bolívar e Dória é consistente. Marcelo Mattos e Gabriel deram maior proteção à defesa alvinegra, com isso, o trio de meio-campistas ofensivos ganha mais liberdade para atacar sem se preocupar em defender. 

A principal carência do Fogão é o ataque. Ainda falta o centro-avante, aquele cara goleador, que sabe se impor perante os zagueiros. O torcedor botafoguense ri, tira onda, mas sabe que Rafael Marques não pode ser titular do Botafogo. Para o Glorioso ainda faltam umas duas peças principais, mas no geral, o time consegue caminhar bem com as próprias pernas. 

Foi nesse cenário de contrastes que Botafogo e Vasco jogaram na noite de hoje. O resultado? Você já deve imaginar.  

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