
A utilização, ou não, de um pivô
no timão acarreta vários riscos e possibilidades. O grande destaque do clube
paulista é seu conjunto defensivo, que nesta edição da libertadores se mostrou
o melhor da competição. Para sua maior eficácia, todos os jogadores precisam
dar uma certa contribuição ao time na marcação, inclusive os atacantes. O pivô
seria um ponto fraco, pois recebe menos responsabilidade para marcar. E no caso
do pivô ser deslocado para também marcar, descaracterizaria esta função e o
jogador não seria mais um pivô. Neste caso, poderia ser um atacante mais veloz,
com melhor qualidade de passes e com uma boa finalização. Neste caso, o jogador
poderia ser considerado um “striker
forward”. Esta é a diferença entre Paolo Guerreiro e Emerson Sheik.
O Chelsea chegou ao mundial,
curiosamente, também por mostrar um “monstruoso” sistema defensivo. Assim como
o Corinthians eliminou o Santos, o Chelsea eliminou o Barcelona (ambos nas
semifinais das competições). Assemelhando seus estilos de jogo, sabemos que o
futebol “moleque” do Santos provou ser realmente moleque contra o organizado e “quadrado”
Barcelona. A equipe mais ofensiva das América foi goleada pela mais ofensiva da
Europa na edição passada do mundial, mas o que acontecera entre a defensividade
apresentada por Corinthians e Chelsea? As chances do brasileiro dessa vez é
maior?

Caso cheguem (Corinthians e
Chelsea) a final do mundial, aposto nas seguintes escalações:
Corinthians: Cassio; Alessandro,
Chicão, Paulo André, Fabio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Douglas; Martines,
Sheik.
Chelsea: Chec; Ivanovic, D. Luiz,
Terry, Cole; Mikel, Lampard, Oscar, Ramires; Torres e Hazard.